quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Parabéns a nós, fotógrafos!

Várias datas e controvérsias acumulam-se sobre que dia é realmente o dia do fotógrafo. 

Algumas teorias marcam o 8 de janeiro por ser por volta desta data, em 1840, que o primeiro daguerreótipo chegou ao Brasil.

Já em 2 de setembro comemoramos o dia do repórter fotográfico. 

Bom que assim comemoro minha profissão/hobby/paixão duas vezes por ano.

Em homenagem ao dia de hoje, coloco uma frase de Henri Cartier-Bresson que sempre me inspira. Sintetiza o clique. Técnica, dom, e a paixão pela imagem:

“Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.” 


E esta fotografia, feita por Bresson em Paris, em 1932, deixa claro como ele levava estas aspas a sério.



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Barulhinho bom (2)


Para quem aprecia aviões, este vídeo é extremamente, absurdamente, insanamente fodástico. 

Pré-orgásmico, até.

Trata-se de um clássico 727 cargueiro da Amerijet operando em Saint Marteen, no aeroporto Princess Juliana. 

As três turbinas Pratt & Whitney urram por cima das cabeças dos sujeitos na praia de Maho, que fica na cabeceira da pista. 

Por favor, antes de apertar o play, altere a resolução para 1080HD. O som e as imagens são formidáveis e merecem ser assistidas em alta definição.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Estou de volta

(Da sucursal em Brasília - DF) Empurrado por uma caixa de e-mails com quase 50.000 leitores questionando o silêncio de mais de um mês no blog, retorno hoje ao Punta Tacco no S.

A parada foi causada por extremos. Até 20 de dezembro, o volume de trabalho no trabalho não me deixou produzir nada além. 

De 20 de dezembro até ontem, tranquilidade total, fui aproveitar minha família. Precisava de um tempo desligado de tudo para curtir minha mulher e meu bebê, que aprende um monte de coisas por dia. Impressionante como o moleque é inteligente.

Acontece que nestes quase 50 dias sem escrever, muita coisa aconteceu. Para tentar tirar o atraso, vou pontuar os momentos mais importantes aqui e depois desmembro os assuntos em posts:

Formula 1

Vettel foi campeão mais uma vez, título mais do que merecido.

Algumas novidades para a temporada que começam em março vão desde os motores turbo, passando pela liberação para que pilotos escolham os números que querem estampar nos carros e, a mais bacana de todas, com a última corrida do ano valendo o dobro dos pontos. Vai ser difícil que alguém seja campeão antecipando com a vitória da última prova valendo 50 pontos.

Carros brasileiros


A última Kombi e um metalúrgico da VW. O carro é um
xodó, mas não cabe mais neste mundo.
Finalmente, 20 anos depois da chegada do airbag e do ABS aos carros nacionais, desde 1º de janeiro nenhuma montadora produz veículos no Brasil sem estes dispositivos básicos de segurança. Ainda aconteceu um lobby de final de ano, na tentativa do governo permitir uma extensão neste prazo. Inexplicavelmente, alguém teve um pouco de bom senso e manteve as datas antes estabelecidas.

Com a medida, deixaram de ser produzidos em 31 de dezembro a Kombi, o Gol Geração 4 e o Fiat Mille. O custo de produção destes carros não os tornaria viáveis com as adaptações necessárias para a instalação dos dispositivos de segurança.

Vai morrer menos gente ao volante e isso é muito bom.

Conheci o Amapá


Rio Amazonas, em Macapá.
Sim, fui a Macapá. Fui a trabalho, foi só um fim de semana, mas tive a oportunidade de conhecer uma cidade muito interessante e de entender o que é o Rio Amazonas. Enorme, muito maior do que os números dos livros de geografia da quarta série conseguem ilustrar.

E em Macapá conheci o Marco Zero. A linha do equador cruza a cidade e este monumento indica por onde passa a linha. Porém, mais interessante que o monumento, é o estádio de futebol que fica ao lado, conhecido por lá como Zerão. No gramado, a linha do meio de campo também é a linha do equador. Assim, durante o jogo, um time posiciona-se no hemisfério sul e o outro no norte. 

Inusitado, no mínimo.


