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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A cara da F1 em 2015

(Da sucursal em Brasília-DF) - Aos poucos as equipes vão apresentando os carros da temporada da Formula 1 que começa em 15 de março, na Austrália.

Hoje a McLaren mostrou o MP4-30, que será pilotado por Fernando Alonso e por Jenson Button. 
McLaren MP4-30, lançada hoje.

Os fãs nostálgicos da F1 frustaram-se com o esquema de cores do novo carro da equipe inglesa. A volta da Honda como fornecedora de motores criou nos gearheads a expectativa por uma McLaren branca e vermelha, como nos saudosos tempos de Ayrton Senna.

Infelizmente a paleta de cores agregou o vermelho ao prata, com um esquema muito parecido ao usado no carro de 2014.

Uma pena.

No mais, até agora, Williams, Force India e Lotus já lançaram seus carros.

O calendário de apresentações segue até 1º de fevereiro, dia em que começam os testes de pré-temporada, na pista de Jerez, na Espanha.

A lista de lançamentos segue assim:

30 de janeiro: Ferrari e Sauber
31 de janeiro: Toro Rosso
1º de fevereiro: Red Bull e Mercedes

A Williams FW27, lançada em no dia 21, que será pilotada
por Felipe Massa e Valtteri Bottas.

Force India VMJ-08, lançada no dia 21. Os pilotos
da equipe indiana serão Sergio Perez e Nico Hulkenberg.

A Lotus E23 Hybrid, mantendo a bela combinação
de preto e dourado. Será pilotada por Romain Grosjean e Pastor Maldonado.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Massa x Pérez

(Da sucursal em Brasília-DF) - A briga entre Felipe Massa e Sergio Pérez continua nos bastidores, depois do acidente que tirou a ambos da corrida de domingo.

Em entrevista após sair do hospital, no domingo, Massa disparou contra Pérez, o acusando de culpado pelo acidente e classificando o mexicano como perigoso. "Falei com ele (Pérez) no centro médico. Estou muito desapontado. Eu disse que ele precisa aprender. Queria que ele se colocasse no meu lugar, porque eu tive uma batida muito forte e achei que iria me machucar", atacou Felipe.

Usando um tom menos agressivo, Pérez respondeu afirmando que "defendia minha posição para entrar na primeira curva quando, de repente, fui golpeado por trás. Foi um grande impacto, mas estou bem. Estou muito triste pela equipe, porque fazíamos uma corrida incrível e a estratégia de uma parada estava funcionando perfeitamente".

Porém, para quebrar o tom leve de Pérez, a Force India, equipe do mexicano, desceu o sarrafo em Massa publicando a fotografia abaixo no Facebook oficial da escuderia.

Traduzindo o enunciado da foto, "uma imagem vale mais que mil
palavras. Quem jogou o carro para cima de quem?
Na foto publicada pela Force India, está claro o movimento do volante de Massa em direção ao carro de Sergio Pérez. Porém, nos comentários, um festival de acusações contra a equipe, afirmando que a imagem é uma montagem ou de que não trata-se do momento do acidente.

Agora pela manhã, foi publicado em uma página de fãs de Massa este vídeo abaixo que comprova que Massa realmente apontou o carro em direção a Pérez e, na sequência, o mexicano abriu a tomada da curva em direção a Massa.





Com esse vídeo, acho que o dois erraram, mas confirmo minha impressão de que a presepada de Massa foi maior que a de Pérez.

Essa briguinha ainda vai render muito pano para a manga. Aguardemos os próximos capítulos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Brasiliense no Bahrein

Nasr indo para a pista no Bahrein. Foto: Williams
(Da sucursal em Brasília-DF) - Hoje foi o dia da estreia de Felipe Nasr ao volante da equipe Williams em um treino oficial na F1. 

Seguindo o contrato do brasiliense com os ingleses, o de hoje foi um dos cinco treino dos quais Nasr participará, sempre às sextas-feiras, substituindo Valtteri Bottas.

