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Mostrando postagens com o rótulo trânsito

Custa muito organizar essa zona? (3)

(Da sucursal em Brasília-DF) - Como ontem não trabalhei, resolvi dar um alívio para minha mulher, que usa o metrô diariamente, e a levei ao trabalho. O trânsito estava muito bom, aliás. Como tinha Brasil x Camarões no Mané Garrincha, o governo do Distrito Federal decretou ponto facultativo e os servidores públicos distritais ficaram em casa, o que fez o fluxo de carros melhorar em comparação aos dias normais. Fiz o trajeto que sempre cumpro quando vou ao centro do Plano Piloto pela manhã. EPTG, cruzando a EPVL rumo a Estrutural e dali desço pelo Monumental até a Rodoviária do Plano Piloto. Aviso de mudança de fluxo em Belo Horizonte e... Já tem algum tempo que a Estrutural fica com a pista norte invertida no sentido do maior fluxo de veículos nos horários de pico. Pela manhã, das 6h às 8h45, as duas pistas seguem para o Plano Piloto; depois das 17h30 até às 19h15, as seis faixas da via ficam abertas para quem dirige para Taguatinga e Samambaia. Eu, como faço sempre, opto p

Custa muito organizar essa zona? (2)

(Da sucursal em Brasília-DF) - Fecharam o cruzamento onde morreram mãe e filha em Águas Claras, no dia das mães , vítimas da irresponsabilidade de um alcoolizado ao volante. Algumas análises depois do acidente  mostraram que o motorista do Honda Fit, onde estavam mãe e filha, cruzou a via erroneamente e assim foi atingido pelo carro do bêbado. O problema é que naquele local existe um  festival de pontos cegos. O cruzamento fica no topo de um aclive e após o viaduto dos trilhos do metrô. Este conjunto atrapalha muito a visão de quem tenta atravessar a estrada. Uma pequena desatenção, associada a um carro em velocidade totalmente desproporcional a permitida naquele ponto, foram os ingredientes para a tragédia. Com a alteração no fluxo, quem precisa cruzar a via naquele trecho do Park Way, precisa dirigir alguns metros para retornar, ou ir até o balão de acesso a Águas Claras para fazer a volta. E por que não fizeram isto antes? Porque é necessário manter-se a lógica reati

Apurado instinto suicida

(Da sucursal em Brasília-DF) – Hoje fui testemunha de um acidente de trânsito. Para quem conhece Taguatinga, a situação aconteceu logo depois da Boca da Mata, aquela via que liga Samambaia a Taguatinga Sul, na QSE 22. O trânsito ali pela manhã é terrível. A via é muito estreita, o fluxo de carros é enorme e, para piorar, desde quando refizeram o asfalto da rua, em fevereiro, deixaram a pista sem nenhuma sinalização. O asfalto ficou até bom, mas sem sinalização o fluxo vira uma grande porcaria.  Íamos minha mulher e eu no carro, acompanhando a procissão do engarrafamento. Quando cheguei a um cruzamento, deixei a passagem livre para permitir que os carros pudessem acessar a quadra e a pista principal. Vindo da quadra, um motorista em uma Santana Quantum posicionou-se para entrar na pista em que estou, porém no sentido contrário.  Ele encontrou espaço no fluxo e acelerou, cruzando à minha frente. Vou dar uma quebra aqui e tentar entender um ponto: amigos motoc

Só muda o endereço

(Da sucursal em Brasília-DF) - Daniel Labanca é publicitário em Uberlândia, Minas Gerais.  Indignado com a postura porca dos motoristas da cidade do Triângulo Mineiro, Labanca produziu um vídeo argumentado por um "estudo científico", que tenta explicar os motivos da falta de educação dos motoristas uberlandenses. Fiquei impressionado em como o "estudo" de Labanca pode ser aplicado aos motoristas de Brasília, com leves adaptações. Talvez o clima seco daqui influencie de alguma forma e altere alguns aspectos da personalidade do motoristas candangus , mas o comportamento geral é praticamente idêntico.

Cenas que me fazem rir no trânsito (1)

Não faz muitos dias que me abri de rir de um gênio que, cortando o engarrafamento pelo acostamento em Taguatinga, mergulhou com o carro em uma cratera e arrebentou dois pneus. Este vídeo abaixo é outro que me fez rir. Adoro quando esses babacas, egoístas do trânsito, se ferram fazendo merda nas ruas. Dois caras em um Corsa Sedan branco bloquearam o cruzamento, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Na mesma medida de ultrapassar pelo acostamento, acho bloquear o cruzamento das atitudes mais filhas da puta que alguém ao volante pode cometer. A motorista do Clio, indignada com os sujeitos, reclamou. Os machões começaram a agredir verbalmente a mulher, que saltou do carro e os mandou encostar à frente. A mulher ofendida era agente da Guarda Civil Municipal de Pelotas. E os dois machões murcharam rapidamente, quando viram a mulher fardada pulando do carro. Sim, o motoqueiro dono da câmera e eu rimos.  Muito.

