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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Porque as cores da McLaren MP4-30 me deixaram frustrado

(Da sucursal em Brasília-DF) - Quando a Honda anunciou o retorno como fornecedora de motores para a McLaren, em maio de 2013, os apaixonados por F1 foram atingidos por sentimentos nostálgicos.

McLaren e Honda formaram uma dupla sensacional entre 1988 e 1992. Nestas cinco temporadas de parcerias, os lendários carros de pintura branca e vermelha foram campeões do mundial de pilotos em quatro: 1988, 1990 e 1991 com Ayrton Senna e em 1989, com Alain Prost.

Em 1992, já lutando contra os imbatíveis Williams FW14, de suspensão inteligente, levaram o vice campeonato com Senna ao volante. 

Enquanto a Honda desenvolvia os motores durante o ano passado, a expectativa pelo novo carro da McLaren crescia. Na internet, vários designers publicavam ensaios de como imaginavam o novo carro, revivendo a velha parceria.

Na maioria dos desenhos, o saudoso branco e vermelho dominava. E todos eram lindos, fantásticos.

Mas, talvez por não querer trazer para a equipe a pressão de uma pintura tão vencedora, a McLaren optou por cores que seguem o padrão prata e preto de 2014. 

Frustrante, ainda mais quando vemos as projeções postadas por fãs. Tentei encontrar os créditos dos artistas, mas apenas um assina a peça.

Como queríamos:


 



E como ficou:




domingo, 10 de agosto de 2014

Muito foda on board - Berger e Ferrari no Estoril em 1989

Gerard Berger na Ferrari F1 640 em 1989
(Da sucursal em Unaí-MG) - O Youtube guarda umas pérolas fantásticas! Esbarrei nesse vídeo
sensacional com o GP de Portugal de 1989 completo.

E o que que tem de mais em mais um vídeo de corrida completa?

O vídeo é TODO ON-BOARD!

Meu broder, da largada até o momento em que Gerhard Berger desliga o motor da Ferrari F1 640 depois de vencer a corrida, o vídeo segue sem cortes, sem mudanças de câmera e sem narração!

É só Berger, a Ferrari e o Estoril, em 1h45m de um dos vídeos mais bacanas que já vi na internet.

Aliás, este GP no Estoril tem uma história engraçada. Nigel Mansell, companheiro de Berger na Ferrari, fez besteira nos boxes e perdeu o ponto de parada.

Para tentar corrigir a cagada, meteu uma ré na Ferrari e manobrou o carro de para a vaga nos boxes. O problema é que esta manobra é proibida e Mansell foi desclassificado por isso.

Fingindo não ver o diretor de prova acenar freneticamente a bandeira preta, que indicava a Mansell que ele deveria abandonar a corrida, o piloto inglês insistiu em manter-se na pista até que, disputando posição com Ayrton Senna, bateu no brasileiro e o tirou da prova.

Vão abaixo os dois vídeos, de uma F1 que era legal demais!

Berger on-board full race:



Mansell insano desclassificado x Senna sangue nos óio:

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Senna, 20 anos sem meu herói da infância

Eu não era um garoto que dava trela para super-heróis.

Nunca tive bonecos, nunca gostei do Hulk, do Homem-Aranha, do super capitão de cueca fora das calças.

Minha onda sempre foram os carros, as corridas.

E, aos nove anos, eu já cumpria o ritual dos fins de semana de Formula 1: assistia aos treinos nos sábados e as corridas, nos domingos. Verdade que não conseguia ver todas as provas. Minha mãe levava o meu irmão e a mim à igreja aos domingos, mas eu conseguia pegar ao menos os primeiros 30, 40 minutos das corridas e, quando reencontrava meu pai, ao entrar no carro para voltar para casa, a primeira coisa que eu perguntava era quem tinha ganhado.

Mas aquele fim de semana foi diferente.


No sábado, 30 de abril de 1994, eu estava na sala assistindo ao treino classificatório para o GP de San Marino. Naquela época a fórmula dos treinos era diferente. Os boxes eram abertos por uma hora e, durante aquele período de tempo, todos os carros iam para a pista lutar pelos melhores tempos.


No meio do treino, pulei no sofá quando percebi o tamanho da pancada de Roland Ratzenberger, piloto
austríaco da Simtek. A cena que me vem à mente até hoje daquele acidente é de parte do corpo de Ratzenberger para fora do carro e do sangue sobre a viseira do capacete.

