sexta-feira, 30 de maio de 2014

O Tourist Trophy da Ilha de Man

Cena sem noção no Tourist Trophy da Ilha de Man. 
(Da sucursal em Brasília-DF) – No meio do Mar da Irlanda um pedaço de terra de 572 km²  é sede da corrida de motocicletas  mais insana do planeta.

O lugar é a Ilha de Man, parte de um arquipélago britânico a noroeste da Europa. A corrida é o Tourist Trophy da Ilha de Man, ou apenas TT de Man.

É uma das corridas mais antigas do mundo, acontece desde 1907 e fez parte do Mundial de Motovelocidade entre 1949 e 1976, quando os pilotos decidiram boicotar a prova por considerarem o traçado da prova inseguro demais.

Sim, em 1976, quando as exigências de segurança nos esportes a motor eram muito pequenas, o circuito Snaefell Mountain, da Ilha de Man, já era considerado perigoso.

Grave acidente de Michael Charnock
no TT de 2009. O piloto sobreviveu.
Até a prova do ano passado, já haviam morrido 254 pessoas durante a prova. Foram 248 pilotos, cinco fiscais de pista, e três espectadores.

Entendeu o tamanho da loucura?

E não ache que essas mortes aconteciam em um passado obscuro e já esquecido. No ano passado o piloto japonês Yoshinari Matsushita perdeu a vida. Em 2011 e em 2012, cinco pilotos morreram no traçado.

E o que faz esses sujeitos arriscarem as vidas assim?

O brasileiro Rafael Paschoalin. 
Imagino que seja mesma adrenalina que leva alguém a saltar de paraquedas, a pular de bungee jump ou a escalar até o cume do Monte Everest. Alíás, em tentativas de chegarem ao topo do Everest, 212 pessoas já perderam a vida. Menos gente que no TT de Man.

No ano passado o Brasil teve um piloto participando da prova. Foi Rafael Paschoalin, que competiu em três categorias, conseguindo completar a prova apenas em uma delas, na 49ª posição.

Para 2014, Paschoalin corre em Man nas mesmas três categorias do ano passado – Superbike, Senior e Superstock – em todas com uma Honda CBR 1000RR.

O TT de Man acontece nesta e na próxima semana, com provas durante de amanhã até a próxima sexta-feira:
Sim, existe uma categoria de sidecars no TT.

31 de maio – sábado: 
prova da Superbike e primeira prova da Sidecar

2 de junho – segunda-feira: 
abre da Supersport

3 de junho - terça-feira:
prova da Supersport

4 de junho – quarta-feira: 
2ª prova da Superstock e 2ª prova da Sidecar
abre da Zero Challenge

6 de junho – sexta-feira: 
provas da TT Lightweight e TT Senior

Assista a estes vídeos e entenda o drama que é o Tourist Trophy da Ilha de Man:



E uma volta completa, em câmera on-board e com som ambiente de Michael Dunlop no TT. Tenso:

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Indy 500 - Helio não levou por 0,06s

(Da sucursal em Brasília-DF) - Helio Castroneves, brasileiro piloto da Penske na Indy, não ganhou as 500 Milhas de Indianápolis de ontem por pífios 0,06s.

A foto abaixo diz tudo.

Helio cruzando a linha de chegada
da Indy 500 colado em Ryan Hunter-Reay
Uma pena.

A estratégia do brasileiro foi muito boa e o manteve entre os cinco primeiros durante toda a prova. No jogo final de trocas de posição, Hunter-Reay tomou a liderança na penúltima volta e conseguiu manter-se à frente até a bandeirada.

Tony Kanaan, que venceu a prova no ano passado, ficou sem combustível e perdeu 18 voltas parado nos boxes, enquanto os mecânicos da Ganassi tentavam fazer o carro funcionar novamente. Voltou à prova já sem condições de lutar pela vitória e terminou em 26º.

Nas arquibancadas do autódromo estava o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Reuniu-se com o presidente da Indy Car, Mark Miles, parece que para acertar detalhes da prova que está sendo programada para Brasília no ano que vem.

