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Mostrando postagens com o rótulo F1

Porque as cores da McLaren MP4-30 me deixaram frustrado

(Da sucursal em Brasília-DF) - Quando a Honda anunciou o retorno como fornecedora de motores para a McLaren, em maio de 2013, os apaixonados por F1 foram atingidos por sentimentos nostálgicos. McLaren e Honda formaram uma dupla sensacional entre 1988 e 1992. Nestas cinco temporadas de parcerias, os lendários carros de pintura branca e vermelha foram campeões do mundial de pilotos em quatro: 1988, 1990 e 1991 com Ayrton Senna e em 1989, com Alain Prost. Em 1992, já lutando contra os imbatíveis Williams FW14, de suspensão inteligente, levaram o vice campeonato com Senna ao volante.  Enquanto a Honda desenvolvia os motores durante o ano passado, a expectativa pelo novo carro da McLaren crescia. Na internet, vários designers publicavam ensaios de como imaginavam o novo carro, revivendo a velha parceria. Na maioria dos desenhos, o saudoso branco e vermelho dominava. E todos eram lindos, fantásticos. Mas, talvez por não querer trazer para a equipe a pressão de uma pintu

A cara da F1 em 2015

(Da sucursal em Brasília-DF) - Aos poucos as equipes vão apresentando os carros da temporada da Formula 1 que começa em 15 de março, na Austrália. Hoje a McLaren mostrou o MP4-30, que será pilotado por Fernando Alonso e por Jenson Button.  McLaren MP4-30, lançada hoje. Os fãs nostálgicos da F1 frustaram-se com o esquema de cores do novo carro da equipe inglesa. A volta da Honda como fornecedora de motores criou nos gearheads a expectativa por uma McLaren branca e vermelha, como nos saudosos tempos de Ayrton Senna. Infelizmente a paleta de cores agregou o vermelho ao prata, com um esquema muito parecido ao usado no carro de 2014. Uma pena. No mais, até agora, Williams, Force India e Lotus já lançaram seus carros. O calendário de apresentações segue até 1º de fevereiro, dia em que começam os testes de pré-temporada, na pista de Jerez, na Espanha. A lista de lançamentos segue assim: 30 de janeiro: Ferrari e Sauber 31 de janeiro: Toro Rosso 1º de fe

Bélgica - Já era o clima na Mercedes. Ricciardo vence, Massa foi 13º

O toque de Rosberg em Hamilton que tirou do inglês chances de pontuar. Foto: EFE (Da sucursal em Brasília-DF) -  Já era o clima na Mercedes. Na segunda volta do GP da Bélgica, no mítico circuito de Spa-Francorchamps, Nico Rosberg não poupou o companheiro de equipe, Lewis Hamilton, e tocou o bico de sua Mercedes na roda traseira direita do carro de Hamilton, que aproveitou-se de uma boa largada e ultrapassou Rosberg, o pole-position. Como resultado, o pneu do carro de Hamilton rasgou-se e o inglês foi obrigado a arrastar-se pelos sete quilômetros de Spa sem um dos pneus. Naquele momento, já era a corrida de Hamilton. Sortudo, Rosberg consegui manter-se na prova sem precisar parar para a troca do bico danificado. Não quero nem imaginar o bate-boca no motorhome da Mercedes depois da corrida. Com certeza Hamilton está muito puto e provavelmente as declarações do piloto serão fortes. Vamos esperar que provavelmente até o fim do dia ele já terá dito alguma coisa sobre o toque. M

Até que pagam bem

Ricciardo ganha salário quase 30 vezes menor que o de Vettel na Red Bull (Da sucursal em Brasília-DF) - Fernando   Alonso, Kimi Räikkönen e Sebastian Vettel recebem cada um 22 milhões de Euros por ano pelo emprego mais legal do mundo. Sim, € 22 milhões, CADA UM! Estes números foram publicados no livro Bussiness/ book GP2014 , que faz um apanhado de estatísticas da Formula 1, com números que abrangem até dados econômicos. Ao observar a lista, é engraçado perceber como os maiores investimentos vão para os bolsos dos pilotos que até a última corrida deste ano renderam menos pontos para as equipes em comparação aos companheiros de time. A Ferrari paga o mesmo valor para seus dois pilotos, então não há como acusá-la de errar no investimento. Porém, no caso da Red Bull, por exemplo, o retorno dos pilotos da casa indica que a equipe dos vai precisar repensar o holerite de Daniel Ricciardo. Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de F1, recebe os mesmos € 22 milhões de Alonso e

