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sábado, 18 de outubro de 2014

Ensaio fotográfico: Theo x Soninho da manhã


É impressionante como crianças lutam contra o sono. O Theo não foge dessa regra e, sempre que a vontade de dormir chega, ele usa até a última força para manter-se acordado.

Hoje pela manhã a história foi a mesma, com o agravante de a Lud, minha mulher, estar em uma viagem do trabalho. O bichinho está com saudades e, na hora de dormir, a falta da mamãe aperta.

Daí, quando chegou a hora do soninho da manhã, o rapazinho empenhou-se em manter-se acordado, passando de colo em colo até a hora em que o ombro da avó derrubou o pequeno de vez.

Para aproveitar a situação, peguei a câmera e fiz um ensaio da coisa toda. 

Divirtam-se!

terça-feira, 13 de maio de 2014

1 ano

Faz agora exatamente um ano.

Em 13 de maio de 2013, quando o relógio do centro cirúrgico marcou 23h15, eu fotografei a imagem que ilustra este post.

Tentei manter-me firme para não perder esta que é, sem sombra de dúvidas, a fotografia mais importante que tive a oportunidade de clicar.

Naquela noite, minha vida mudou. Passei a temer a morte, passei a frear mais e a acelerar menos.

Sou mais centrado, mais maduro.
Há exatamente um ano eu segurava o choro,
firmava as penas e fazia esta foto.

Sim, filho, vou ter dar parabéns pelo seu primeiro ano de vida, mas também agradecer a você por todas as mudanças que você trouxe para a minha vida.

Também peço a Deus te abençoe, te dê saúde, e que cuide de você. E que Ele cuide mim também, que me dê o melhor rumo para te criar, para fazer de você um grande homem, um sujeito honesto, correto e, em um mundo tão estranho, uma pessoa de coração bom.

Te amo, Theo. Feliz aniversário.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Campeonato de kart (1)

Theo de capacete e a câmera de enfeite:
a merdinha chinesa não conseguiu filmar no escuro
(Da sucursal em Brasília-DF) – Domingo foi dia de kart.

Antes de sair de casa, enquanto pendurava no capacete a câmera xingling que comprei, o Theo acabou vestindo o casco. 

Calma filho, tua hora tá quase chegando.

Uma vez por mês participo de um campeonato, a convite de um amigo que sabe que sou fissurado pela brincadeira e que já corria faz algum tempo com um grupo de kartistas.

A galera, aliás, toca muito bem. Conto ali uns 10, 12 caras que andam mais ou menos no mesmo ritmo e fazem cada minuto ao volante valer a pena.

As corridas acontecem no último domingo do mês, no Carrera, no Parque da Cidade. A última foi a terceira prova, a primeira com pista seca. Na primeira e na segunda etapas largamos com chuva, o que fez as corridas perigosas e imprevisíveis. 

Em fevereiro, na abertura da temporada, larguei no fim do grid e errei muito na corrida. Me precipitei e rodei algumas vezes, prejudicando demais o resultado. Acabei em 9º, na zona de pontuação mas frustado com os erros bobos.

Em março, na segunda corrida, fui para o kart com a cabeça mais tranquila. Procurei me concentrar mais e errar menos. O resultado foi bem melhor. Cheguei em 5º. Fiz uma corrida muito limpa e bacana, com um pega de cinco, seis voltas com o Renato Assis, se não me engano.

No domingo a coisa prometia. Mais consciente e com pista seca, coloquei em mente que faria uma corrida sem erros imbecis.

O grid de largada no nosso campeonato é feito com a inversão da ordem de classificação no campeonato. Assim, larguei em 11º, bem no meio da turma, pelo lado de dentro do traçado.

Quem conhece o Carrera sabe que a pista é estreita. A primeira curva é um grampo, que complica qualquer tentativa de superá-la sem tocar em algum outro carro. Minha estratégia era tentar ganhar o 10º lugar me mantendo por dentro na curva um e, na sequência, me posicionar por fora na curva dois para ganhar algumas posições na tomada da curva três.

Mas, meu planejamento foi para o espaço quando a luz verde acendeu.

Os pilotos que estavam em 9º e 10º largaram mal. Acabei me metendo na brecha que eles deixaram e quando vi, estava por fora na curva um. Totalmente o oposto do que havia planejado.

Aproveitei e abri bastante a curva, para evitar toques. Consegui tracionar bem para e entrei forte na curva três, já brigando pelo quinto e sexto lugar. Fato é que, para minha surpresa, eu já era quarto colocado na reta oposta.

Vim brigando por posições e cruzei a reta no encalço do terceiro colocado. Estávamos os quatro em um ritmo muito forte.

Na terceira volta fiz mágica. Superei o segundo e o terceiro colocados e cheguei a assumir a ponta por alguns momentos, mas o Felipe se posicionou melhor por dentro na chicane que dá acesso a reta dos boxes e voltou ao primeiro lugar.

Aí, na quarta volta, cometi o erro que matou minha corrida. Entrei fechado demais na curva um. O kart acertou um buraco, eu perdi o controle e fui parar nos pneus do outro lado da pista. Preso na barreira de proteção, vi todos os carros passarem por mim, sem pena. 

Para piorar, um dos pilotos não conseguiu parar a tempo e bateu com muita força na minha lateral direita. Sim, está doendo até agora.

Voltei em 15º, a última posição, e comecei a remar. 

