(Da sucursal em Samambaia-DF) - Ontem foi o último dia de provas do Tourist Trophy da Ilha de Man de 2014.
Michael Dunlop, motociclista irlandês de 25 anos, entrou para o hall dos grandes vencedores do TT. Dunlop venceu cinco das seis provas nas quais largou, somando 18 pódios em todas as participações dele no TT de Man desde 2007.
O cara é um gênio do TT.
Sobre o brasileiro Rafael Paschoalin, que competiu no TT de Man pelo segundo ano consecutivo, o resultado por si só reflete pouco o esforço e a coragem desse sujeito em correr o TT.
Paschoalin não completou a prova na categoria Superstock e terminou em 45º, a penúltima posição na Senior.
No Facebook, o brasileiro resumiu a participação dele no TT de Man assim:
"45 colocado na Sênior hoje. Sinceramente eu não esperava mais que isso, pelo menos esse ano, com a dificuldade que tive para driblar o medo! Tudo, absolutamente tudo, valeu a pena quando percorri a sexta e ultima volta da corrida. Uma multidão me aplaudiu e eu fiquei realmente feliz em completar essa prova. Não atingi minha expectativa mas fiquei grato por estar bem, volto no ano que vem, mais preparado e com novas metas!!!"
Correr em um campeonato tão insano, vendo competidores morrendo na pista, é uma barra. Realmente o medo deve tomar a cabeça do piloto. Além, pelo que entendi, Paschoalin não tem muito apoio para ir ao TT de Man. Só corre em Man por ser um apaixonado pela motovelocidade.
O saldo negativo do TT de Man de 2014 ficou para as mortes. Neste ano, como tratei neste post aqui, morreram dois pilotos. Bob Price e Karl Harris acidentaram-se no circuito Snaefell Mountain e não suportaram os ferimentos. Somam-se 242 mortes de pilotos no TT em prova e 250 no total, contabilizando-se os que perderam a vida em treinos desde 1907.
O TT é isso. Não existe ali o discurso de que as mortes têm de parar. São pilotos apaixonados pela velocidade e que topam correr o risco pelo tesão que correr em Man proporciona. São todos adultos, vacinados, que sentem medo e tentam dribá-lo a velocidades que batem os 320 km/h.
Em 2015, o TT de Man vai acontecer entre os dias 30 de maio e 12 de junho.
Esperamos ver você de novo por lá, Paschoalin!
Michael Dunlop, motociclista irlandês de 25 anos, entrou para o hall dos grandes vencedores do TT. Dunlop venceu cinco das seis provas nas quais largou, somando 18 pódios em todas as participações dele no TT de Man desde 2007.
O cara é um gênio do TT.
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| Rafael Paschoalin no TT 2014. Foto: Marty Hill |
Paschoalin não completou a prova na categoria Superstock e terminou em 45º, a penúltima posição na Senior.
No Facebook, o brasileiro resumiu a participação dele no TT de Man assim:
"45 colocado na Sênior hoje. Sinceramente eu não esperava mais que isso, pelo menos esse ano, com a dificuldade que tive para driblar o medo! Tudo, absolutamente tudo, valeu a pena quando percorri a sexta e ultima volta da corrida. Uma multidão me aplaudiu e eu fiquei realmente feliz em completar essa prova. Não atingi minha expectativa mas fiquei grato por estar bem, volto no ano que vem, mais preparado e com novas metas!!!"
Correr em um campeonato tão insano, vendo competidores morrendo na pista, é uma barra. Realmente o medo deve tomar a cabeça do piloto. Além, pelo que entendi, Paschoalin não tem muito apoio para ir ao TT de Man. Só corre em Man por ser um apaixonado pela motovelocidade.
O saldo negativo do TT de Man de 2014 ficou para as mortes. Neste ano, como tratei neste post aqui, morreram dois pilotos. Bob Price e Karl Harris acidentaram-se no circuito Snaefell Mountain e não suportaram os ferimentos. Somam-se 242 mortes de pilotos no TT em prova e 250 no total, contabilizando-se os que perderam a vida em treinos desde 1907.
O TT é isso. Não existe ali o discurso de que as mortes têm de parar. São pilotos apaixonados pela velocidade e que topam correr o risco pelo tesão que correr em Man proporciona. São todos adultos, vacinados, que sentem medo e tentam dribá-lo a velocidades que batem os 320 km/h.
Em 2015, o TT de Man vai acontecer entre os dias 30 de maio e 12 de junho.
Esperamos ver você de novo por lá, Paschoalin!
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