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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cuidados ao ir a uma oficina mecânica

(Da sucursal em Brasília-DF) - Não preciso contar os nomes dos santos. Nem do dono do carro, muito menos da oficina.

Porque?

Por que casos assim acontecem todos os dias, com milhares de pessoas, em centenas de oficinas mecânicas.

Tudo começou quando ouvi de uma pessoa a história de que havia tomado um grande prejuízo naquele dia: ao tentar sair com o carro, a embreagem havia quebrado. Chateado, levou o carro até uma oficina próxima que orçou o valor do reparo em algo em torno de R$ 400, prevendo a troca da embreagem.

Não consegui ficar quieto e me meti na conversa.

Perguntei os sintomas do defeito. Pela descrição dada pelo dono do carro, o pedal de embreagem haviaarriado. Quando isso acontece, dois problemas simples podem ser a causa:

- o rompimento do cabo que fica ligado ao pedal e que aciona a embreagem, que é resolvido com a troca da peça que custa em torno de R$ 20; 

- o cabo pode ter escapado da ancoragem no pedal, tendo como solução simplesmente prender o cabo novamente ao pedal.

Claro que existem outros defeitos um pouco mais graves que fazem um pedal de embreagem ceder, mas em um carro com apenas 30 mil quilômetros rodados é raro que esses problemas mais sérios aconteçam.
Cabo de embreagem: R$ 20.


Como sei que dependendo da forma de condução do motorista uma embreagem pode durar mais de 100.000km, senti cheiro de sacanagem no ar e alertei ao dono do carro. Indignado, o sujeito me pediu que eu fosse até a oficina e que conversasse com o mecânico.

Na oficina, o mecânico me disse que o cabo realmente havia se rompido. Quando perguntei sobre a troca da embreagem, me respondeu que indicou a substituição da peça original, que vem de fábrica no carro, porque era "de má qualidade", de acionamento pesado demais, sendo o motivo do rompimento do cabo.

Aí fiquei mais intrigado ainda. A embreagem original daquele carro é de uma marca famosa, fornecedora de peças para montadoras no mundo inteiro. E o dono do carro me disse que a embreagem do carro era um pouco pesada, mas nada anormal.

Acontece que mesmo pesada a embreagem ainda funcionava bem. Não havia necessidade de troca da peça. Talvez uma regulagem na altura do pedal melhorasse um pouco essa sensação de rigidez.

Ao final das contas, o mecânico, sem graça, trocou apenas o cabo da embreagem. A conta caiu de R$ 400 para R$ 35 e, segundo o dono do carro, o veículo está ótimo.

Como dica para evitar situações assim, procure sempre oficinas com boas indicações. Caso seu carro apresente algum defeito, tente conversar com alguém que entenda um pouco de mecânica para não chegar totalmente perdido na oficina. Quando estiver com o orçamento do conserto nas mãos, use o Google no seu celular e pesquise sobre os defeitos.

Os problemas que acontecem nos carros são os mesmos em qualquer canto do mundo e, com certeza, alguém por aí já falou sobre eles na internet. Pesquisas rápidas no Google já me salvaram de gastar além do correto em oficinas desconhecidas.

No mais, vou deixar aqui contatos de duas oficinas que conheço. Nestas duas realizo sempre os serviços de mecânica no meu carro que não são cobertos pela garantia de fábrica, e que por isso faço fora das concessionárias. 

Para deixar muito claro, essas indicações não são jabá e eles nem sabem que escrevi isso aqui. Estou indicando porque confio nestas duas oficinas e sei os absurdos que mecânicos desonestos cometem por aí. 

Assim, recomendo a Rômulo Car, em Taguatinga, na QNL 8, (3562-6104) e a Mechanical Car, lá no SOF Sul (3702-6868).

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O mundo é dos otários? (2)

O trânsito de Brasília, lotado de idiotas como eu, que se prestam a cumprir as leis que existem para facilitar o convívio nas ruas.