Fiquei chocado, meu coração parou na goela. Apesar de ainda criança, eu já tinha noção da gravidade daquele acidente. Para reforçar meu susto, eu ainda estava com as cenas na cabeça de outro acidente, o de Rubens Barrichello no dia anterior. A batida tinha sido muito forte, ao ponto de quando viraram o carro de Barrichello, a cabeça do brasileiro ricochetear sem reação, denunciando que Rubinho estava desacordado.

Ver Ratzenberger daquele jeito foi apavorante, especialmente para uma criança de nove anos.

Lembro-me de pouca coisa depois do acidente do austríaco, mas me recordo das cenas de Ayrton Senna transtornado, já ciente da morte de Ratzenberger. O acidente havia sido claramente violento demais e o piloto não suportara. 

Hoje digo sem medo de errar que Roland morreu na pista.

No domingo,1º de maio, sei lá o porquê não fui à igreja. Recordo-me de meu pai e eu na sala, assistindo a corrida. Juro que não lembro-me de meu irmão ali. Léo, você estava conosco?

De qualquer forma, o clima da corrida era estranho.

Senna no grid em Ímola. Foto: The Cahier Archive
Estava evidente a tensão, os pilotos no grid tinham expressão carregada. O acidente grave de Barrichello e a morte de Ratzenberger deixava no ar uma sensação de que aquela corrida não tinha que acontecer.

Galvão Bueno chegou a repetir várias vezes antes da largada que tudo o que todos queriam era que aquela corrida acabasse bem. Frases que não faziam muito sentido para um evento esportivo, para a festa que eu estava acostumado a ver nas pistas.

Já na largada, as coisas não correram bem. J.J. Letho teve problemas em sua Benetton e não conseguiu partir. Vindo do fundo do grid, o português Pedro Lamy não teve como desviar e bateu forte na Benetton parada. Um pneu do carro de Lamy voou em direção à arquibancada e feriu a nove torcedores.

Safety-car na pista.

Lembro-me da troca de câmeras durante as voltas do carro de segurança, que quando pulavam para o carro de Schumacher, mostravam a traseira do carro do líder, Ayrton Senna.

Na relargada, Galvão tinha a voz pesada, ainda.

Até escrever sobre esse momento é algo que me arrepia. Naquele ano eu tinha passado recentemente pela minha primeira experiência de perder alguém que admirava. Meu avô paterno, Joaquim, havia morrido fazia pouco tempo, em janeiro. Era recente na memória, que é viva até hoje, a cena de meu pai atendendo ao telefone em uma tarde de domingo. Aquele telefonema trazia a notícia da morte de meu avô.

Na relargada, Senna manteve-se à frente de Schumacher. Quando o brasileiro fez a tomada para a curva Tamburello, a TV exibia as imagens de dentro do carro do alemão. Naquela tomada, foi fácil identificar a linha reta que a Williams nº 2 tomou, fugindo da tangência da curva em direção ao muro.

"Senna bateu forte", disse um assustado Galvão Bueno.

De pé, no meio da sala, assistia àquela cena inacreditável. A Williams girava na pista, peças voavam. O carro parou e a cabeça de Senna pendeu para a direita. Eu fiquei em choque e senti um certo alívio quando Ayrton moveu-se levemente no cockpit.

Alívio que não se inflava. Não enxergava em Senna reações que estava acostumado a ver em outros acidentes. Ele não bateu no cinto, não sacou o volante, não pulou do carro. Ficou inerte, assim como Barrichello e Ratzenberger. Meu desespero com aquela situação era tão grande que fui parar no banheiro. O intestino desandou de tensão.

Ao voltar para a sala, os médicos atendiam a Senna sobre a brita da área de escape. Dava para ver o sangue tingindo as pedras, apesar das tentativas inócuas do helicóptero da geração de imagens de evitar captar cenas chocantes.

Alguns minutos depois, Senna foi colocado em um helicóptero, em uma maca.

As imagens acompanharam a aeronave até ela sumir no horizonte.

Passou-se algum tempo e a corrida foi reiniciada. De tempos em tempos, boletins com informações vagas me davam algum esperança de que Senna sobreviveria.

Fim de prova. No pódio Schumacher, Nicola Larini e Mika Häkkinen recebiam os troféus e comemoravam.