O brasiliense deu 14 voltas e conseguiu terminar a sessão com melhores voltas que outros dois reservas que tiveram oportunidade de treinar hoje, Giedo van de Garde, pela Sauber, e Robin Frinjs, na Caterham.

É muito difícil qualificar o trabalho de um piloto em treinos. Não se sabe qual o cronograma de trabalhos o time aplicou e em que nível de acerto estava o carro para  a pista.

Comparando os tempos de Nasr com seu os do companheiro de equipe, Felipe Massa, o piloto de Brasília foi meio segundo mais lento em sua melhor volta, fechando o treino na 13ª posição, atrás de Massa que foi o 11º.

Onde lia-se Martini, no Bahrein
a Williams estampou "Racing". Foto: Williams
Além de piloto reserva na Williams, Nasr também corre na GP 2, campeonato que tem as etapas vinculadas a algumas provas da Formula 1. A GP 2 é praticamente uma categoria de acesso à F1.

Neste fim de semana, a GP 2 abre a temporada 2014, e Nasr larga em 10º na primeira bateria, que acontece amanhã, às 7h10. 

A nota diferente do dia fica por conta das leis no Bahrein que restringem publicidade de produtos alcoólicos. Para respeitar a legislação local, a Williams foi obrigada a alterar o nome de seu patrocinador, ocultando a marca Martini de todo o material, roupas e carros do time. 

domingo, 30 de março de 2014

Malásia - Corrida sem graça e Massa na berlinda

(Da sucursal em Samambaia - DF) – Chatinha. Foi assim a corrida de hoje, na Malásia.

Hamilton foi absoluto, com Rosberg em 2º e
Vettel  levando a Red Bull ao pódio em 3º. Foto: AFP
Para complicar a vida dos engenheiros, a prova toda aconteceu com tempo seco. Caíram uns pingos no fim da prova, mas não foram suficientes para molhar a pista. 

Ontem, durante a classificação, desabou um forte temporal que fechou o espaço aéreo sobre o autódromo de Sepang e atrasou o começo da qualificação. Na Formula 1 é assim: se não existe condições de decolagem do helicóptero médico, a sessão é paralisada por segurança.

Hoje, na corrida, foi tudo mais calmo. Calmo até demais.

Hamilton largou na pole position e como líder ficou até cruzar a linha de chegada. Não passou apertos, precisou só administrar o carro e torcer por não ser afetado por nenhuma pane ou quebra.

O companheiro de Hamilton na Mercedes, Nico Rosberg, chegou em segundo, superando a Sebastian Vettel, que largou na posição de número dois, mas que não conseguiu fazer frente ao grande fim de semana da Mercedes.

Se eu fosse Vettel, ficaria feliz com o terceiro degrau no pódio por dois motivos. Para começar, ficar com entre os três primeiros demonstra que a Red Bull está encontrando o acerto ideal para o carro. É uma evolução significativa se dermos uma olhada nas condições da equipe nos teste de pré-temporada. O segundo motivo está na vaga ao lado da de Vettel na garagem da Red Bull, a de Ricciardo. O azar que domina o começo de temporada do australiano é de dar pena.

Mecânicos empurram carro de Ricciardo
de volta para os boxes. Foto: Reuters
Começou com a desclassificação na Austrália por uma irregularidade no carro. Já hoje, Ricciardo passou por absurdos, que começaram na última parada dos boxes, quando a Red Bull errou e não prendeu corretamente a roda dianteira esquerda do carro do rapaz. Ele foi obrigado a parar antes de conseguir sair dos boxes. Ficou ali, esperando os mecânicos o resgatarem. Ao voltar à pista, a asa dianteira quebrou, um pneu furou. Quando voltou aos boxes para os reparos, foi obrigado a pagar uma punição de 5s parado, pelo motivo da equipe tê-lo permitido sair da troca de pneus de forma insegura. Na volta 49 Ricciardo abandonou, mas não sem levar uma punição de dez posições no grid de largada para a próxima etapa, no Bahrein, por culpa do show pastelão que a Red Bull fez no pit stop do australiano.

Sim, Vettel, sua vida está muito bacana.

