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terça-feira, 13 de maio de 2014

Brasília, cidade do automobilismo

Arquibancadas lotadas no autódromo de Brasília
para a Stock Car. Foto Duda Bairros/Vicar
(Da sucursal em Brasília - DF) – Tive a ideia deste post faz mais de 15 dias, porém não imaginei que seria tão difícil conseguir os números que precisava.

Finalmente ontem, a Patrícia Casagrande, assessora de imprensa da PPres, que trabalha com a equipe Eurofarma na Stock Car, me deu uma enorme ajuda e conseguiu os dados que eu tanto queria.

E números não mentem: Brasília não é a cidade do futebol, mas sim do automobilismo.

Em dois fins-de-semana tivemos por aqui corridas de interesse nacional. Uma foi a Stock Car, a outra o Brasileiro de Marcas.

Na Stock, 28 mil pessoas foram ao autódromo. No Brasileiro de Marcas, 18 mil. Tudo isso em um espaço precário, que não oferece conforto algum aos que circulam por ali, sejam equipes, pilotos ou público.

Em uma simples comparação, vamos aos jogos de futebol que aconteceram aqui em Brasília nos fins-de-semana das corridas:

Dias 26 e 27 de abril, fim-de-semana da etapa de Brasília da Stock Car
Jogos de ida das semifinais do campeonato Candango de futebol

Brasília x Brasiliense
Estádio Serejão, em Taguatinga
Público: 140 pagantes

Sobradinho x Luziânia
Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho
Público: 4.344 pagantes

Dias 4 e 5 de maio, fim-de-semana da etapa de Brasília do Brasileiro de Marcas
Jogos de volta das semifinais do campeonato Candango de futebol

Luziânia x Sobradinho
Estádio Serra do Lago, em Luziânia
Público: 1.128 pagantes

Brasiliense x Brasília
Estádio Serejão, em Taguatinga
Público: 1.264 pagantes

Os números são estes mesmo. Apesar de tanta atenção ao futebol, com investimentos e grande espaço de mídia, ao somar o público dos quatro jogos das semifinais do campeonato Candango o resultado é de 6.876 pagantes nos estádios.

É quase apenas um terço do público que foi ao autódromo assistir ao Brasileiro de Marcas e é quatro vezes menos pessoas ao comparar com o número de torcedores que lotou o autódromo no domingo da Stock Car.

Mané Garrincha vazio para
Flamengo x Goiás. Foto: Joel Rodrigues/Folhapress
Mas, podem argumentar que a Stock Car é um evento nacional, atraindo naturalmente maior número de pessoas que um campeonato local.

Para quebrar esta lógica, o Flamengo estreou aqui em Brasília pelo Campeonato Brasileiro contra o Goiás.

Foram colocados à venda 48.877, porém apenas 19.012 torcedores compareceram ao estádio.
Em 3 de maio, Atlético Paranaense e Cruzeiro jogaram no Mané Garrincha, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o Boletim Financeiro da CBF, foram vendidos 11.877 ingressos.


Quero deixar claro que não tenho nada contra o futebol. Apenas acho que se investe muito em um esporte em detrimento a outros que têm capacidade de atração de público e renda iguais ou até maiores que os do futebol.

É um paradigma que precisa ser quebrado.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bons velhos tempos que não vivi

(Da sucursal em Brasília-DF) - Nos meus arquivos, uma linda foto que encontrei no acervo do Arquivo Público do Distrito Federal.

O local é entre o Conic e o Setor Comercial Sul, em frente ao Hotel Nacional. 

Os carros, um Gordini, seguido de um Belcar e um Fusca.

O evento? Acho que uma prova de 1000 milhas de Brasilia.

Alguém tem mais informações por aí?

segunda-feira, 31 de março de 2014

Homens sem medo

(Da sucursal em Samambaia - DF) - Na França, em 1884, pela primeira vez alguns sujeitos decidiram alinhar seus carros em um grid e disputarem uma competição.

Desde então, 120 anos depois, muita coisa mudou no automobilismo. Especialmente quando tratamos da segurança dos pilotos.

Gaston Chevrolet morreu em um acidente em Los Angeles,
em 1920: o piloto ficava refém da sorte em acidentes
Nas principais categorias do mundo, é muito raro assistirmos a mortes de pilotos vítimas de acidentes em pista. Na Formula 1, por exemplo, o último a perder a vida foi Ayrton Senna, em 1994. 

Para os carros chegarem ao nível de segurança que entregam aos pilotos hoje, muita gente se feriu, muitos pilotos perderam a vida.

Encontrei no YouTube este vídeo, com cenas de acidentes em provas no começo do século passado. Assusta a falta de dispositivos de segurança que hoje são básicos em qualquer carro de corridas, como o santantônio, que protege o piloto em caso de capotamento, ou acessórios como capacetes e cintos de segurança.

A coragem dos sujeitos que pilotavam as cadeiras elétricas de 80 anos atrás é impressionante. Faz um piloto de hoje, rodeado de aparatos de segurança, parecer correr tanto risco quanto uma menininha brincando de boneca quando comparado aos corredores do começo do automobilismo.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...