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quinta-feira, 20 de março de 2014

Cenas que me fazem rir no trânsito (1)

Não faz muitos dias que me abri de rir de um gênio que, cortando o engarrafamento pelo acostamento em Taguatinga, mergulhou com o carro em uma cratera e arrebentou dois pneus.

Este vídeo abaixo é outro que me fez rir. Adoro quando esses babacas, egoístas do trânsito, se ferram fazendo merda nas ruas.

Dois caras em um Corsa Sedan branco bloquearam o cruzamento, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Na mesma medida de ultrapassar pelo acostamento, acho bloquear o cruzamento das atitudes mais filhas da puta que alguém ao volante pode cometer.

A motorista do Clio, indignada com os sujeitos, reclamou. Os machões começaram a agredir verbalmente a mulher, que saltou do carro e os mandou encostar à frente.

A mulher ofendida era agente da Guarda Civil Municipal de Pelotas. E os dois machões murcharam rapidamente, quando viram a mulher fardada pulando do carro.

Sim, o motoqueiro dono da câmera e eu rimos. 

Muito.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O mundo é dos otários? (2)

O trânsito de Brasília, lotado de idiotas como eu, que se prestam a cumprir as leis que existem para facilitar o convívio nas ruas.

O mundo é dos otários parte 2, em fotolegenda.

A parte 1 da série você lê aqui, seu mané.

Manhã de hoje na EPTG, engarrafamento atípico por um acidente  ocorrido pouco antes do viaduto Israel Pinheiro, em Águas Claras. Como sempre, sujeitos mais espertos que eu usavam a faixa exclusiva de ônibus para cortar o engarrafamento. Quando enxergavam fiscalização eletrônica, forçavam a barra para fugir da multa pelo tráfego proibido ali. E para escapar do radar, empurravam a nós, os otários, que nos mantínhamos  civilizadamente na fila do engarrafamento.

O problema é que o carro do esperto nem sempre cabe entre os veículos parados no engarrafamento. Mas ele, que é muito macho para burlar a lei e usar a faixa exclusiva, é um cagão para assumir a presepada que está fazendo e, ao invés de desentupir a faixa e tomar a multa, fica parado com a bunda do carro bloqueando o caminho dos ônibus. 

E assim que o trânsito andou, o espertão enfiou-se entre os carros que optaram por seguir a lei, burlou a fiscalização e voltou a trafegar faceiro pela faixa exclusiva, EPTG afora. Esperto ele, não é?

E além do esperto do Siena branco, dezenas de outros seres de maior inteligência também ignoravam a lei e atrapalhavam o trânsito, que lá na frente afunilava-se pelo atendimento prestado pelos Bombeiros ao acidentado. E eu e meus companheiros otários continuamos como camelos, andando em fila rumo ao trabalho.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Custa muito organizar essa zona?

Lá vou mais uma vez reclamar da gestão do trânsito no Distrito Federal.

Não é chatice ou apenas cuspir besteiras arrogantes, mas é insuportável assistir cenas como as de hoje sem me irritar.

E nem vou me estender em um mega post. É tudo tão óbvio, simples, que poucas linhas explicam.

Cenas de ontem na EPTG.
Reprodução/TV Globo
Ontem, no fim do dia, a tal adutora da Caesb explodiu por excesso de manutenção nos últimos 30 anos e alagou a EPTG, inundando a alça de acesso a EPVL, a pista do Jockey Clube.

Pelas imagens ao vivo transmitidas pela TV Globo ainda ontem, qualquer pessoa tinha noção que o tamanho do estrago era grande e era fácil perceber que não seria algo de reparo rápido.

Na manhã de hoje, o resultado foi obviamente caótico no trânsito.

A EPTG teve duas faixas fechadas por culpa do reparo da adutora. Por isso, o fluxo de carros na via parou desde Taguatinga. De bandeja, Estrutural, BR-070 e o Pistão Norte também ficaram travados.

Na EPTG, por onde passei por total falta de opção, apenas três agentes do DER-DF assistiam ao inferno. Por coincidência, quando eu passava pelo local da adutora, tomaram a atitude de sinalizar aos motoristas para que usassem a exclusivíssima faixa exclusiva de ônibus na tentativa de desafogar o inferno.

Trânsito na manhã de hoje, 
com a faixa exclusiva vazia.  Reprodução/TV Globo
Será que ainda ontem os gestores do trânsito do DF não conseguiram sacar que hoje seria um dia atípico com uma das principais rodovias da cidade operando com um terço da capacidade normal?

Tinham que ter pensando em um plano especial para a hora do rush de hoje.  Atitudes muito simples, como a liberação da faixa exclusiva da EPTG desde o começo da manhã de Taguatinga até o local do acidente de ontem e a extensão de horário da inversão da Estrutural para desafogar a EPTG.

As autoridades podiam ter utilizado também a imprensa, que sempre se abre a matérias de serviço, para avisar ao cidadão das condições da EPTG, aconselhando até que os motoristas aguardassem em casa melhor momento para se deslocar ao Plano Piloto e, como sempre vejo em outras cidades como Belo Horizonte, São Paulo, a instalação de letreiros móveis que indicam as condições da via quilômetros à frente, evitando que o motorista ingresse em uma rodovia completamente parada e piore o caos.

E, para piorar, na manhã de hoje só aqueles três agentes do DER-DF fiscalizavam todo o caos que vimos o dia todo nos jornais e na TV.