De resto, está claro que a Mercedes é a equipe a ser batida. Tem os melhores carros e pilotos que estão tirando o melhor do equipamento. A Red Bull se encontrou e começa a ser competitiva. A Ferrari andou bem, especialmente com Alonso.

E a Williams, e Felipe Massa?

O carro inglês é bom mas é feito de açúcar. Em pista molhada é lento e isso fez Massa e Bottas largarem em 13º e 15º. Começar a prova tão no fundo do grid faz tudo mais difícil.

Na largada, Felipe conseguiu ganhar posições e fechou a primeira volta em 10º. Bottas fez uma largadassa e vinha logo atrás de Massa, quando foi alertado pela equipe a, naquele momento, não forçar a barra sobre o brasileiro.

Era começo de corrida e talvez fosse realmente bom tomar um pouco de cuidado. O problema é que os tempos de Massa eram piores que os de Bottas.

Depois da última parada nos boxes, eu vinha acompanhando os tempos no site oficial da F1.

Massa estava tentando uma perseguição a Button, mas o que me deixava mais alerta era o quanto Bottas estava mais rápido que Massa.

Era coisa de 0,5s por volta.

Com esse quadro claro de diferença de tempos, pelo rádio veio da equipe o recado para Massa de que Bottas vinha rápido. E de que não era para Felipe dificultar a ultrapassagem, muito menos para segurar ao finlandês.

Massa, puto, não cedeu. Segurou a Bottas até o fim e cruzou a linha de chegada em 7º, com o companheiro de equipe colado na traseira, em 8º.

Bottas em perseguição a Massa: clima tenso
na Williams. Foto: Reuters
Felipe mudou de postura em relação ao passado. Se impôs e não aceitou a ordem da equipe. Isso é muito bom e muda a forma de como ele é visto na F1. O porém fica para a situação que causou a ordem no rádio. Bottas esteve mais rápido que Massa nas duas situações quando estiveram próximos um do outro e tinha condições de superar Felipe.

Sei que é cedo para dizer que um piloto é mais eficiente dentro da mesma equipe, mas em um mundo em que 1 décimo é tempo demais, ficar à frente do colega de equipe faz muita diferença. 

E por isso a situação ficou tão tensa.

Acorde, Massa. Ou você se posiciona agora,com bons resultados, ou a situação pode ficar complicada para você dentro da Williams.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Foi mal aê, Koba!

(Da sucursal em Brasília - DF) - Em minha análise do GP da Austrália, disse que Kamui Kobayashi tinha cometido uma grande barbeiragem ao acertar a traseira da Williams de Felipe Massa na primeira curva da corrida de ontem.

Apesar do pedido de desculpas feito publicamente pelo japonês a Felipe em seu perfil no Twitter, a Caterham soltou comunicado informando que o carro de Kobayashi sofreu uma pane nos freios traseiros, causando o acidente que tirou Massa da prova.

E, revendo o vídeo, realmente fica claro que  Kamui ficou rendido no cockpit.

Massa larga muito mal ao ponto de Raikkönen praticamente precisar desviar do brasileiro para não bater. Nisso, Koba vem de trás em uma boa largada, ganhando três posições pelo centro do grid.

Quando o japonês aciona os freios, os dianteiros claramente travam e os traseiros parecem inoperantes, com as rodas não produzindo fumaça alguma.

Foi mal aí, Koba, te chamei de barbeiro à toa.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Bela Williams

Como a negociação das cotas dos maiores patrocínios na Williams foram fechadas definitivamente no final de fevereiro, só agora a equipe inglesa apresentou as cores do FW36, que será pilotado por Valtteri Bottas e pelo brasileiro Felipe Massa.

A Williams FW36, pilotada por Felipe Massa
A grande novidade na pintura é a Martini, fabricante de bebidas. Como principal patrocinadora do time, ela dita as cores do carro que é predominantemente branco, com grafismos em azul e vermelho.

O nome da equipe também mudou. Agora os ingleses assinam Williams Martini Racing.  