Existe uma previsão de que serão gastos R$ 150 milhões na reforma do autódromo Nelson Piquet. Como disse em minha coluna no Drive Brazil, em 25 de março, não acho que haja tempo para que todas as reformas sejam feitas para recebermos a corrida já no ano que vem.

Mas, se conseguirem, ótimo.

Fechando, foi estranho não ouvir Luciano do Valle narrando as 500 Milhas.

Fez falta.

domingo, 25 de maio de 2014

Mônaco - Rosberg e Hamilton = Senna e Prost?

Rosberg: vitória reconquista da liderança do
mundial de pilotos. (Foto:AP)
(Da sucursal em Samambaia - DF) - Rosberg, Hamilton e Mercedes. Não fogem daí os títulos mundiais de 2014.

E, apesar de todo o movimento acontecer dentro da mesma equipe, o campeonato pega fogo, com mais combustível e chamas do que no do ano passado, quando Sebastian Vettel dominou a temporada.

A rivalidade entre os titulares da Mercedes cresce prova a prova. Rosberg e Hamilton são dois pilotos rápidos, jovens e sagazes pelo título. Estes ingredientes estão tomando corpo na receita, que na classificação de sábado apresentou um dos pratos.

No Q3, última fase do treino classificatório, Rosberg marcou o tempo da pole position e, na volta seguinte, "errou" na Mirabeau, deixando o carro em posição perigosa. A parada do alemão obrigou a direção de prova a aplicar o aviso de bandeira amarela, fazendo Hamilton que estava em volta rápida tirar o pé.

O "erro" de Nico foi comparado a manobras suspeitas como a de Schumacher em 2006, também em
Mônaco, que parou o carro no meio da pista, forçando uma bandeira vermelha e tirando as chances de Fernando Alonso de superá-lo na disputa pela pole.

O clima na Mercedes está pesado ao ponto de comparações aos tempos de Senna e Prost na McLaren, quando os pilotos não se olhavam, não se falavam, e se matavam em pista.

Na batalha de hoje, Nico Rosberg se deu bem. Largar em primeiro em Mônaco quer dizer 90% de uma vitória. Rosberg largou bem, administrou com a posição e foi ajudado por um problema de Hamilton, que no final da prova estava com algo o incomodando em um dos olhos.

A Mercedes mantém-se absoluta em 2014. Os alemães venceram todas as corridas do ano.

Rosberg, com o resultado, retoma a liderança do campeonato com 122 pontos, apenas quatro a frente do colega de equipe, Hamilton.

No resto do grid, a Red Bull realmente evoluiu, apesar da quebra de motor de Vettel que o tirou da prova. Ricciardo pressionou Hamilton nas últimas voltas e tinha chances de superar o piloto da Mercedes se a corrida tivesse mais umas cinco voltas.

A Marussia, com Jules Bianchi, conseguiu marcar pontos pela primeira vez desde a estréia do time na F1 em 2010. É legal ver um time pequeno conseguindo colocar um carro entre os dez melhores.

E Massa?

O treino de ontem foi desanimador para Felipe. No Q2, foi vítima da barbeiragem de Marcus Ericsson, da Caterham. O sueco vinha em volta rápida e acertou o carro de Massa, que tomou a linha de fora do traçado abrindo espaço para os carros em volta rápida. Mesmo assim o jovem Marcus bateu em Massa.

Ericsson pediu desculpas e assumiu o erro da batida, mas o prejuízo já estava consumado para Massa, que não pode participar do Q3 e foi obrigado a largar em 16º. Partir de tão atrás em Mônaco é péssimo e normalmente significa mal resultado na corrida, uma vez que é mais fácil uma obra da Copa do Mundo respeitar orçamento do que um piloto fazer uma ultrapassagem em Mônaco.

Pelo menos desta vez Valtteri Bottas também largou mal, em 13º, tornando as coisas menos constrangedoras para Massa.

