quarta-feira, 30 de abril de 2014

Apurado instinto suicida

(Da sucursal em Brasília-DF) – Hoje fui testemunha de um acidente de trânsito.

Para quem conhece Taguatinga, a situação aconteceu logo depois da Boca da Mata, aquela via que liga Samambaia a Taguatinga Sul, na QSE 22.

O trânsito ali pela manhã é terrível. A via é muito estreita, o fluxo de carros é enorme e, para piorar, desde quando refizeram o asfalto da rua, em fevereiro, deixaram a pista sem nenhuma sinalização. O asfalto ficou até bom, mas sem sinalização o fluxo vira uma grande porcaria. 

Íamos minha mulher e eu no carro, acompanhando a procissão do engarrafamento. Quando cheguei a um cruzamento, deixei a passagem livre para permitir que os carros pudessem acessar a quadra e a pista principal.

Vindo da quadra, um motorista em uma Santana Quantum posicionou-se para entrar na pista em que estou, porém no sentido contrário.  Ele encontrou espaço no fluxo e acelerou, cruzando à minha frente.

Vou dar uma quebra aqui e tentar entender um ponto: amigos motociclistas, que bosta alguns colegas de vocês têm de achar que são imortais, infalíveis, ou que, sei lá por que diabos, têm prioridade sobre todos os outros veículos nas ruas?

A Quantum vinha de onde está o carro vermelho. Eu estava
onde está o carro preto. E no cruzamento, a moto bateu ao
tentar ultrapassar o engarrafamento.
Um motociclista, destes com este complexo de prioridade, resolveu que aquele seria o momento para cortar o trânsito parado sem precisar se importar com o resto do mundo, que, na cabeça dele, deveria parar para ele passar.

Obviamente o motoqueiro não deu uma maneirada ao passar pelo cruzamento. Eu, dentro do meu carro, com toda a segurança que um automóvel tem, penso mil vezes antes de tomar qualquer atitude. Confiro o retrovisor antes de frear, olho para os lados antes de cruzar faixas, entre outras ações que reduzem riscos de acidentes. Mas, o sujeito trepado em uma moto, que tem como parachoque a testa do piloto, não se preocupa com detalhes assim.

No Brasil se existem leis que funcionam são as da física. E ela foi cruel com o motoqueiro. Ao passar por mim, deu de testa com a Santana Quantum. O motoqueiro tentou frear, mas acabou batendo. Voou, bateu no parabrisas e rolou até o chão. 

Como a rua ali é muito estreita, o motoqueiro teve sorte de não ter sido atropelado por outros carros. Saiu pulando em um pé só e deitou-se na calçada. Acho que quebrou a perna e provavelmente machucou as costas, porque o vidro dianteiro da Quantum estava trincado.

Em um primeiro momento até comentei com minha mulher que achava que a culpa era do motorista do carro. Mas ela me alertou sobre o cenário e, realmente, ultrapassar ali era de uma falta de noção ímpar. 

Como não tinha muito o que fazer, dei uma primeira assistência e fui-me embora. No caminho, na EPTG, vim observando as motos dividindo espaço no corredor com os carros, ônibus, caminhões, todos em alta velocidade em um trânsito muito carregado.

E aí, veio a pergunta mais uma vez: que bosta esses caras têm na cabeça, meu Deus do céu? Será que não é óbvio que se algum daqueles motoristas cometer um erro, quem vai decolar da moto, esfolar-se no asfalto, ser atropelado, é o motociclista e não o motorista?

Entendo que muitos motoristas são irresponsáveis e que expõem motociclistas ao risco, mas não entra na minha cabeça a falta de extinto de autopreservação de quem pilota as motos. Não é melhor evitar o risco a morrer?

Motociclistas, a palavra é de vocês.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Drive Brazil - Os rebocadores de aviões nos aeroportos

(Da sucursal em Brasília-DF) - Sempre que vou ao aeroporto, fico observando os carrinhos fazem o push-back dos aviões. Pequenos, os caminhõezinhos não refugam e empurram e puxam tudo o que avião que aparece pela frente.

O pessoal do Drive Brazil fez uma matéria muito bacana, mostrando um a um os carros de apoio que são fundamentais na logística do aeroporto internacional de Brasília.

A matéria completa você lê clicando aqui.

O rebocador TA-4206 T manobrando um Boeing 737-800, Foto: Gabriel Jabur/Drive Brazil

Senna, 20 anos sem o gênio (5)

(Da sucursal em Brasília-DF) - A imagem é emocionante.

De título Formula-Alone, a tela pintada pelo artista lituano Oleg Konin faz a mente ir longe.

E se Ayrton Senna tivesse se levantado do carro depois do acidente em Ímola...



Oleg vende impressões desta tela. Os interessados podem acessar este link aqui.

Senna, 20 anos sem o gênio (4)

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Amanhã fazem 20 anos que Ayrton Senna morreu na bizarra, estranha, inexplicável etapa de San Marino da Formula 1 em 1994.

Encontrei no YouTube o vídeo da corrida completa. Para evitar as ferramentas que barram vídeos não oficiais da F1 no YouTube, o sujeito editou o vídeo com um efeito que atrapalha a visão, mas que não impede acompanhar a corrida.

A corrida que não deveria ter acontecido.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Campeonato de kart (1)

Theo de capacete e a câmera de enfeite:
a merdinha chinesa não conseguiu filmar no escuro
(Da sucursal em Brasília-DF) – Domingo foi dia de kart.

Antes de sair de casa, enquanto pendurava no capacete a câmera xingling que comprei, o Theo acabou vestindo o casco. 