E o carro ficou especialmente bonito. A cor branca conseguiu aliviar o desenho esquisito do bico e os traços em cor deixaram o conjunto muito elegante. É o mais belo do grid.

Seguindo o layout do bólido, os macacões dos pilotos também são muito bacanas e relembram velhos tempos de um automobilismo romântico, dos anos 1970, 1980, quando a Martini estampava carros e vestimentas em diversas categorias mundo afora.

20 anos de homenagem a Ayrton
Na carenagem do motor está a marca do Banco do Brasil. Na lateral, na região onde ficam as pernas do piloto, está estampada a Petrobras. No bico, uma foto de Ayrton Senna, com os dizeres “Ayrton Senna Sempre”, mantendo a homenagem que a equipe sempre fazdesde que o brasileiro perdeu a vida em dos carros da Williams, em 1994.

É uma legião brasileira, completada pela presença de Massa no assento titular e por Felipe Nasr, o brasiliense reserva do time.

E todo esse clima está me dando uma boa sensação.

Massa se deu muito bem ao fechar com uma desacreditada Williams, que fez campeonato inexpressivo em 2013, marcando apenas cinco pontos e fechando o ano em um constrangedor 9º lugar no mundial de equipes, superando apenas as nanicas Marussia e Caterham.

A extrema mudança nas regras para 2014, especialmente nos pontos que tratam dos motores, viraram o jogo. A Williams abandonou a Renault e agora usa motores Mercedes.

Sorte.

A Renault está deixando a campeã mundial Red Bull de cabelos em pé. Os motores franceses estão muito aquém da concorrência, com potência de menos e problemas de mais. Nos testes feitos em Jerez, no mês passado, a Mercedes completou 875 voltas. A Renault conseguiu cruzar a reta dos boxes apenas 151 vezes. Para piorar o comparativo, o melhor tempo de um motor Renault foi mais de seis segundos mais lento quando comparado ao melhor tempo de um carro empurrado pela Mercedes.

Muita sorte.

Felipe Massa e o
elegante novo macacão
E nessa conjunção de eventos, Felipe Massa fechou os testes no Bahrein com o melhor tempo combinado. Por isso, é favorito a vencer na etapa de abertura da F1, em Melbourne, na Austrália, em 16 de março.

Quando vejo um começo de temporada assim, com um quadro de mudanças e reviravoltas acontecendo, enxergo uma luz no fim do túnel do ostracismo de duas décadas do Brasil na F1.

Massa campeão?

Talvez.

Em 2009 Rubens Barrichello teve oportunidade parecida com a de Massa agora. Ao volante da estreante Brawn, não teve tranquilidade e viu o título de campeão mundial escorrer pelas mãos. Na época, também com diversas mudanças de regulamento, a Brawn soube usar a seu favor as alterações e construiu o carro campeão da temporada, com Jenson Button levando o título de pilotos e deixando Barrichello a ver navios.


Ficou a lição. Se a Williams se confirmar como o melhor carro de 2014, Massa pode ter sua grande chance, e talvez única, de erguer o título de campeão mundial.


Mais uma do FW36


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Williams, Banco do Brasil e Felipe Nasr

(Da sucursal em Brasília-DF) - Rá! Acertei mais uma!

Demorei para postar aqui, estou trabalhando um bucado e está difícil parar para escrever, mas o que eu disse em outubro do ano passado se confirmou: Felipe Nasr assinou contrato com a equipe Williams e é o piloto reserva da equipe em 2014.

De bandeja, confirma-se também a entrada do Banco do Brasil na categoria. A instituição sempre foi parceira de Nasr e continua dando suporte ao brasiliense. 

Com esta imagem, o BB anunciou no Facebook
da instituição o apoio a Nasr na F1

Em tudo o que encontrei sobre o contrato entre Nasr, Williams e BB, a sensação que se tem é de que o acordo é de um ano. Faz todo o sentido, uma vez que a Petrobras só começa a trabalhar diretamente com a Williams em 2015. Provavelmente esta foi a solução para tapar este buraco de um ano no financiamento de Felipe Massa e do próprio Nasr na equipe. 

