(Da sucursal em Brasília-DF) - O pessoal do site Jalopnik postou estas imagens no site e eu não aguentei, precisei replicar.
Uma ideia genial, que gerou ilustrações fodásticas. São projeções com pinturas históricas de grandes equipes da Formula 1 aplicadas ao desenho atual dos carros.
O Williams FW14 é até hoje citado como o carro mais rápido da história da F1. Carregava a revolucionária suspensão ativa e foi impressionante na temporada de 1991. Em 1992, foi imbatível e levou Nigel Mansell a conquistar o mundial de pilotos.
McLaren MP4/4
Pilotaram este ícone Alain Prost e Ayrton Senna, na temporada de 1998 da F1. Das 16 corridas disputadas naquele ano, largou na pole position e venceu 15, sendo 7 vitórias de Prost e 8 de Senna, que foi campeão mundial com apenas 3 pontos de vantagem para o francês.
Tyrrell 007
Nas cores de quando era pilotada por sujeitos como Jackie Stewart, e François Cévert, piloto francês que morreu ao voltante de um carro da equipe, em 1973, nos Estados Unidos. Infelizmente a Tyrrel teve fim melancólico, em 1998, quando foi vendida para a British American Racing - BAR.
Jordan EJ11
O carro era ruim, mas a pintura era muito legal. Foi pilotado em 2001 por Frentzen, Trulli, o brasileiro Ricardo Zonta e por um Jean Alesi em final de carreira.
Lotus 49
Antes deste carro, a Lotus era verde. Então, Colin Chapman descobriu no final da década de 1960 que se vendesse as cores e espaços publicitários nos carros, ganharia um bucado de dinheiro. E ficou bonito demais o carro.
(Como é difícil postar mais de uma foto neste blog! Ficou meio tosco aí em cima, mas acho que consegui passar a mensagem.)
(Da sucursal em Brasília - DF) - Atravessar ruas em Brasília já não é mais a mesma coisa. Na
semana passada, voltando a pé do almoço, ficou claro como as faixas de
pedestres já não têm o mesmo apelo de quando me mudei para cá, em 2002.
Naquela época me impressionei com a facilidade em se cruzar
a pé vias que, pelo trânsito intenso, seriam impossíveis de serem atravessadas
sem a compreensão de motoristas que respeitavam a faixa de pedestres. Em Belo
Horizonte, por exemplo, se eu ameaçasse usar uma faixa de pedestres da mesma
forma como fazia aqui, viraria patê no asfalto da Guajajaras.
Respeitavam. Não posso mais confiar.
Estiquei a mão e esperei. Passaram um, dois, três carros e
várias motos, ignorando o gesto. Aliás, os pilotos das motos, especialmente os
motoboys (identificados pelo colete), são os que menos fazem questão de dar
passagem aos pedestres.
Antes que a mão estendida gangrenasse, invadi a faixa. Aí
sim pararam, mas freando bruscamente, bem próximos a mim e exibindo caras de bunda.
O que fica disso? Faltam campanhas de educação ao motorista.
Se o Detran-DF, que tem um setor inteiro responsável por educar o condutor, não
voltar com urgência a veicular campanhas de educação para quem dirige, cada vez
teremos menos gente sensibilizada atrás dos volantes, dos guidons.
Verba não deve faltar. Volta e meia anunciam equipamentos
novos para rastrear veículos com débitos. Agora rebocam até carros estacionados!
Nada contra punir quem não paga os impostos e multas, acho corretíssimo, mas vejo muitos gastos em
fiscalização e não enxergo, em lugar algum, campanhas educativas.
P.S: Por favor, Detran-DF, se este post acender uma luz aí dentro e alguém resolver fazer alguma campanha, não pequem em repetir o mal gosto deste clássico, cheio de preconceitos e clichês contra mulheres ao volante.
Nesta seção busco coisas antigas que já escrevi e as jogo aqui novamente. O texto abaixo publiquei em meu perfil no Facebook, em 30 de janeiro de 2013.
E, antes de que as discussões que na época aconteceram ressuscitem aqui, leia atentamente antes de se rebelar. O post não é contra a estabilidade, mas contra os que usam a estabilidade para se "aposentar" ao tomar posse.
Estabilidade, estabilidade, estabilidade. Parece um mantra.
E nenhum dos entrevistados na matéria diz que quer ser servidor público. O serviço ao cidadão é deixado de lado, o que vale é a porcaria da estabilidade. É uma metralhadora, qualquer concurso vale, desde que o salário valha a pena. Não existe afinidade ou prazer no trabalho, apenas a estabilidade. E essa falta de prazer no que faz só ajuda o Brasil a estar no atraso que vivemos. Serviço público lotado de estáveis.
Diálogo repórter - entrevistada:
Repórter: - Fulana quer passar num concurso público até o meio do ano.
Entrevistada: - Daqui a cinco anos eu quero estar estável, eu quero estar bem, eu quero ter a minha casa, meu carro, quero comprar as coisas que eu desejar, quero viajar, quero estar tranquila.