O quadro da corrida era ruim para Felipe, mas parece que hoje a sorte estava um pouco menos distante do brasileiro, finalmente.

Bandeiras amarelas, safety-car na pista, acidentes e alguns carros quebrando, incluindo o de Bottas, que ficou sem motor a 23 voltas do final. O resultado de Felipe só não foi melhor porque a estratégia de paradas nos boxes não o ajudou.

Com o sétimo lugar de Massa e o abandono de Bottas, o brasileiro conseguiu aproximar-se do companheiro de equipe. Agora, a distância entre os dois na tabela do mundial é de sete pontos, com 24 pontos para Massa e 31 para Bottas.

A próxima corrida é no Canadá, em oito de junho.

E, para fechar, os dois pilotos da Sauber se ferraram com capacetes pintados por Romero Brito. Ambos abandonaram.

Vou ali para a segunda etapa do dia, a Indy 500 que a Band transmite ao vivo a partir das 12h.

Os capacetes do domingo

(Da sucursal em Brasília-DF) - É uma tradição dos pilotos irem para o GP de Mônaco e para as 500 Milhas de Indianápolis com pinturas especiais nos capacetes.

Para facilitar a identificação da galera em pista, preparei um guia rápido com as pinturas para as 500 Milhas e o GP de Mônaco de hoje.

Nas 500 Milhas, Simon Pagenaud usará as cores do capacete de Ayrton Senna em uma homenagem
no ano em que a morte de Senna completa 20 anos.

Na Formula 1, Valtteri Bottas, companheiro de Massa na Williams, faz homenagem ao Principado...
... assim como Sergio Perez.

O sueco Marcus Ericsson, da Caterham, faz homenagem a seu compatriota Ronnie Perterson,
que venceu em Mônaco em 1974.

Sebastian Vettel vai para a pista com este casco, que imita uma armadura medieval.
Daniel Ricciardo presta homenagem ao piloto Jack Brabham,
tricampeão mundial de F1, que morreu na última segunda-feira.
E os pilotos da Sauber Esteban Gutierrez e ...
... Adrian Sutil vão usar pinturas de Romero Brito.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Agenda do fim de semana

Sem dúvidas, este sempre é o fim de semana mais bacana do ano. Toda temporada é assim: 500 Milhas de Indianápolis e GP de Mônaco de F1 dividindo o mesmo domingo.

Mas, neste fim de semana especial tem muitas outras categorias correndo. Gele bem a cerveja e acompanhe todas as corridas do fim de semana com o calendário do Punta Tacco no S!

Todos os horários estão no fuso brasileiro!

GP de Mônaco de 1929. A prova é mais antiga que a F1.
Formula 1
Grande Prêmio de Mônaco - Circuito de Rua de Monte Carlo - Mônaco

Treino livre 3 - sábado (24/5), 6h, ao vivo no SporTv
Treino Classificatório - sábado (24/5), 9h, ao vivo pela Globo
Corrida - domingo (25/5/), 9h, também ao vivo na Globo



Formula Indy
500 Milhas de Indianápolis - Indianapolis Motor Speedway - Indianapolis/Indiana - EUA
A primeira 500 Milhas de Indianápolis aconteceu em 1911.

Corrida - domingo (25/5), 12h, ao vivo pela Band

GP2
Grande Prêmio de Mônaco - Circuito de Rua de Monte Carlo - Mônaco

Corrida 2 - sábado (24/5), 11h10, com transmissão ao vivo pelo SporTv

WTCC
Corrida da Áustria - Autódromo de Salzburgring - Salzburg - Áustria

Corrida 1 - domingo (25/5), 5h
Corrida 2 - domingo (25/5), 8h45

Blancpain GT Series - Endurance Series
Corrida de Silverstone - Inglaterra

Corrida - domingo (25/5), 10h55 hs

Nascar Sprint Cup Series
Coca-Cola 600 Charlotte Motor Speedway - Charlotte/Carolina do Norte

Corrida - domingo (25/5), 18h55, ao vivo no FoxSports 2

Nascar Nationwide Series
History 300 - Charlotte Motor Speedway - Charlotte/Carolina do Norte.