Me concentrei, não cometi erros, e fui me recuperando. Nas últimas cinco voltas, em 7º (eu acho) alcancei um pelotão de quatro carros e me posicionei para tentar ultrapassá-los.

Aí uma confusão dos fiscais de pista matou meu fim de prova.

Quando um fiscal agita a bandeira azul, ele quer te dizer que você é um retardatário e que é para você dar passagem ao carro que vem atrás.

O problema é que na minha frente eu enxerguei retardatários que eu tinha direito de ultrapassar. Mas a falta de objetividade dos fiscais não deixou ao piloto à minha frente que ele percebesse que precisava abrir.

E não me fez perceber que atrás de mim estava o líder.

Como eu não sabia que o primeiro colocado era quem estava em meu encalço, fui ultrapassando os que conseguia e me defendendo da ultrapassagem dele.

Puto, o líder me deu um totó. Mais uma vez, meu kart na contramão.

Desta vez, consegui voltar mais rapidamente e me posicionei bem, logo atrás do Carlos Togo, líder do campeonato.

No fim das contas, terminei em 7º.

Depois da prova, devido ao grande número de cacetadas, totós e ultrapassagens utilizando o kart adversário como apoio, teve reunião para um paga geral.

Vamos ver no mês que vem se a conversa surtiu efeito.

domingo, 30 de março de 2014

Meu pequeno gearhead


Gearhead é um termo que foi criado pelos ingleses para descrever pessoas apaixonadas por carros. Para traduzir, fica algo como cabeça de engrenagens.

Aqui em casa, meu pequeno Theo vai aos poucos demonstrando que é um mini-gearhead. Além de apontar para os carros na rua, fazendo o barulhinho de "vruuuuuuum", ele consegue imitar perfeitamente um Formula 1 v8 fazendo uma redução de 6ª para 5ª marcha. 

Duvida? Assista ao vídeo!

Continue assim, filhão! Se tudo der certo, o kart te espera em alguns anos!





quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Isofix, a conta-gotas

(Da sucursal em Brasília-DF) - O Inmetro publicou hoje (16/1), no Diário Oficial da União a regulamentação do sistema Isofix de fixação de cadeirinhas de bebês em carros. Até agora, como o Inmetro ainda não havia se manifestado sobre o Isofix, a venda de cadeirinhas com o sistema era ilegal no Brasil, já que os assentos automotivos para crianças só podem ser comercializados no país se estamparem o selo do órgão.

Esta falta de regulamentação era no mínimo idiota. O Isofix é um grande avanço na segurança para o transporte de bebês e crianças em automóveis.

Ao invés das cadeirinhas e bebês-confortos (plural escroto) serem presos pelo cinto de segurança, os carros com Isofix têm uma estrutura na base e no topo do encosto do banco traseiro, que é parte da carroceria do carro. O assento preparado para o sistema vem com ganchos (foto), que travam com extrema firmeza a cadeirinha nesta estrutura, garantindo muito mais estabilidade ao conjunto e ao bebê.

Na prática, o Isofix dá muito mais segurança para os pequenos, que em caso de acidentes não correm o risco de sofrerem traumas causados pela folga que o cinto de segurança deixa, mesmo quando instalado perfeitamente na cadeirinha.

Com a regulamentação do Inmetro, é necessário que o Congresso Nacional torne obrigatório o uso do Isofix no Brasil. Hoje poucos carros vendidos no Brasil, a maioria importados, vêm de fábrica com este dispositivo e, sem legislação que obrigue, duvido que os fabricantes dos assentos se mobilizem em investir na produção de bebês-confortos e cadeirinhas com a novidade.

Meu medo é que o Isofix caia na mesma palhaçada do airbag e do ABS, que foram cozinhados pelo lobby das montadoras e quase escapam da obrigatoriedade em 2014. Nos Estados Unidos, nenhum carro sai das fábricas sem airbag desde 1998.

No meu próximo carro, o Isofix será determinante na escolha para a compra.

Theo agradece.

P.S.: Como já disse neste post aqui, vídeos chocantes podem ser eficientes para criar, no mínimo, receio nas pessoas. Se você tem filhos e comete a estupidez de deixá-los soltos enquanto dirige, dê uma olhada neste crash-test, com um boneco simulando uma criança solta no carro. 





Neste outro, a prova de que seu colo não é seguro em caso de acidentes. Lugar de bebês e crianças é na cadeirinha, mesmo que ele berre e chore até ficar rouco. É melhor parar o carro e acalmá-lo do que seguir adiante com o pequeno nos braços.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Naturalmente

Não quero forçar a barra, não mesmo.

Preguei a flâmula da Ferrari na porta do quarto do Theo só com a intenção de decorar.

E que fique claro que Theo agarrou-se à flâmula, eu não a entreguei a ele.

Juro que não quero influenciá-lo a nada.

E, se quando Theo completar seis anos, eu por acaso comprar para ele um kart, um macacão, uma balaclava, um belo par de sapatilhas, um capacete com uma pintura personalizada, deixo desde agora muito claro que não será uma tentativa de fazê-lo correr e ser piloto um dia.

Mas, se por um acaso do destino, ele tomar gosto pela coisa, papai vai ficar muito feliz.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Foto do dia


Pé do Theo (já que falei do pé dele no post anterior).
15 de setembro de 2013
Canon EOS REBEL T3i - ISO 400, 1/320s, f/2.8




Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...