Aquela celebração dos vencedores acendeu em mim certa esperança. Pilotos não comemorariam se soubessem o estado de Senna no hospital.

Hoje, acho que eles realmente não sabiam.

Apesar do fim da transmissão, fiquei na sala. Nunca mais me esqueci do hospital Maggiore e da cidade de Bolonha, para onde Ayrton Senna foi levado depois do acidente.

Perto das 14h, Léo Batista apareceu na tela pequena da Toshiba de madeira e deu a notícia que eu não queria ouvir. Por telefone, Roberto Cabrini confirmava a informação de que meu herói tinha morrido.

Chorei.

O resto do dia foi uma merda.

Já à noite, quando o Fantástico terminou com as imagens da carreira de Ayrton com o tema da vitória de fundo, eu chorei mais uma vez.

Estava no sofá da sala, com minha mãe ao lado, que me fazia um carinho, tentava me acalmar. Mas sei lá, acho que naquela hora todos ali choravam.

O meu herói e o herói de um País todo tinha morrido.

Injusto demais. Fiquei sem chão, porque apesar de não entender muito de super-heróis, tinha certeza de que eles nunca morriam.

Ayrton Senna guiando pela McLaren. Foto: Getty Images
Este texto também é minha coluna da semana no Drive Brazil. Mas, como o dia de hoje é especial, publiquei ela hoje mesmo, aqui no Punta.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (5)

(Da sucursal em Brasília-DF) - A imagem é emocionante.

De título Formula-Alone, a tela pintada pelo artista lituano Oleg Konin faz a mente ir longe.

E se Ayrton Senna tivesse se levantado do carro depois do acidente em Ímola...



Oleg vende impressões desta tela. Os interessados podem acessar este link aqui.

Senna, 20 anos sem o gênio (4)

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Amanhã fazem 20 anos que Ayrton Senna morreu na bizarra, estranha, inexplicável etapa de San Marino da Formula 1 em 1994.

Encontrei no YouTube o vídeo da corrida completa. Para evitar as ferramentas que barram vídeos não oficiais da F1 no YouTube, o sujeito editou o vídeo com um efeito que atrapalha a visão, mas que não impede acompanhar a corrida.

A corrida que não deveria ter acontecido.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (3)

Por 290.000 EUR,
 este Fw16/4 é seu.
(Da sucursal em Brasília-DF) - O anúncio diz que faltam partes do motor e também não afirma se o carro chegou a ser pilotado por Ayrton Senna.

Ainda assim é um objeto histórico fantástico para a coleção de um apaixonado por automobilismo.

Trata-se de uma Williams FW16, o mesmo carro que Senna pilotava quando morreu, em 1º de maio de 1994. A placa de identificação do chassis indica ser o quarto carro produzido pela Williams naquela série. 

Marcação de chassis,
indicando a originalidade do carro.
Talvez este carro estivesse sendo preparado para corridas futuras naquele campeonato, em 1994. O Williams estampa o número 2 no bico, indicando ser o carro de Ayrton. 

Se alguém se interessar, o  FW16/4 está no Japão, anunciado no site especializado em vender carros de corrida, o Racing24.com.

O valor do monoposto é de 290 mil Euros. 

Vale cada centavo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (2)

(Da sucursal em Brasília - DF) - A dica foi do meu pai, que me mandou um SMS na noite de segunda-feira para me avisar que a TV Brasil estava reexibindo uma entrevista de Ayrton Senna, no programa Roda Viva, em 1986.

Naquele ano, Senna fazia sua segunda temporada na Formula 1. Já pilotava pela Lotus e, em 21 de abril, ganhava a primeira corrida dele na categoria, no Estoril, em Portugal. 

A mesa daquele Roda Viva era mediada por Rodolpho Gamberini e tinha sujeitos como Reginaldo Leme já na TV Globo; Marcelo Rezende, na época da revista Placar e o ótimo Claudio Carsughi, que era editor técnico da Quatro Rodas.

Tem de tudo na entrevista. Senna fala da carreira, de futuro, da vida pessoal. 

No começo da conversa, Senna é indagado por Gamberini que pergunta ao piloto sobre a fama que ele tinha de mal motorista enquanto dirigia nas cidade. Senna, visivelmente sem graça, dá uma declaração muito boa, que vale especialmente para os protótipos de pilotos que acham que são grandes motoristas porque costuram o trânsito em alta velocidade:

"Esse é um grande defeito. A gente por sempre estar guiando um automóvel acaba achando que sabe muito, e no fundo não sabe nada".