Ficou bom para todo mundo, no fim das contas.
Nasr pilotando o Williams 40:
Banco do Brasil na cabeça

Nasr já fez sua estreia. Ontem, nos testes de pré-temporada, no Circuito Internacional de Shakir, no Bahrein. Na primeira vez que andou em um Formula 1, deu 87 voltas e fez o quarto melhor tempo do dia. Arrancou elogios dos engenheiros da equipe e mostrou consistência e velocidade.

Ótimo começo!

O brasiliense vai usar o número 40 na temporada. E como é legal escrever um texto sobre F1 falando sobre um brasiliense! Ter alguém de nossa cidade correndo na F1, mesmo como reserva, é muito bacana. 

De agora em diante, é torcer para que o piloto aqui de Brasília faça bom papel nos cinco testes dos quais participará e possa garantir, quem sabe, uma vaga de titular no ano que vem.

E tomara que os narradores da Globo aprendam a falar o nome do nosso piloto:

É NASR e não NASSER, cacete!!!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Williams e Petrobras. Essa eu acertei!

(Da sucursal em Brasília-DF) - Em 24 de outubro do ano passado eu escrevi sobre Williams e Petrobras aqui no blog:

"Com a saída de Maldonado e a chegada de Massa, não vejo motivos para a PDVSA manter esse dinheiroduto abastecendo a Williams. E a equipe, na condição atual, não está em posição de jogar tanta grana fora.

O que vem em minha mente? A volta da Petrobras.

Entre 1998 e 2008 a empresa brasileira forneceu óleo e combustível para a Williams. Em um momento de questionamentos sobre a condição da Petrobras e as polêmicas do pré-sal, nada melhor que o retorno da marca ao circo da F1, apoiando um piloto brasileiro."


E agora, um pouco antes de sair para almoçar, bate em minha caixa postal um e-mail, com release confirmando meu palpite: a presidente da Petrobras, Graça Foster,  assinou hoje, no Rio de Janeiro, o contrato com a Williams.

A presidente  da Petrobras, Graça Foster,
 e a chefe-adjunta da Williams, Claire Williams,
no evento de assinatura do contrato
O release afirma que o acordo de três anos tem como mote a colaboração técnica entre as partes, trabalhando em conjunto com a Mercedes, que fornece motores para a Williams, no desenvolvimento de lubrificantes e combustível para uso a partir de 2015. 

Sim, 2015.

Quando ainda conversava com diversas equipes na tentativa de se garantir na F1 em 2014, Felipe Massa deixou claro que não pagaria por uma vaga na categoria.

Mas nunca disse que não levaria grandes patrocinadores brasileiros. 

Com o anúncio de hoje, confirma-se o aporte financeiro da Petrobras como decisivo na assinatura de Felipe Massa com a Williams. Os ingleses perderam muito dinheiro com a saída do piloto venezuelano Pastor Maldonado, que levou consigo o patrocínio da estatal de combustíveis da Venezuela, a PDVSA, e precisava de outro grande parceiro para sanar o buraco nas contas. 

Foto publicada pela Williams na data do anúncio
do brasileiro na equipe: se fecharam com a Petrobras,
o que o Banco do Brasil estava fazendo ali?
Posso supor que o contrato de Massa seja de ao menos dois anos com a Williams, justificando a entrada de fato da equipe na categoria para o ano que vem, ou...

...a relação também pode envolver o brasiliense Felipe Nasr, como já escrevi neste post aqui, suposição embasada pela fotografia publicada pela Williams no dia do anúncio de Massa como piloto. Atrás de Massa, um backdrop cheio de marcas do Banco do Brasil.

Como Nasr sempre foi apoiado pelo Banco do Brasil, pode acontecer aí um contrato de transição, com dois anos de Massa/Petrobras e na sequência uma parceria Nasr/Banco do Brasil, já que a fonte do dinheiro é quase a mesma (lá vem porrada).

