Pular para o conteúdo principal

Custa muito organizar essa zona?

Lá vou mais uma vez reclamar da gestão do trânsito no Distrito Federal.

Não é chatice ou apenas cuspir besteiras arrogantes, mas é insuportável assistir cenas como as de hoje sem me irritar.

E nem vou me estender em um mega post. É tudo tão óbvio, simples, que poucas linhas explicam.

Cenas de ontem na EPTG.
Reprodução/TV Globo
Ontem, no fim do dia, a tal adutora da Caesb explodiu por excesso de manutenção nos últimos 30 anos e alagou a EPTG, inundando a alça de acesso a EPVL, a pista do Jockey Clube.

Pelas imagens ao vivo transmitidas pela TV Globo ainda ontem, qualquer pessoa tinha noção que o tamanho do estrago era grande e era fácil perceber que não seria algo de reparo rápido.

Na manhã de hoje, o resultado foi obviamente caótico no trânsito.

A EPTG teve duas faixas fechadas por culpa do reparo da adutora. Por isso, o fluxo de carros na via parou desde Taguatinga. De bandeja, Estrutural, BR-070 e o Pistão Norte também ficaram travados.

Na EPTG, por onde passei por total falta de opção, apenas três agentes do DER-DF assistiam ao inferno. Por coincidência, quando eu passava pelo local da adutora, tomaram a atitude de sinalizar aos motoristas para que usassem a exclusivíssima faixa exclusiva de ônibus na tentativa de desafogar o inferno.

Trânsito na manhã de hoje, 
com a faixa exclusiva vazia.  Reprodução/TV Globo
Será que ainda ontem os gestores do trânsito do DF não conseguiram sacar que hoje seria um dia atípico com uma das principais rodovias da cidade operando com um terço da capacidade normal?

Tinham que ter pensando em um plano especial para a hora do rush de hoje.  Atitudes muito simples, como a liberação da faixa exclusiva da EPTG desde o começo da manhã de Taguatinga até o local do acidente de ontem e a extensão de horário da inversão da Estrutural para desafogar a EPTG.

As autoridades podiam ter utilizado também a imprensa, que sempre se abre a matérias de serviço, para avisar ao cidadão das condições da EPTG, aconselhando até que os motoristas aguardassem em casa melhor momento para se deslocar ao Plano Piloto e, como sempre vejo em outras cidades como Belo Horizonte, São Paulo, a instalação de letreiros móveis que indicam as condições da via quilômetros à frente, evitando que o motorista ingresse em uma rodovia completamente parada e piore o caos.

E, para piorar, na manhã de hoje só aqueles três agentes do DER-DF fiscalizavam todo o caos que vimos o dia todo nos jornais e na TV.

Incompreensível e revoltante.

Vou tentar voltar para casa agora e já vi aqui pelas câmeras da TV Globo que a coisa não está muito bacana na EPTG, mas fazer o quê?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

De volta à Europa

(Da sucursal em Brasília-DF) – No domingo começa a temporada europeia da Formula 1, depois de uma sessão de quatro provas no oriente. A volta das corridas ao continente europeu trará duas grandes mudanças, com efeito já no GP da Espanha de domingo: -  melhoria da minha qualidade de vida. As largadas voltam a ser às 9h da manhã e eu deixo de ser obrigado a acordar no meio da madrugada de domingo para não ter de ver a corrida no compacto do Esporte Espetacular; - a logística da F1 se acerta. Como as equipes não precisam mais se deslocar para o outro lado do planeta, engenheiros e designers passam a ter mais tempo para desenvolver os carros. É no começo das provas na Europa que o campeonato acirra a disputa, com equipes aperfeiçoando os carros com mais eficiência e em menos tempo. Especula-se, por exemplo, que o novo chassi que a Red Bull usará na Espanha é fantástico, sensacional e fodástico. Porém, de tudo o que pode mudar a partir de domingo,

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escrita "vendo" chamando atenção no vidro. Não tive dúvidas: peguei o primeiro retorno e fui ver de perto um dos carros mais bonitos já fabricados no Brasil. Ele estava estacionado de costas para a rua, então só quando desci do carro pude ver que tratava-se de um modelo 1967, o único a trazer quatro faróis, diferente dos anteriores que tinham dois faróis. O 1967 além do design diferente dos anteriores, é especial por ser do último ano de produção do Belcar no Brasil. Perguntei para as pessoas por ali pelo dono do carro que me indicaram ser o proprietário da lanchonete quase em frente à vaga onde estava parado o Belcar. Lá não encontrei o dono do carro, mas o irmão dele, o Márcio. Segundo ele, o carro está com o motor original, funcionando bem, e com documentos em ordem. O Márcio ainda me disse que querem R$ 16 mil por ele.

Bela Williams

Como a negociação das cotas dos maiores patrocínios na Williams foram fechadas definitivamente no final de fevereiro, só agora a equipe inglesa apresentou as cores do FW36, que será pilotado por Valtteri Bottas e pelo brasileiro Felipe Massa. A Williams FW36, pilotada por Felipe Massa A grande novidade na pintura é a Martini, fabricante de bebidas. Como principal patrocinadora do time, ela dita as cores do carro que é predominantemente branco, com grafismos em azul e vermelho. O nome da equipe também mudou. Agora os ingleses assinam Williams Martini Racing.   E o carro ficou especialmente bonito. A cor branca conseguiu aliviar o desenho esquisito do bico e os traços em cor deixaram o conjunto muito elegante. É o mais belo do grid. Seguindo o layout do bólido, os macacões dos pilotos também são muito bacanas e relembram velhos tempos de um automobilismo romântico, dos anos 1970, 1980, quando a Martini estampava carros e vestimentas em diversas categorias mundo afora