Se um piloto como Senna disse isso, é melhor nós, motoristas normais, baixarmos nossa bolinha ao volante.

Como dica aperte para acompanhar a conversa, aperte o play e deixe o bate-papo de quase duas horas rolando de fundo. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (1)

(Da sucursal em Brasília-DF) -  Em 1º de maio, a morte de Ayrton Senna completa 20 anos. Até lá, diversas homenagens, reportagens, documentários, vão pipocar por tudo o que é canto.

E é natural que seja assim. Senna era, e ainda é, ídolo nacional.

O que eu encontrar por aí de material interessante sobre esta data, vou republicar aqui. Vou escrever algumas coisas sobre Ayrton também, usando este mesmo título.

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Roberto Cabrini foi o repórter da Globo que cobriu a morte de Senna, desde Bologna, cidade onde fica o hospital para onde o brasileiro foi levado. Foi ele, que por telefone, anunciou ao Brasil a morte de Ayrton Senna, em um boletim apresentado por um emocionado Leo Batista.

Apesar do estilo meloso, cara do SBT, Cabrini consegue contar muito bem a história a que se propôs. Fala com muita gente, desde o mecânico de Senna no kart até Adriane Galisteu, que era namorada do piloto em 1994.

Segue o programa completo. Vale a pena assistir.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Ayrton Senna, 54

(Da sucursal em Brasília-DF) - Hoje Ayrton Senna faria 54 anos. Em homenagem ao mito brasileiro, morto em 1994, o Google criou um doodle especial.

Uma pena ele não estar aqui para comemorar.


E vai aqui um vídeo de Ayrton, para refrescar em nossa memória o tamanho da genialidade de Senna ao volante de um F1.

Este vídeo é do Grande Prêmio da Europa de 1993, em Donington Park, na Inglaterra. Sob chuva, Senna larga em quarto e faz, segundo especialistas em automobilismo mundo afora, a volta mais espetecular da história da F1.


quinta-feira, 6 de março de 2014

Bela Williams

Como a negociação das cotas dos maiores patrocínios na Williams foram fechadas definitivamente no final de fevereiro, só agora a equipe inglesa apresentou as cores do FW36, que será pilotado por Valtteri Bottas e pelo brasileiro Felipe Massa.

A Williams FW36, pilotada por Felipe Massa
A grande novidade na pintura é a Martini, fabricante de bebidas. Como principal patrocinadora do time, ela dita as cores do carro que é predominantemente branco, com grafismos em azul e vermelho.

O nome da equipe também mudou. Agora os ingleses assinam Williams Martini Racing.  

E o carro ficou especialmente bonito. A cor branca conseguiu aliviar o desenho esquisito do bico e os traços em cor deixaram o conjunto muito elegante. É o mais belo do grid.

Seguindo o layout do bólido, os macacões dos pilotos também são muito bacanas e relembram velhos tempos de um automobilismo romântico, dos anos 1970, 1980, quando a Martini estampava carros e vestimentas em diversas categorias mundo afora.

20 anos de homenagem a Ayrton
Na carenagem do motor está a marca do Banco do Brasil. Na lateral, na região onde ficam as pernas do piloto, está estampada a Petrobras. No bico, uma foto de Ayrton Senna, com os dizeres “Ayrton Senna Sempre”, mantendo a homenagem que a equipe sempre fazdesde que o brasileiro perdeu a vida em dos carros da Williams, em 1994.

É uma legião brasileira, completada pela presença de Massa no assento titular e por Felipe Nasr, o brasiliense reserva do time.

E todo esse clima está me dando uma boa sensação.

Massa se deu muito bem ao fechar com uma desacreditada Williams, que fez campeonato inexpressivo em 2013, marcando apenas cinco pontos e fechando o ano em um constrangedor 9º lugar no mundial de equipes, superando apenas as nanicas Marussia e Caterham.

A extrema mudança nas regras para 2014, especialmente nos pontos que tratam dos motores, viraram o jogo. A Williams abandonou a Renault e agora usa motores Mercedes.

Sorte.