Vamos aos poucos com as conjecturas. Mas é fato que a primeira, eu acertei!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O S eterno

O S, no FW36. Tradição em uma homenagem
sincera de Sir Frank Williams
(Da surcusal em Brasília-DF) - Em 19 de julho de 1983, Ayrton Senna e Frank Williams começaram uma história de parceria de poucas voltas, mas que até hoje, quase 20 anos depois da morte do brasileiro, marca os carros que saem da tradicional equipe inglesa de F1.

Senna, ainda uma jovem revelação que liderava a temporada da F3 Inglesa daquele ano, recebeu de Frank Williams um convite para guiar o FW08C, carro da equipe usado por Keke Rosberg na temporada de 1983 da Formula 1.

Foi o primeiro contato de Ayrton com um carro da principal categoria do automobilismo mundial. 

De maneira absurda, como quase tudo na carreira do brasileiro, Senna adaptou-se rapidamente ao F1 e depois de 83 voltas, quebrou o recorde do circuito de Donington Park, na Inglaterra.

Apesar do teste com resultados excepcionais, quis o destino que Frank Williams e Ayrton Senna não fechassem acordo para a temporada de 1984. Senna estreou na Formula 1 pela pequena Toleman e os dois só trabalhariam juntos em 1994.

E neste reencontro, largaram apenas três vezes juntos. Na temporada de 1994, Senna já era tricampeão mundial e vinha motivado para guiar aquele que foi o carro imbatível em 1992 e em 1993.

Frank tinha a Williams perfeita nas mãos e queria o piloto perfeito para guia-la.

O fim da breve história aconteceu no macabro e estranho GP de San Marino de 1994, na Itália, quando Senna perdeu o controle de sua Williams e acidentou-se violentamente na curva Tamburello, morrendo horas depois.

A história de Senna na Formula 1 começou e terminou ao volante de uma Williams e isto parece ter mexido com Sir Frank em um nível que extrapolou a barreira dos boxes e foi ao pessoal.

Desde a morte de Senna, os carros de Frank Williams estampam em seus bicos o S, marca registrada de Ayrton. Não importa o desing ou as cores que vistam o modelo, o S está lá.

No último dia 28, um fã perguntou no twitter oficial da equipe se não fariam mais a homenagem a Senna no novo carro. A resposta da Williams foi rápida e direta: "Está lá com certeza, nunca será esquecido".

Segundo Frank Williams a ponta do carro é o lugar de Senna. Ali, ele continua sempre chegando à frente de todos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Feinhos

(Da sucursal em Brasília-DF) - No ano passado, veículos especializados em automobilismo ensaiavam previsões de como seria o design dos carros para a temporada de 2014 da Formula 1. Com base nas alterações técnicas previstas pela FIA, que deixaram mais altos os chassis, a maioria dos desenhos mostrava carros com um bico escroto, baixo e pontudo. 

Eis o VJM07, carro da Force India para 2014.
Tão feios que a imprensa esportiva brasileira apelidou os carros de “tamanduá”.

Dito e feito. Ontem a Force India liberou uma imagem computadorizada do carro que vai usar neste ano.

Em uma óbvia intenção de guardar segredo das soluções aerodinâmicas do novo carro, a equipe postou apenas uma tela, mostrando o carro de perfil. Apesar do ângulo desfavorável, dá para perceber a forte inclinação do bico.

E na manhã de hoje, a Williams, equipe de Felipe Massa, matou a curiosidade de quem esperava uma imagem da dianteira de algum carro e soltou no site da equipe algumas projeções do FW36.


FW36, o carro de estréia de Felipe Massa na Williams.

E lá está o horrendo bico. Fino e abalroado por baixo serve de ferramenta aerodinâmica para a condução do ar pela carenagem. Fica complicado afirmar que todos os carros terão este mesmo design frontal, apesar da restrição de regras normalmente levar os engenheiros a chegar mais ou menos às mesmas soluções aerodinâmicas. Sendo a Williams então, que gosta de revolucionar no design como fez em 2004 no FW26, talvez os outros carros tenham desenhos menos chocantes.

A Brabham de 1975, com o layout Martini.
 Ao volante, José Carlos Pace.
Já sobre o azul da projeção, tem tudo para ser apenas para uso na pré-temporada. 