Corrida -sábado (24/5), 15h45, ao vivo no FoxSports

Mundial de Superbike
Etapa da Inglaterra - Circuito de Donington Park - Leicestershire - Inglaterra

Corrida 1 - domingo (25/5), 8h
Corrida 1 - domingo (25/5), 11h - ambas provas transmitidas pela ESPN+

Campeonato de Kart dos Amigos
Quarta Etapa - Carrera Kart - Parque da Cidade - Brasília - Brasil

Corrida - domingo (25/5), 18h - transmissão da CNN, CBN, CBS, BBC, FoxSports, SporTv, Whatsapp e mais outros 4 meios de comunicação a sua escolha.

*colaborou Leonardo Simões

A babaquice anti-Barrichello

Erguido por Coulthard e Hakkinen e
humilhado pelos brasileiros
(Da sucursal em Brasília-DF) - Ouvi na CBN na manhã de hoje o programa Hora de Expediente, apresentado pelo ator Dan Stulbach, o economista Luiz Gustavo Medina e o escritor José Godoy.

Gosto bastante do programa noturno de sexta-feira que esses três fazem, o Fim de Expediente, o que não quer dizer que ache tudo o que eles dizem bacana ou engraçado.

O tema do programinha de 7 minutos da manhã de hoje foi puxado por Dan Stulbach, que trouxe a piada bobinha de Rubens Barrichello x tartarugas.

Segundo Stulbach, hoje é Dia Mundial da Tartaruga e aniversário de Rubens Barrichello. E, para entrar no certame das piadas batidas e sem muito argumento, o ator conectou os dois eventos e os três apresentadores fartaram-se na lida de malhar ao Rubens.

Mas, fora do senso comum e atendo-se aos números, Rubens merece ser comparado a tal da tartaruga?

- 326 corridas, 19 temporadas - alguém lento ou ruim largaria tantas vezes em um esporte seletivo e extremamente exigente como é a Formula 1? É importante também considerar que, apesar dos anos ruins em uma Honda e Williams decadentes, Barrichello nunca correu em times inexpressivos.

- 11 vitórias - Barrichello venceu três corridas a menos que Emerson Fittipaldi na F1, que ganhou 14 provas. Venceu mais vezes que mitos mundiais como René Arnoux, Jacky Ickx e Jochen Rindt. Com 11 vitórias, Rubens empata com o campeão mundial de 1996, Jacque Villeneuve. Está longe, sem hipocrisia, dos grandes campeões como Prost e Senna, com 51 e 41 vitórias respectivamente, mas merece respeito;

- 68 pódios - Esteve entre os 3 primeiros por 68 vezes em 326 corridas. A média é de um pódio a cada 4,7 corridas. Senna e Schumacher foram ao pódio a cada 2 corridas. Um foi tri e o outro heptacampeão mundial. É o sexto piloto a mais subir ao pódio na história da F1;

- 658 pontos - Não quer dizer muita coisa, uma vez que a lógica da pontuação mudou diversas vezes nos últimos anos, mas em 140 corridas, Barrichello marcou pontos. É o terceiro piloto da história a terminar mais provas na zona de pontuação, atrás apenas de Alonso e Schumacher;

- 14 poles positions - Largaram também 14 vezes na frente Ronnie Peterson, Alberto Ascari e James Hunt. Jenson Button, campeão mundial em 2009 pela Brawn largou 8 vezes em 1º;

- 17 voltas mais rápidas - Senna fez 19 voltas mais rápidas, Piquet somou 23. Lewis Hamilton e Jenson Button, ambos campeões mundias atuais, fizeram 14 e oito voltas rápidas, respectivamente.

Qualquer análise fria destes números coloca Rubens Barrichello em um patamar diferenciado em qualquer discussão sobre qualidade ou competitividade de pilotos na Formula 1. Por isso, é, até hoje, respeitado na Formula 1 por jornalistas esportivos mundo afora e sustenta fã clubes em vários países, mesmo depois da saída dele da F1.