O mundo é dos otários parte 2, em fotolegenda.

A parte 1 da série você lê aqui, seu mané.

Manhã de hoje na EPTG, engarrafamento atípico por um acidente  ocorrido pouco antes do viaduto Israel Pinheiro, em Águas Claras. Como sempre, sujeitos mais espertos que eu usavam a faixa exclusiva de ônibus para cortar o engarrafamento. Quando enxergavam fiscalização eletrônica, forçavam a barra para fugir da multa pelo tráfego proibido ali. E para escapar do radar, empurravam a nós, os otários, que nos mantínhamos  civilizadamente na fila do engarrafamento.

O problema é que o carro do esperto nem sempre cabe entre os veículos parados no engarrafamento. Mas ele, que é muito macho para burlar a lei e usar a faixa exclusiva, é um cagão para assumir a presepada que está fazendo e, ao invés de desentupir a faixa e tomar a multa, fica parado com a bunda do carro bloqueando o caminho dos ônibus. 

E assim que o trânsito andou, o espertão enfiou-se entre os carros que optaram por seguir a lei, burlou a fiscalização e voltou a trafegar faceiro pela faixa exclusiva, EPTG afora. Esperto ele, não é?

E além do esperto do Siena branco, dezenas de outros seres de maior inteligência também ignoravam a lei e atrapalhavam o trânsito, que lá na frente afunilava-se pelo atendimento prestado pelos Bombeiros ao acidentado. E eu e meus companheiros otários continuamos como camelos, andando em fila rumo ao trabalho.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O mundo é dos otários?

(Da sucursal em Brasília-DF) - EPTG, trânsito caótico padrão hora do rush. Na via marginal o acesso à pista principal é feito por uma alça de faixa única.

Os carros se acumulam, todos com setas piscando, aguardando em fila a oportunidade de acessar a pista principal. Eu faço parte deste grupo e estou literalmente parado.

Pelo retrovisor, enxergo a fila que se forma atrás de mim. Muitos carros alinhados, aguardando o momento de civilizadamente trocarem de pista.


E descubro que somos todos otários.

Por nós passa um Golf (da segunda geração que a VW trouxe ao Brasil e o que considero o mais bonito até hoje). Passou em alta velocidade, bem próximo à fila em que estávamos e, em uma manobra muuuuuito esperta, enfiou-se na frente de alguém, passando por cima da ilha*.

Saiu EPTG afora todo faceiro, orgulhoso de sua inteligência sobre-humana.

Esperto ele. Para que perder tanto tempo em uma fila, lotada de otários que esperam, como ovelhinhas, o abate?

Me irrito com esses espertos. Na verdade, uma tropa de infelizes, que precisam compensar suas incompetências sexuais utilizando o carro como extensor peniano (estou calmo, juro).

Será que ele acha que o tempo dele é mais valioso que o meu? 

Estava cansado, tinha passado o dia todo trabalhando. Estava preso em um engarrafamento filho da puta, agoniado para chegar logo em casa, dar um beijo em minha mulher e uma mordida no pé do meu filhote. Será que esse infeliz tem algo a me dizer e argumentar o motivo do tempo dele ser mais valioso que o meu?

E, se não bastasse, o animal exibia no porta-malas um adesivo. A expressão “Deus é Fiel” era visível de longe (ao clicar na foto é possível enxergar o adesivo ao lado da lanterna esquerda do Golf).

Deus é fiel, mas a atitude deste espertão me prova que ele não é fiel a nada do que Deus deixou de recado para a humanidade. Era só mais um hipócrita do adesivo.

Mas uma coisa me confortou. Apesar da babaquice do sujeito do Golf, a fila de carros atrás de mim só aumentava. 

O mundo, ainda bem, é dos otários.

*ilha: é essa pintura zebrada que o Golf atropela. O Código de Trânsito pune quem passa sobre a ilha com multa e a infração é gravíssima.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...