Segundo informações do jornalista Américo Teixeira Jr., a Williams fechou contrato com a fabricante de bebidas italiana Martini. Seria muito bacana a volta da bonita pintura usada pela falecida equipe Brabham, em 1975.

Para deixar anotado na agenda, lançam carros:

McLaren – amanhã (24/1)
Sauber – sábado (25/1)
Toro Rosso – segunda-feira (27/1)
Mercedes, Caterham e Red Bull – terça-feira (28/1)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Massa na Williams. E Nasr, também?

Na foto que ilustra o anúncio no site da Williams, Massa
aparece com a marca do Banco do Brasil
ao fundo: para bons entendedores...
(Da sucursal em Brasília-DF) - Como já tinha confirmado em 23/10 o jornalista Américo Teixeira Jr. , Massa será piloto da Williams em 2014.

O anúncio veio depois da grande festa que a Ferrari fez em homenagem ao brasileiro ontem, no circuito italiano de Mugello. Diante de 15 mil torcedores, Massa recebeu da Ferrari os agradecimentos pelos 8 anos de serviço.

E o que eu acho disso tudo?

A próxima temporada será diferente de tudo o que vimos nos últimos anos. Os motores passam a ser turboalimentados, uma mudança técnica tão grande que coloca todas as equipes no mesmo nível, sendo obrigadas a desenvolver seus carros praticamente do zero.

Assim, Massa precisa trabalhar, e muito, na fábrica da Williams para com a equipe construir um carro competitivo.

No meu post sobre esta mudança, em 24/10, falei sobre Massa como um candidato a salvador da pátria, como um piloto que pode e tem capacidade para dar uma chacoalhada na Williams e reergue-la como a grande equipe que era no começo dos anos de 1990.

E reafirmo esta minha ideia.

O corpo técnico da equipe está em processo de reestruturação e o carro será empurrado pelos motores alemães da Mercedes, que vêm apresentando bons resultados nos testes iniciais.
Felipe Nasr: Banco do Brasil em tudo
que é canto.

Ao contrário da maioria dos brasileiros, torço por Felipe. Espero que esta mudança o faça bem e que o leve de volta ao topo.

Será companheiro de Massa na equipe Valteri Bottas, que hoje já faz parte do time.


P.S.: Na foto que a Williams usou para divulgar a ida de Massa para a equipe, estão lá no fundo as marcas do Banco do Brasil e de alguns produtos da instituição. O banco é patrocinador de Felipe Nasr, e talvez a imagem reforce as conversas de que teremos dois brasileiros na equipe inglesa. O brasiliense Nasr seria o piloto de testes e reserva.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Massa, Williams e o que pode fazer algum sentido.

Massa: últimos dias de Ferrari. Foto: Ferrari.com
(Da sucursal em Brasília - DF) - Massa pilotando para a Williams em 2014. A notícia foi dada na noite de ontem, pelo jornalista Américo Teixeira Jr, do Diário Motorsport. Para algumas “bombas exclusivas” não dou trela, mas quando vem de sujeitos como o Américo, entrego atenção. Ele não é de propagar balelas.

O que não significa que o que ele escreveu é absoluto.

Vou direto a dois pontos, naquilo que acho não fazer muito sentido nesta história.

1 - O contrato de cinco anos:

Felipe Massa tem 32 anos. Vettel tem 26. Hamilton, 28. A idade de Massa não é impeditiva para que ele tenha sucesso na Williams, mas um contrato de cinco anos encerra-se com o brasileiro aos 37. Não sei se valeria para a equipe inglesa, muito menos para Felipe, estender por tanto tempo esta parceria. Um contrato deste tamanho pode significar o último da carreira de Massa na F1, em uma equipe que não anda muito bem das pernas faz tempo.

2 - Massa entra sem levar patrocínios, na vaga de Pastor Maldonado:

Documento vazado pelo grandprix247.com:
 PDVSA pagou £26 milhões em patrocínios
para a Williams em 2012
Maldonado é hoje o grande financiador da Williams. O piloto tem como madrinha na F1 a estatal Petroleos de Venezuela SA, a PDVSA. Em um documento vazado em 2011, foi revelado que a petroleira da terra de Hugo Chávez depositou na conta da Williams valores em torno de R$ 100 milhões na compra de cotas de patrocínio para a temporada 2012 da F1.