E qual motivo leva Barrichello a ser tão desrespeitado no Brasil?

A falta de informação, de um povo que compra histórias sem questioná-las.

Sempre que entro em debates sobre Barrichello, os argumentos daqueles que o ridicularizam são os mesmos, construídos por programas de humor como o Casseta e Planeta, que adorava sacanear o piloto.É o mesmo mal que engole a geração atual, com pouco conhecimento e excesso de opinião.

Outro motivo recai nas escolhas de Rubens, que teve a oportunidade de fechar com a McLaren em 2002, mas que preferiu assinar com a Ferrari.

Por lá, teve como companheiro Michael Schumacher, piloto que está em um nível de raro, de sujeitos que
surgem de tempos em tempos e que tinha a equipe Ferrari toda para si.

A Ferrari construía o carro para o alemão na parceria mais vitoriosa da história da F1.

Barrichello, dividindo espaço com Michael, estava atado e sem opções, a não ser cumprir seu papel de escudeiro.

Podem até acusar Barrichello de ter aceitado a condição de segundo piloto, mas com o quadro da F1 da época, ele não seria campeão em equipe alguma. Schumacher tinha a Ferrari nas mãos e dominou os mundiais de 2000 a 2004, sendo campeão consecutivo.

Em 2010, na Hungria, Schumacher jogou sujo contra
Rubens, apertando o brasileiro contra o muro:
carros iguais, resultados diferentes?
De aí até 2011 Barrichello já não teve mais um carro vencedor nas mãos, a não ser em 2009 quando perdeu sua única chance de ser campeão mundial pela Brawn, quando seu companheiro de equipe, Jenson Button, encontrou o melhor acerto do carro antes de Rubens e garantiu-se vitorioso daquela temporada.

Rubens é um piloto normal, com vitórias e erros. Galgou espaço na F1 e se sustentou ali por quase 20 anos e por isso merece respeito. Não tem perfil de campeão, não teve a gana, a garra de um campeão, mas fez sua parte no esporte de elite mais seletivo do mundo.

Se existe alguém que talvez possa chamar Rubens de tartaruga, esse sujeito é Michael Schumacher. Porém, apesar das brincadeiras e alfinetadas trocadas entre os dois, Michael sempre respeitou o colega. Em 2006, quando o inteligentíssimo programa Pânico na TV entregou em uma entrevista coletiva uma tartaruga de brinquedo a Schumacher, incitando uma comparação do bicho com Barrichello, Schumacher brincou e disse:

"A verdade é que o Rubens sempre foi um bom companheiro para mim e, no final das contas, nos demos bem".

Schumacher sabe que deve a Rubens grande parte de seus títulos. E se o maior campeão da história da F1 respeita Barrichello, não sou quem vou fazer o contrário.

Para fechar o post, um vídeo da primeira vitória de Rubens Barrichello na F1, em Hockenhein, no ano 2000.

Naquele dia Rubens largou em 18º.

E venceu.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Mônaco 1982 - O fim de prova mais bizarro da história da F1

Coluna nova lá no Drive Brazil. Nesta, trato da confusão que foi a chegada do Grande Prêmio de Mônaco
de 1982, que teve 5 líderes nas duas voltas finais.

"Patrese, com a festa quase garantida, dá uma bela bobeira. Erra na saída da curva Mirabeau e roda no Grande Hotel, ficando ao contrário para o fluxo. Assiste a Ferrari de Didier Pironi cruzar elegantemente à sua frente, sem poder fazer nada, sendo obrigado a esperar até que o fluxo de carros cesse para retornar à pista.

Mas, a alegria de Pironi durou alguns metros. No túnel a Ferrari do francês ficou sem combustível e parou.

Naquele momento, ninguém mais sabia quem era o líder da bagaça."

A história completa você lê clicando aqui, com o vídeo da chegada narrada por Murray Walker.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...