Pular para o conteúdo principal

3.0 V6 1984

Hoje é dia de ficar mais velho, porém com algo de diferente no calendário. Deixo para trás a casa dos 20 e assumo uma nova dezena na vida.

Agora tenho 30 anos, muito bem vividos.

Por ser um gearhead inveterado, o mundo dos motores começou a me homenagear desde ontem. Caiu no meu colo uma Alfa 164 1994 3.0, para dar uma voltinha. Um tesão de carro, muito forte, arisco e com um grande defeito: não era meu.

O Troller não me deixou esquecer
que agora sou um 3.0.
Hoje, preso no trânsito, um Troller T4 estampava na minha cara o 3.0 do motor diesel que empurra o  jipinho cearense.

Sim, desde ontem o mundo dos motores me parabeniza pelos meus 30 anos.

Aproveitando esses 3.0, deixo aqui uma listinha de motores de 3 litros que fariam meus dias muito mais felizes. Se vocês se animarem, escolham um dessa lista, e, naqueles esquemas de crowdfunding, me deem um deles!

Garanto que vão acertar em cheio no presente!

Chevrolet Omega CD 3.0 1993

Um dos melhores carros já produzidos no Brasil, o Omega ganhou da Chevrolet um presentão em 1993: o 3.0 de seis cilindros produzido pela Opel na Europa. Mais moderno e leve que o antigo 4.1 herdado do Opala, o 3.0 levava o Omega aos 100 km/h em 9,5 s e a 210 km/h de velocidade máxima.







Mitsubishi 3000 GT VR4 1994
Um 3.0 biturbo, seis cilindros, com 320 cavalos de potência. Este monstro japonês superava a marca dos 250 km/h e chegava aos 100 km/h em 5,5 segundos. É muita coisa, mesmo hoje, 20 anos depois do lançamento. No Brasil é possível encontrar alguns para comprar, com preços que batem os R$ 70 mil.








Volkswagen Golf 3.0 VR6 1995
Vou dar uma roubada aqui. Este motor originalmente é um 2.9, mas aumentar a capacidade cúbica dele para 3.0 é uma modificação simples e comum. Os VR6 da VW são admirados mundo afora pela elasticidade e pelo som característico. Com quase 200 cavalos, esse Golf acelerava de 0 a 100 km/h em 7,5 s e chegava a mais de 220 km/h.







Porsche 911 Carrera 3.0 1977
Este 3.0 é especial. Derivado do projeto original do motor a ar do VW Fusca, este motor tinha os cilindros dispostos horizontalmente, com três cilindros para cada lado. Batia os 200 cavalos de potência, com os giros batendo 6000 rotações por minuto. São carros relativamente raros, foram produzidos pouco mais de 3600 unidades.








Toyota Supra 3.0 Turbo 1993
A ignorância desse japonês dá gosto. Concorrente direto do 3000 GT, o V6 biturbo do Supra jogava para as rodas 324 cavalos e mais de 43 m.kgf a 4000 rpm. 0 a 100 km/h em 5,5 s e máxima em 250 km/h.







Ferrari F1 412 T2
Nem precisam procurar esta para me presentear porque vocês não vão encontrá-la no mercado. A 412 T2 foi a última Ferrari 12 cilindros que correu na Formula 1, pilotada por Jean Alesi e Gerhard Berger, em 1995. Produzia 700 cavalos e batia as 17000 rotações por minuto. O motor 3.0 deste carro tinha um som lindo, formidável, que este vídeo aqui embaixo não me deixa mentir.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

De volta à Europa

(Da sucursal em Brasília-DF) – No domingo começa a temporada europeia da Formula 1, depois de uma sessão de quatro provas no oriente. A volta das corridas ao continente europeu trará duas grandes mudanças, com efeito já no GP da Espanha de domingo: -  melhoria da minha qualidade de vida. As largadas voltam a ser às 9h da manhã e eu deixo de ser obrigado a acordar no meio da madrugada de domingo para não ter de ver a corrida no compacto do Esporte Espetacular; - a logística da F1 se acerta. Como as equipes não precisam mais se deslocar para o outro lado do planeta, engenheiros e designers passam a ter mais tempo para desenvolver os carros. É no começo das provas na Europa que o campeonato acirra a disputa, com equipes aperfeiçoando os carros com mais eficiência e em menos tempo. Especula-se, por exemplo, que o novo chassi que a Red Bull usará na Espanha é fantástico, sensacional e fodástico. Porém, de tudo o que pode mudar a partir de domingo,

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escrita "vendo" chamando atenção no vidro. Não tive dúvidas: peguei o primeiro retorno e fui ver de perto um dos carros mais bonitos já fabricados no Brasil. Ele estava estacionado de costas para a rua, então só quando desci do carro pude ver que tratava-se de um modelo 1967, o único a trazer quatro faróis, diferente dos anteriores que tinham dois faróis. O 1967 além do design diferente dos anteriores, é especial por ser do último ano de produção do Belcar no Brasil. Perguntei para as pessoas por ali pelo dono do carro que me indicaram ser o proprietário da lanchonete quase em frente à vaga onde estava parado o Belcar. Lá não encontrei o dono do carro, mas o irmão dele, o Márcio. Segundo ele, o carro está com o motor original, funcionando bem, e com documentos em ordem. O Márcio ainda me disse que querem R$ 16 mil por ele.

Bela Williams

Como a negociação das cotas dos maiores patrocínios na Williams foram fechadas definitivamente no final de fevereiro, só agora a equipe inglesa apresentou as cores do FW36, que será pilotado por Valtteri Bottas e pelo brasileiro Felipe Massa. A Williams FW36, pilotada por Felipe Massa A grande novidade na pintura é a Martini, fabricante de bebidas. Como principal patrocinadora do time, ela dita as cores do carro que é predominantemente branco, com grafismos em azul e vermelho. O nome da equipe também mudou. Agora os ingleses assinam Williams Martini Racing.   E o carro ficou especialmente bonito. A cor branca conseguiu aliviar o desenho esquisito do bico e os traços em cor deixaram o conjunto muito elegante. É o mais belo do grid. Seguindo o layout do bólido, os macacões dos pilotos também são muito bacanas e relembram velhos tempos de um automobilismo romântico, dos anos 1970, 1980, quando a Martini estampava carros e vestimentas em diversas categorias mundo afora