E sobre o trabalho, o que você quer? Sabe o que é ser servidor público? Sabe de onde vem este dinheiro que vai pagar seu salário todos os meses?
Isso é insano. Adolescentes com 16, 17 anos em cursinhos, pensando em uma vaga em emprego público. Não sabem nem a carreira que querem seguir e já têm a estabilidade na cabeça. E, coitados, não têm culpa. Isso é cultural, é visceral, é natural. E enquanto não mudarem algumas regras para a admissão de servidores, essa cultura será sustentada.
Conheço servidores públicos que trabalham de verdade. São pessoas que amam o que fazem e trabalham direito. Mas, infelizmente, nas últimas vezes que precisei do serviço público, me deparei com estáveis, que não fazem a mínima questão de atender o cidadão. Apenas cumprem horário.
E se você reclamar, pode ser acusado de desacato ao estável e ser preso.
Chega dessa mania de estabilidade. É com trabalho que se faz um País, não com estabilidade. Se quer fazer um concurso público, procure uma área que o atraia e trabalhe com vontade. Enfie na cabeça que o concurso te dá a benesse da estabilidade, mas cobra de você o SERVIÇO AO CIDADÃO. E sirva, como a palavra define. Trate o cidadão como seu CLIENTE, e não como um empecilho, um fardo a ser arrastado até o final da carreira.
Sei que os bons servidores, que fazem o que gostam e entregam ao cidadão bom serviço, não vão se incomodar com o que escrevi aqui.
Este blog já tem mais em visualizações que o motor do Bugatti Veyron tem em cavalos: 1003 x 1001
Sei lá como, mas desde terça até a 0h de hoje, o Punta Tacco no S atraiu 1003 visualizações!
Descontando os meus cliques (241), os da minha mulher (127), os do meu irmao, (221) e os da minha mãe (399), exatamente 12 pessoas entraram aqui só para ler!
(Da sucursal em Samambaia-DF) - Aos 38 anos e 276 largadas depois de sua estréia na Indy, Helio Castroneves por muito pouco não conquistou agora há pouco* seu primeiro título na Indy, no oval de Fontana.
Chamo só de Indy porque nunca tive paciência com essa história de Cart, IRL, Izod. Nunca entendi e não estou muito afim de entender, já já mudam o nome de novo mesmo.
Hélio liderou o campeonato até a etapa anterior a de hoje. Uma maré de azar tomou conta do Penske de Hélio, que apresentou problemas de câmbio na rodada dupla de Houston. A vantagem que o brasileiro tinha sobre o único rival na disputa pelo título, o neozelandês Scott Dixon, foi para o espaço e Hélio chegou a Fontana, palco da decisão, 25 pontos atrás do algoz no campeonato.
Para a corrida final ambos não conseguiram boas posições de largada, mas o 12º de Hélio deu a ele esperança pelo distante 17º lugar de Dixon.
O brasileiro fez uma corrida consistente, começando a noite com uma largada agressiva. Livrou-se dos vários acidentes, ocupando o primeiro lugar em diversos momentos da corrida.
Depois da volta 200, a prova tomou um rumo inesperado, com Hélio sendo obrigado a parar para trocar o bico do carro, danificado em um toque que a TV não pegou. Esta parada fez ele perder uma volta em relação ao líder, tirando de vez as chances de ser campeão das mãos de Castroneves.
Scott Dixon, campeão da Indy 2013.
Foto: Chris Jones
Daí para frente, Dixon administrou o carro nas últimas voltas e recebeu a bandeira rosa (no lugar da verde, parte da campanha do outubro rosa) na quinta posição, mais do que suficiente para ser campeão. Com o de hoje, Dixon acumula três troféus de campeão da categoria.
Talvez Hélio tenha visto sua maior chance de ser campeão se perder em 2013. Na categoria desde 1998, Castroneves já ganhou três vezes as 500 Milhas de Indianápolis, que divide com o GP de Mônaco de Formula 1, o posto de corrida mais tradicional do automobilismo mundial e venceu a 28 provas na Indy.
Seria o 5º título brasileiro na Indy. Emerson Fittipaldi, Gil de Ferran (duas vezes), Cristiano da Matta (que atropelou um cervo em um treino em 2006 e quase morreu) e, por último, com Tony Kanaan, em 2004 já ganharam o campeonato.
Para o ano que vem a Indy promete. Hélio continuará na Penske e terá como companheiro Juan Pablo Montoya (se ele conseguir emagrecer para caber no carro). Tony Kanaan sairá da mediana KV e assumirá cockpit na Chip Ganassi. São dois brasileiros muito competentes campeões e em carros de ponta.
Indy agora só no ano que vem, no dia 30 de março, no circuito de rua de São Petesburgo.
(Quase entrando na época do recesso de corridas. Essa abstinência até março é uma merda.)
*Começou o horário de verão. Eu gosto e adiantei meu relógio assim que ele apontou 0h.