Globo, Formula 1 e angu de caroço

Bernie Ecclestone desmentiu a notícia de que a Globo pularia fora da F1 em 2015 (Da sucursal em Brasília-DF) – A Rede Globo convocou o chefão da Formula 1, Bernie Ecclestone, para desmentir notícia publicada pela revista Quatro Rodas na última terça-feira que afirmava que a emissora não transmitiria a F1 em 2015. Segundo as informações, o canal SporTV seria  responsável pelas transmissões a partir do ano que vem, encerrando uma era de 44 anos de Formula 1 na Globo. Aqui no blog, publiquei este post aqui sobre essa história toda. Na edição de hoje do Globo Esporte, Ecclestone afirmou que a categoria continuará ao vivo pela Rede Globo e desmentiu a matéria do jornalista de Quatro Rodas, derrubando a credibilidade da fonte do texto, afirmando que Carlos Miguel Aidar não tem relações com a Formula One Management (FOM), empresa que detêm os direitos da F1.  A própria fonte da matéria, que pelo que percebi parece ter falado demais, voltou atrás no que já havia dito. Carlos Migue

F1 em 2015 só no SporTV

(Da sucursal em Brasília-DF) - Conversas de bastidores indicam que depois de 44 anos transmitindo a Formula 1 ao vivo, a TV Globo não mais o fará em 2015. Essa informação explodiu ontem em matéria do Marcos Sérgio Silva, da Quatro Rodas . Infelizmente essa história vinha desenhando-se já fazia algum tempo. Desde a morte de Ayrton Senna, os brasileiros desesperados por heróis ficaram sem referências do tipo na F1. Estes órfãos tentaram depositar sua idolatria em Barrichello e em Massa, mas sem o retorno esperado, migraram para outros esportes. E foram seguindo o padrão Globo de construção de ídolos temporários: passaram pelo vôlei, choraram por Guga no tênis, vestiram o uniforme da CBF nas Copas do Mundo, voltaram para F1 quando Massa quase foi campeão em 2008 e, de uns tempos para cá, abraçaram a pancadaria do MMA como o novo esporte do coração do brasileiro. Nesse vai e vem de amores esportivos, a F1 acabou tornando-se progama para um nicho que, como eu, acorda de madru

Hungria - Ricciardo vence, Hamilton sai de último para 3º e Massa acaba em 5º

Ricciardo venceu pela 2ª vez na carreira. Foto: Laszlo Balogh (Da sucursal em Samambaia-DF) - Na largada de hoje, no GP da Hungria, Massa sentiu os efeitos negativos da pressão depois de abandonar duas corridas na primeira volta. O brasileiro largou em 6º, teve oportunidade de lutar pelo 4º lugar, mas recuou e terminou a primeira volta em 8º. Más recordações povoaram a mente de Felipe, com certeza. E, para deixar tudo mais tenso para Massa, a largada foi com pista molhada em Hungaroring. Apesar do cenário negativo, a primeira volta foi tranquila. Aliás, teve uma exceção: Hamilton, que largou dos boxes por culpa do incêndio no carro na classificação, ontem, exagerou na vontade e rodou forte, quase batendo. Mas, algumas voltas depois, no 8º giro, o inglês já estava ultrapassando Kimi Räikkönen, assumindo a 13ª posição. Como é que esse cara faz isso? É o tal do espírito de campeão. Ericsson destruiu a Caterham em um forte acidente. Foto: BBC/AP Na volta 9, Matias