Schumacher

A vida é escrota. Desde criança o sujeito se arriscou em alta velocidade. Sofreu graves acidentes como este do vídeo ao lado, em 1999, quando quebrou as pernas e ficou sem correr por 6 etapas. Aposentou-se na Formula 1 depois de ser sete vezes campeão mundial;  foi correr de moto; voltou para a F1; e agora está em coma induzido por um tombo de esqui que, ao que tudo indica, aconteceu a menos de 20 km/h.

Torço para que ele se recupere. É mito na história da F1 e não merece ter um fim tão bobo. No último dia 3, ele completou 45 anos e o mundo da velocidade torce para que ele faça muitos outros aniversários.

#ForzaSchumi


Aos poucos coloco os assuntos em dia.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ovais não são chatos

(Da sucursal em Brasília-DF) - Seguindo a dica de meu amigo Gabriel Jabur, segue uma lista breve de argumentos que fazem qualquer comentário sobre monotonia de corridas em circuitos ovais serem dizimados.

Este tipo de circuito faz parte da cultura norte-americana. Por lá, são mais de 1.200 ovais de todos os tipos, espalhados pelo país.

E neles, coisas assim acontecem:




No templo sagrado dos ovais, Indianápolis, quatro pilotos trocam freneticamente de posições na disputa pela vitória na etapa da Indy Lights deste ano. No fim das contas, Peter Dempsey, que entrou na reta de chegada em quarto, aproveitou o vácuo dos carros à frente e levou a melhor.
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Cinco voltas de agonia, em uma batalha insana enter Hélio Castroneves e Scott Dixon no oval de Chigago, em 2008. Na volta final, cruzaram a linha de chegada tão próximos um do outro que ninguém conseguiu dizer quem tinha vencido. A loucura era tão grande no autódromo que as equipes dos pilotos comemoravam entre si, simplesmente pela disputa. O resultado oficial foi dado pela câmera que grava a chegada e Castroneves, que tinha largado na última posição, foi informado da vitória enquanto era entrevistado. 
A diferença de tempo entre os dois? 0,0033s

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Na Nascar, o pau quebra. Toques, batidas, quase tudo vale. E nas últimas duas voltas em Darlington, em 2003, Rickey Craven e Kurt Bush praticamente tentam matar um ao outro, levando ao extremo uma disputa que quase acabou em um grave acidente. Os carros passaram pela linha de chegada encostados, com uma nuvem de fumaça subindo formada pelos pneus se esfregando. Melhor para Rickey Crave que ganhou a batalha.


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Aqui, um vídeo épico. O final das 500 milhas de Indianápolis de 2011 foi estúpido. Hildebrand, um novato naquela temporada, viu o primeiro lugar cair em seu colo na última volta, quando vários pilotos que estavam à sua frente pararam por falta de combustível. Sei lá que diabos o garoto fez, se se empolgou, se tremeu nas bases, mas o resultado é bizarro. Na última curva, alguns metros distante de ser vitorioso na pista mais famosa do automobilismo mundial, Hildebrand erra e bate. Cruza a reta em segundo lugar, se esfregando muro afora e assiste de camarote a vitória de Dan Wheldon.


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Para fechar, uma bizarrice. O colombiano Juan Pablo Montoya, famoso pelo ímpeto suicida, esqueceu-se de que a pista estava em bandeira amarela e não aliviou o pé, na etapa de Daytona da Nascar de 2012. Em alta velocidade, assustou-se ao ver uma picape de serviço, daquelas que têm em suas caçambas turbinas a jato que assopram para limpar a pista. Montoya perdeu o controle do carro e atropelou a viatura. Uma bola de fogo subiu imediatamente. Por sorte e intervenção divina, nem o motorista do caminhão nem Montoya se feriram.



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O trânsito que mata

(Da sucursal em Brasília-DF) - Sou chato e critico a quem acho que devo criticar, atitude que não me impede de elogiar quando vejo boas ações.

O Denatran e o Ministério das Cidades lançaram uma nova campanha de conscientização aos cidadãos alertando da necessidade de maior cuidado ao ser parte do trânsito.

Vi na TV uma das peças da ação. Um vídeo, que mostra cenas reais de uma mulher comum acompanhando um resgate de uma vítima de atropelamento.

