segunda-feira, 31 de março de 2014

Homens sem medo

(Da sucursal em Samambaia - DF) - Na França, em 1884, pela primeira vez alguns sujeitos decidiram alinhar seus carros em um grid e disputarem uma competição.

Desde então, 120 anos depois, muita coisa mudou no automobilismo. Especialmente quando tratamos da segurança dos pilotos.

Gaston Chevrolet morreu em um acidente em Los Angeles,
em 1920: o piloto ficava refém da sorte em acidentes
Nas principais categorias do mundo, é muito raro assistirmos a mortes de pilotos vítimas de acidentes em pista. Na Formula 1, por exemplo, o último a perder a vida foi Ayrton Senna, em 1994. 

Para os carros chegarem ao nível de segurança que entregam aos pilotos hoje, muita gente se feriu, muitos pilotos perderam a vida.

Encontrei no YouTube este vídeo, com cenas de acidentes em provas no começo do século passado. Assusta a falta de dispositivos de segurança que hoje são básicos em qualquer carro de corridas, como o santantônio, que protege o piloto em caso de capotamento, ou acessórios como capacetes e cintos de segurança.

A coragem dos sujeitos que pilotavam as cadeiras elétricas de 80 anos atrás é impressionante. Faz um piloto de hoje, rodeado de aparatos de segurança, parecer correr tanto risco quanto uma menininha brincando de boneca quando comparado aos corredores do começo do automobilismo.

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