Calma filho, tua hora tá quase chegando.

Uma vez por mês participo de um campeonato, a convite de um amigo que sabe que sou fissurado pela brincadeira e que já corria faz algum tempo com um grupo de kartistas.

A galera, aliás, toca muito bem. Conto ali uns 10, 12 caras que andam mais ou menos no mesmo ritmo e fazem cada minuto ao volante valer a pena.

As corridas acontecem no último domingo do mês, no Carrera, no Parque da Cidade. A última foi a terceira prova, a primeira com pista seca. Na primeira e na segunda etapas largamos com chuva, o que fez as corridas perigosas e imprevisíveis. 

Em fevereiro, na abertura da temporada, larguei no fim do grid e errei muito na corrida. Me precipitei e rodei algumas vezes, prejudicando demais o resultado. Acabei em 9º, na zona de pontuação mas frustado com os erros bobos.

Em março, na segunda corrida, fui para o kart com a cabeça mais tranquila. Procurei me concentrar mais e errar menos. O resultado foi bem melhor. Cheguei em 5º. Fiz uma corrida muito limpa e bacana, com um pega de cinco, seis voltas com o Renato Assis, se não me engano.

No domingo a coisa prometia. Mais consciente e com pista seca, coloquei em mente que faria uma corrida sem erros imbecis.

O grid de largada no nosso campeonato é feito com a inversão da ordem de classificação no campeonato. Assim, larguei em 11º, bem no meio da turma, pelo lado de dentro do traçado.

Quem conhece o Carrera sabe que a pista é estreita. A primeira curva é um grampo, que complica qualquer tentativa de superá-la sem tocar em algum outro carro. Minha estratégia era tentar ganhar o 10º lugar me mantendo por dentro na curva um e, na sequência, me posicionar por fora na curva dois para ganhar algumas posições na tomada da curva três.

Mas, meu planejamento foi para o espaço quando a luz verde acendeu.

Os pilotos que estavam em 9º e 10º largaram mal. Acabei me metendo na brecha que eles deixaram e quando vi, estava por fora na curva um. Totalmente o oposto do que havia planejado.

Aproveitei e abri bastante a curva, para evitar toques. Consegui tracionar bem para e entrei forte na curva três, já brigando pelo quinto e sexto lugar. Fato é que, para minha surpresa, eu já era quarto colocado na reta oposta.

Vim brigando por posições e cruzei a reta no encalço do terceiro colocado. Estávamos os quatro em um ritmo muito forte.

Na terceira volta fiz mágica. Superei o segundo e o terceiro colocados e cheguei a assumir a ponta por alguns momentos, mas o Felipe se posicionou melhor por dentro na chicane que dá acesso a reta dos boxes e voltou ao primeiro lugar.

Aí, na quarta volta, cometi o erro que matou minha corrida. Entrei fechado demais na curva um. O kart acertou um buraco, eu perdi o controle e fui parar nos pneus do outro lado da pista. Preso na barreira de proteção, vi todos os carros passarem por mim, sem pena. 

Para piorar, um dos pilotos não conseguiu parar a tempo e bateu com muita força na minha lateral direita. Sim, está doendo até agora.

Voltei em 15º, a última posição, e comecei a remar. 

Me concentrei, não cometi erros, e fui me recuperando. Nas últimas cinco voltas, em 7º (eu acho) alcancei um pelotão de quatro carros e me posicionei para tentar ultrapassá-los.

Aí uma confusão dos fiscais de pista matou meu fim de prova.

Quando um fiscal agita a bandeira azul, ele quer te dizer que você é um retardatário e que é para você dar passagem ao carro que vem atrás.

O problema é que na minha frente eu enxerguei retardatários que eu tinha direito de ultrapassar. Mas a falta de objetividade dos fiscais não deixou ao piloto à minha frente que ele percebesse que precisava abrir.

E não me fez perceber que atrás de mim estava o líder.

Como eu não sabia que o primeiro colocado era quem estava em meu encalço, fui ultrapassando os que conseguia e me defendendo da ultrapassagem dele.

Puto, o líder me deu um totó. Mais uma vez, meu kart na contramão.

Desta vez, consegui voltar mais rapidamente e me posicionei bem, logo atrás do Carlos Togo, líder do campeonato.

No fim das contas, terminei em 7º.

Depois da prova, devido ao grande número de cacetadas, totós e ultrapassagens utilizando o kart adversário como apoio, teve reunião para um paga geral.

Vamos ver no mês que vem se a conversa surtiu efeito.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bons velhos tempos que não vivi

(Da sucursal em Brasília-DF) - Nos meus arquivos, uma linda foto que encontrei no acervo do Arquivo Público do Distrito Federal.

O local é entre o Conic e o Setor Comercial Sul, em frente ao Hotel Nacional. 

Os carros, um Gordini, seguido de um Belcar e um Fusca.

O evento? Acho que uma prova de 1000 milhas de Brasilia.

Alguém tem mais informações por aí?

Smart é o caralho!

(Da sucursal em Brasilia-DF) - Ah, as redes sociais... aparece cada coisa nas timelines que não me aguento.

Acabou de pipocar na minha linha do tempo um anúncio de venda de um Smart FourTwo Coupé Turbo, 2010/11.

Até aí, nada de excepcional, mesmo se tratando de um Smart. O carrinho já tem alguns anos de Brasil, mas ainda faz pescoços virarem quando passa.

O que me fez publicar isso no blog foi a criatividade do dono do carro ao anunciar o Smart. 

Mateus, tomara que meu post o ajude a vender o Zé Pequeno mais rápido.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...