É sabido que estes valores sustentam Maldonado no time. Não tiro o mérito dele como piloto, mas na F1 dinheiro faz diferença ao se buscar assento em um carro, especialmente nas equipes pequenas e médias.

Com a saída de Maldonado e a chegada de Massa, não vejo motivos para a PDVSA manter esse dinheiroduto abastecendo a Williams. E a equipe, na condição atual, não está em posição de jogar tanta grana fora.

O que vem em minha mente? A volta da Petrobras.

Entre 1998 e 2008 a empresa brasileira forneceu óleo e combustível para a Williams. Em um momento de questionamentos sobre a condição da Petrobras e as polêmicas do pré-sal, nada melhor que o retorno da marca ao circo da F1, apoiando um piloto brasileiro.

De concreto até agora o boato só gerou negativas dos empresários envolvidos nas negociações de Massa. Nicolas Todt, que gere a carreira do brasileiro, disse ao Estadão que a notícia é “uma fantasia”, e que Felipe está conversando com a Williams, mas também com a Lotus, a Sauber e a Force India.

Nesse salseiro todo, não duvido da notícia de Américo. A Lotus já deixou claro que quer o alemão Nico Hulkenberg na equipe, colocando Massa no banco de reservas. As outras duas equipes na jogada, Force India e Sauber, não se manifestaram sobre Massa.

Talvez a Williams veja em Felipe um salvador da pátria, um piloto que já foi rápido e que tem bagagem técnica extensa. Esta experiência poderá fazer diferença nos carros de 2014, que vão mudar bastante com os novos motores turbo. 

A alteração dos propulsores vai obrigar mudanças técnicas drásticas, dando oportunidade para respirar a uma equipe vencedora no passado e que tornou-se pequena em menos de uma década .

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cores eternas

(Da sucursal em Brasília-DF) - O pessoal do site Jalopnik postou estas imagens no site e eu não aguentei, precisei replicar.

Uma ideia genial, que gerou ilustrações fodásticas. São projeções com pinturas históricas de grandes equipes da Formula 1 aplicadas ao desenho atual  dos carros. 

Ficou um negócio de doido.

O site dos donos da ideia é o http://escapeartistdesign.net e o artista é Matt Hillman.


Williams FW14


O Williams FW14 é até hoje citado como o carro mais rápido da história da F1. Carregava a revolucionária suspensão ativa e foi impressionante na temporada de 1991. Em 1992, foi imbatível e levou Nigel Mansell a conquistar o mundial de pilotos.










McLaren MP4/4

Pilotaram este ícone Alain Prost e Ayrton Senna, na temporada de 1998 da F1. Das 16 corridas disputadas naquele ano, largou na pole position e venceu 15, sendo 7 vitórias de Prost e 8 de Senna, que foi campeão mundial com apenas 3 pontos de vantagem para o francês.


Tyrrell 007



Nas cores de quando era pilotada por sujeitos como Jackie Stewart, e François Cévert, piloto francês que morreu ao voltante de um carro da equipe, em 1973, nos Estados Unidos. Infelizmente a Tyrrel teve fim melancólico, em 1998, quando foi vendida para a British American Racing - BAR.

Jordan EJ11

O carro era ruim, mas a pintura era muito legal. Foi pilotado em  2001 por Frentzen, Trulli, o brasileiro Ricardo Zonta e por um Jean Alesi em final de carreira. 

                                                                                                
Lotus 49
Antes deste carro, a Lotus era verde. Então, Colin Chapman descobriu no final da década de 1960 que se vendesse as cores e espaços publicitários nos carros, ganharia um bucado de dinheiro. E ficou bonito demais o carro.





















(Como é difícil postar mais de uma foto neste blog! Ficou meio tosco aí em cima, mas acho que consegui passar a mensagem.)

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...