O trânsito que mata (2)

(Da sucursal em Brasília-DF) - Seguindo a linha da campanha que já comentei no ano passado , o Denatran apresentou um dos VTs que será exibido nas televisões durante o carnaval. A imprudência e o consumo de álcool antes de dirigir tiram vidas demais, mas parece que as mensagens antigas, que tentavam passar este recado de maneira sutil não tinham tanto efeito assim. Foi feito para chocar, o vídeo é muito pesado.  E esta é a medida do que o tema pede. No ano passado, o feriado de carnaval terminou com 157 mortes em rodovias federais. Em 2012, 192.  É um Boeing 737-800 de gente que perdeu a vida em acidentes, somente em estradas rodovias federais. Se colocarmos nesta conta quem morreu em rodovias estaduais e dentro das cidades, talvez um Airbus A 380 com 400 lugares fosse mais apropriado para a comparação.

O trânsito que mata

(Da sucursal em Brasília-DF) - Sou chato e critico a quem acho que devo criticar, atitude que não me impede de elogiar quando vejo boas ações. O Denatran e o Ministério das Cidades lançaram uma nova campanha de conscientização aos cidadãos alertando da necessidade de maior cuidado ao ser parte do trânsito. Vi na TV uma das peças da ação. Um vídeo, que mostra cenas reais de uma mulher comum acompanhando um resgate de uma vítima de atropelamento. O vídeo é forte, mostra o desenrolar do atendimento no hospital e termina com a morte da vítima. Ao final, a mulher chora, chocada. O sujeito atropelado vai entrar para a estúpida estatística de mortes no trânsito no Brasil. Em 2010, quase 43 mil pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é absurdo, surreal. Causas? É óbvio que nossa estrutura viária é grande culpada nesse número, mas a falta de educação e de consciência dos cidadãos ao conviverem nas ruas mata muito,

Chove lá fora e aqui... tudo para

Hoje pela manhã, o prenúncio do caos. (Da sucursal em Brasília-DF) - Quando acordei hoje cedo, a vista que tinha pela janela era esta da fotografia ao lado.   Eram 6h06 da manhã e o sol se esforçava para tentar iluminar alguma coisa. Pelo contrário, a linha de transmissão de energia, que compõe a foto com o sol ao fundo, não demonstrava vontade alguma em energizar meu prédio. Desde ontem, por volta das 21h30, estava sem eletricidade em casa. Minha mulher me disse que na madrugada a força tinha voltado, mas pela manhã, tomadas inoperantes. E aí começa a saga da vida em um país em infraestrutura. O banho da manhã foi com água aquecida no fogão e caneca. Iluminando o banheiro, a lanterna do celular. Ao ir para o carro, outro desafio. Não sei o porquê, mas bebês tem o dom de levar consigo uma tonelada de coisas. Para facilitar o processo, já que fui obrigado a descer pelas escadas, fiz duas viagens. Na segunda, só o bebê conforto com o rapazinho. Nestas ho

Sinal da vida. Tenta aí.

Pobres Paul e Ringo na Abbey Road brasiliense. (Da sucursal em Brasília - DF) - Atravessar ruas em Brasília já não é mais a mesma coisa. Na semana passada, voltando a pé do almoço, ficou claro como as faixas de pedestres já não têm o mesmo apelo de quando me mudei para cá, em 2002. Naquela época me impressionei com a facilidade em se cruzar a pé vias que, pelo trânsito intenso, seriam impossíveis de serem atravessadas sem a compreensão de motoristas que respeitavam a faixa de pedestres. Em Belo Horizonte, por exemplo, se eu ameaçasse usar uma faixa de pedestres da mesma forma como fazia aqui, viraria patê no asfalto da Guajajaras. Respeitavam. Não posso mais confiar. Estiquei a mão e esperei. Passaram um, dois, três carros e várias motos, ignorando o gesto. Aliás, os pilotos das motos, especialmente os motoboys (identificados pelo colete), são os que menos fazem questão de dar passagem aos pedestres. Antes que a mão estendida gangrenasse, invadi a faixa. Aí sim pa