O vídeo é forte, mostra o desenrolar do atendimento no hospital e termina com a morte da vítima.

Ao final, a mulher chora, chocada.



O sujeito atropelado vai entrar para a estúpida estatística de mortes no trânsito no Brasil. Em 2010, quase 43 mil pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é absurdo, surreal.

Causas? É óbvio que nossa estrutura viária é grande culpada nesse número, mas a falta de educação e de consciência dos cidadãos ao conviverem nas ruas mata muito, também.

E por isso dou apoio a campanhas pesadas assim. Já vi anúncios feitos em outros países que chocam muito pelo nível de realidade que apresentam. E faz sentido que se choque, já que nem sempre quem convive no trânsito se lembra do quão frágil são as pessoas diante dos veículos, todos feitos de aço e pesando mais de uma tonelada.

A campanha tem um site, é o www.paradapelavida.com.br

O recado que fica é o de responsabilidade e cuidado ao botar o pé na rua, não importando a forma como você se desloca. Cuide-se para não se matar e não faça merda para não matar a ninguém.

Vettel, de novo

Se Vettel não mudasse de capacete a cada vitória, 
pareceria que repito a mesma foto todas as semanas.
Foto:BBC
(Da sucursal em Samambaia - DF) - Corridinha sem graça a de ontem. Um gênio plantou uma pirambeira no final da reta e complicou as tentativas de ultrapassagem.

No resto da pista, que é muito bonita, as sequências de curvas complicam as disputas.

O resultado foi o de sempre: Vettel pole, levou mais uma. Ganhou pilotando quase que em um passeio de domingo, sem ser incomodado por ninguém. Fechou o fim de semana com um hat-trick: pole, melhor volta e vitória. Deve ter sido monótono para ele, até. 

Atrás de Vettel, algumas brigas por posições, uma pancada de Adrian Sutil que forçou a entrada do safety car e uma bela disputa entre Alonso e Hulkenberg pela 5ª posição nas últimas voltas.

Massa foi tão insosso no Texas que deixou a sensação de não ter comparecido a este fim de semana em Austin. Desde os primeiros treinos o brasileiro não conseguiu fazer o carro ter desempenho decente e terminou a prova em 12º. Alonso foi um tanto mais competente e arrastou a Ferrari dele ao 5º lugar.

Destaque positivo para Grosjean. Tocada limpa, firme e colocou a Lotus no pódio, em 2º lugar. Bom demais para a equipe que tenta catar os cacos da saída repentina de Raikkonen, que usou a cirurgia na coluna como muleta para não precisar correr no Texas e no Brasil.

E foi só, a corrida foi chata mesmo.

Fim de prova, assim:

1) Sebastian Vettel (ALE/RBR), 56 voltas em 1h39m17s148
2) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 6s2
3) Mark Webber (AUS/RBR) + 8s3
4) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 27s3
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 29s5
6) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 30s4
7) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 46s6
8) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 54s5
9) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 59s1
10) Jenson Button (ING/McLaren) + 1m17s2
11) Daniel Ricciardo (AUS/STR) + 1m21s0
12) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 1m26s9
13) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1m31s7
14) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) + 1m35s0
15) Paul Di Resta (ESC/Force India) + 1m36s8
16) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) + 1m44s5*
17) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1 volta
18) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 1 volta
19) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) + 1 volta
20) Charles Pic (FRA/Caterham) + 1 volta
21) Max Chilton (ING/Marussia) + 1 volta
22) Adrian Sutil (ALE/Force India), acertou o muro na 1ª volta e não terminou a prova.

* Jean-Eric Vergne (STR) correu uma boa prova e chegou em 12º, mas fez merda na disputa com Gutiérrez e tomou 20s de punição no seu tempo final. Caiu para 16º no fim das contas.

Melhor volta...: Sebastian Vettel (ALE/RBR), 1m39s856, na 54ª volta.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Poeira, cavalos, bois, e um carro de F1


(Da sucursal em Samambaia- DF) -  A Formula 1 corre nos Estados Unidos neste fim de semana. A pista é até bonitinha.

A Red Bull fez um vídeo promocional por lá, enquanto o circuito estava em obras.

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P.S.: Por favor, assista em HD!

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...