63 anos depois

(Da sucursal em Brasília-DF) - É assustadora a diferença. No mesmo vídeo, um pitstop nas 500 Milhas de Indianápolis de 1950, no outro uma parada nos boxes da Ferrari, em 2013. A evolução da tecnologia e a profissionalização dos times é gritante. Em 1950, a troca de duas rodas e pneus e o reabastecimento demoraram 1m16s. Na parada da Ferrari, em exatos 3 segundos a equipe trocou os quatro pneus do carro de Fernando Alonso no GP da Austrália, em Melbourne. Para deixar a disputa um pouco mais justa, procurei um vídeo de uma parada da F1 moderna, de quando o reabastecimento nas paradas acontecia. Kimi Räikkönen precisou de 8 segundos para parar, trocar os quatro pneus e reabastecer a Ferrari, na Malásia em 2008. Para fechar, uma compilação muito bacana de paradas nos boxes de 1950 até 2014. Vale a pena assistir! A dica foi do meu amigo jornalista e também blogueiro, Jorge Eduardo.

Alemanha - Massa fora na primeira volta e Rosberg ainda mais líder

(Da sucursal em Brasília-DF) - A manhã de domingo foi movimentada e acabei não assistindo toda a corrida em Hockenheim, na Alemanha . Vi flashes, mas pelo que deu para pegar, foi uma corridassa. A largada eu vi, e puta merda, que diabos foi aquilo!? Muitos disseram que Felipe Massa não teve culpa, mas eu acho o contrário: Felipe fez a tangência da curva como se a McLaren de Magnussen não estivesse ali. Massa culpou Magnussen pelo acidente, dizendo que o dinamarquês deveria ter freado, uma vez que estava atrás dele na tomada da curva. Como não enxerguei essa vantagem de Massa, separei um quadro a quadro do choque. No primeiro frame, fica fácil perceber que na tomada da curva Magnussen e Massa estavam lado a lado. Massa vinha da extrema esquerda da pista e tentou posicionar-se à frente da McLaren, que naquele momento tinha clara preferência em contornar a curva por dentro. Na sequência, Massa manteve o trajeto e pressionou Magnussen contra a tangência da curva. Felipe não de

Massa, o campeão moral de 2008

Massa emocionado no pódio do GP do Brasil de 2008. Foto: AP (Da sucursal em Brasília-DF) - Minha mulher me mostrou um excelente vídeo, montado pela ESPN americana, com um resumão da Copa do Mundo. Sou fã dessas edições e me lembrei do vídeo oficial produzido pela F1 depois da última etapa do mundial de 2008, em Interlagos. Naquele 2 de novembro, Felipe Massa disputou bravamente o título de campeão contra Lewis Hamilton. Com toda a torcida de pé, Massa venceu a prova e por alguns segundos comemorou como campeão mundial. Hamilton, na penúltima curva da prova, passou Timo Glock, da Toyota, e chegou em quarto, desbancando Felipe como campeão por apenas um ponto. O vídeo é emocionante, com a comemoração da Ferrari seguida da frustração pela derrota. É fantástico ver a postura de Felipe Massa no alto do pódio, comemorando a vitória e a perda honrada de um mundial que seria dele caso a Ferrari não tivesse errado tanto naquele ano. Aperte o play e tente não se emocionar, especia

Canadá - Mercedes não venceu e Massa bateu forte

Na foto, Vettel dá um banho em Ricciardo. No mundial de pilotos, é Ricciardo quem dá um banho em Vettel. Foto: Stan Honda/AFP  (Da sucursal em Brasília-DF) - Devido ao alto teor de adrenalina das últimas cinco voltas do GP do Canadá, faço este post em ordem inversa. Começo pelo pódio. Daniel Ricciardo, da Red Bull, ultrapassou Nico Rosberg na penúltima volta da corrida e venceu o GP. Foi a primeira vitória de Ricciardo na categoria e aconteceu em um momento muito especial. A Mercedes, com Nico e Lewis, tinha ganhado todas as corridas até ontem e a vitória do sorridente australiano pode mexer na luta pelo mundial. Ficou clara ontem a evolução dos carros da Red Bull e foi para o chão o mito de invencibilidade que a Mercedes já estava conseguindo emplacar depois de vencerem as seis primeiras provas do campeonato. Com a vitória, Ricciardo consolidou-se no terceiro lugar do campeonato de pilotos, abrindo dez pontos de vantagem para Fernando Alonso e 19 para o tetracampeão e co