Incompreensível e revoltante.

Vou tentar voltar para casa agora e já vi aqui pelas câmeras da TV Globo que a coisa não está muito bacana na EPTG, mas fazer o quê?

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Chove lá fora e aqui... tudo para

Hoje pela manhã, o prenúncio do caos.
(Da sucursal em Brasília-DF) - Quando acordei hoje cedo, a vista que tinha pela janela era esta da fotografia ao lado. 

Eram 6h06 da manhã e o sol se esforçava para tentar iluminar alguma coisa. Pelo contrário, a linha de transmissão de energia, que compõe a foto com o sol ao fundo, não demonstrava vontade alguma em energizar meu prédio.

Desde ontem, por volta das 21h30, estava sem eletricidade em casa. Minha mulher me disse que na madrugada a força tinha voltado, mas pela manhã, tomadas inoperantes.

E aí começa a saga da vida em um país em infraestrutura.

O banho da manhã foi com água aquecida no fogão e caneca. Iluminando o banheiro, a lanterna do celular.

Ao ir para o carro, outro desafio. Não sei o porquê, mas bebês tem o dom de levar consigo uma tonelada de coisas. Para facilitar o processo, já que fui obrigado a descer pelas escadas, fiz duas viagens. Na segunda, só o bebê conforto com o rapazinho.

Nestas horas, morar no primeiro andar é vantagem.

Tesourinha da 202 Norte. A situação se repetiu hoje.
Foto: Gabriel Jabur
Por sorte, hoje minha mulher se decidiu por não ir ao Plano Piloto usando o metrô. Na CBN, informavam que uma queda de energia na subestação de Furnas (a mesma da linha da foto lá em cima) parou todos os trens. Se ela tivesse seguido a rotina, estaria até agora caminhando pelos túneis da Asa Sul.

Ao estacionar o carro no destino, um recorde. Demorei 1h40 para sair de Samambaia e chegar ao Setor Bancário Norte. Nos piores dias de trânsito, nunca tinha perdido de mais de 1h para fazer o mesmo trajeto.

Pelo percurso, muito engarrafamento, alguns pontos de alagamento, um punhado de semáforos desligados e muito tempo jogado no lixo.

Um retrato da completa falta de infraestrutura que não sustenta mais a nossa cidade e muito menos ao Brasil, condição que vem sendo empurrada com a barriga por anos, de governo a governo.

Aeroporto de Boston, operando sob neve. 
Já em Brasília, Guarulhos, Santos Dumont, 
basta um balde d'água  para fecharem as pistas.  
Qualquer chuva mais forte trava cidades, paralisa grandes aeroportos. Em Brasília, as tesourinhas ficam prontas para qualquer etapa do mundial de canoagem. (Será que o PPCUB prevê este uso para as vias?)

Pela cacetada de impostos que pago todos os dias, não me conformo. Meu carro não deveria estar com as rodas amassadas por buracos. Não é correto que eu tome banho usando caneca. Ou que pessoas sejam obrigadas a caminhar no túnel do metrô.


Muita coisa anda fora da ordem.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O mundo é dos otários?

(Da sucursal em Brasília-DF) - EPTG, trânsito caótico padrão hora do rush. Na via marginal o acesso à pista principal é feito por uma alça de faixa única.

Os carros se acumulam, todos com setas piscando, aguardando em fila a oportunidade de acessar a pista principal. Eu faço parte deste grupo e estou literalmente parado.

Pelo retrovisor, enxergo a fila que se forma atrás de mim. Muitos carros alinhados, aguardando o momento de civilizadamente trocarem de pista.


E descubro que somos todos otários.

Por nós passa um Golf (da segunda geração que a VW trouxe ao Brasil e o que considero o mais bonito até hoje). Passou em alta velocidade, bem próximo à fila em que estávamos e, em uma manobra muuuuuito esperta, enfiou-se na frente de alguém, passando por cima da ilha*.

Saiu EPTG afora todo faceiro, orgulhoso de sua inteligência sobre-humana.

Esperto ele. Para que perder tanto tempo em uma fila, lotada de otários que esperam, como ovelhinhas, o abate?

Me irrito com esses espertos. Na verdade, uma tropa de infelizes, que precisam compensar suas incompetências sexuais utilizando o carro como extensor peniano (estou calmo, juro).

Será que ele acha que o tempo dele é mais valioso que o meu? 

Estava cansado, tinha passado o dia todo trabalhando. Estava preso em um engarrafamento filho da puta, agoniado para chegar logo em casa, dar um beijo em minha mulher e uma mordida no pé do meu filhote. Será que esse infeliz tem algo a me dizer e argumentar o motivo do tempo dele ser mais valioso que o meu?

E, se não bastasse, o animal exibia no porta-malas um adesivo. A expressão “Deus é Fiel” era visível de longe (ao clicar na foto é possível enxergar o adesivo ao lado da lanterna esquerda do Golf).

Deus é fiel, mas a atitude deste espertão me prova que ele não é fiel a nada do que Deus deixou de recado para a humanidade. Era só mais um hipócrita do adesivo.

Mas uma coisa me confortou. Apesar da babaquice do sujeito do Golf, a fila de carros atrás de mim só aumentava. 

O mundo, ainda bem, é dos otários.

*ilha: é essa pintura zebrada que o Golf atropela. O Código de Trânsito pune quem passa sobre a ilha com multa e a infração é gravíssima.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...