A Renault está deixando a campeã mundial Red Bull de cabelos em pé. Os motores franceses estão muito aquém da concorrência, com potência de menos e problemas de mais. Nos testes feitos em Jerez, no mês passado, a Mercedes completou 875 voltas. A Renault conseguiu cruzar a reta dos boxes apenas 151 vezes. Para piorar o comparativo, o melhor tempo de um motor Renault foi mais de seis segundos mais lento quando comparado ao melhor tempo de um carro empurrado pela Mercedes.

Muita sorte.

Felipe Massa e o
elegante novo macacão
E nessa conjunção de eventos, Felipe Massa fechou os testes no Bahrein com o melhor tempo combinado. Por isso, é favorito a vencer na etapa de abertura da F1, em Melbourne, na Austrália, em 16 de março.

Quando vejo um começo de temporada assim, com um quadro de mudanças e reviravoltas acontecendo, enxergo uma luz no fim do túnel do ostracismo de duas décadas do Brasil na F1.

Massa campeão?

Talvez.

Em 2009 Rubens Barrichello teve oportunidade parecida com a de Massa agora. Ao volante da estreante Brawn, não teve tranquilidade e viu o título de campeão mundial escorrer pelas mãos. Na época, também com diversas mudanças de regulamento, a Brawn soube usar a seu favor as alterações e construiu o carro campeão da temporada, com Jenson Button levando o título de pilotos e deixando Barrichello a ver navios.


Ficou a lição. Se a Williams se confirmar como o melhor carro de 2014, Massa pode ter sua grande chance, e talvez única, de erguer o título de campeão mundial.


Mais uma do FW36


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O S eterno

O S, no FW36. Tradição em uma homenagem
sincera de Sir Frank Williams
(Da surcusal em Brasília-DF) - Em 19 de julho de 1983, Ayrton Senna e Frank Williams começaram uma história de parceria de poucas voltas, mas que até hoje, quase 20 anos depois da morte do brasileiro, marca os carros que saem da tradicional equipe inglesa de F1.

Senna, ainda uma jovem revelação que liderava a temporada da F3 Inglesa daquele ano, recebeu de Frank Williams um convite para guiar o FW08C, carro da equipe usado por Keke Rosberg na temporada de 1983 da Formula 1.

Foi o primeiro contato de Ayrton com um carro da principal categoria do automobilismo mundial. 

De maneira absurda, como quase tudo na carreira do brasileiro, Senna adaptou-se rapidamente ao F1 e depois de 83 voltas, quebrou o recorde do circuito de Donington Park, na Inglaterra.

Apesar do teste com resultados excepcionais, quis o destino que Frank Williams e Ayrton Senna não fechassem acordo para a temporada de 1984. Senna estreou na Formula 1 pela pequena Toleman e os dois só trabalhariam juntos em 1994.

E neste reencontro, largaram apenas três vezes juntos. Na temporada de 1994, Senna já era tricampeão mundial e vinha motivado para guiar aquele que foi o carro imbatível em 1992 e em 1993.

Frank tinha a Williams perfeita nas mãos e queria o piloto perfeito para guia-la.

O fim da breve história aconteceu no macabro e estranho GP de San Marino de 1994, na Itália, quando Senna perdeu o controle de sua Williams e acidentou-se violentamente na curva Tamburello, morrendo horas depois.

A história de Senna na Formula 1 começou e terminou ao volante de uma Williams e isto parece ter mexido com Sir Frank em um nível que extrapolou a barreira dos boxes e foi ao pessoal.

Desde a morte de Senna, os carros de Frank Williams estampam em seus bicos o S, marca registrada de Ayrton. Não importa o desing ou as cores que vistam o modelo, o S está lá.

No último dia 28, um fã perguntou no twitter oficial da equipe se não fariam mais a homenagem a Senna no novo carro. A resposta da Williams foi rápida e direta: "Está lá com certeza, nunca será esquecido".

Segundo Frank Williams a ponta do carro é o lugar de Senna. Ali, ele continua sempre chegando à frente de todos.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Façam um blogueiro feliz!

Meu aniversário é só em julho, mas se quiser me fazer muito feliz hoje aceito essa Cosworth anunciada no WebMotors de presente:




Quem não conhece acha que é só um carro velho, de tiozão...

...mas quem entende sabe que esse desenho anos 90 é um clássico de alta performance, desejado mundo afora por quem gosta de carros. 

Uma destas venceu corrida em Nürburgring pilotado por ninguém menos que o na época novato Ayrton Senna. 

Traduzindo o Mercedez 190E 2.3 16v Cosworth em números: 0 a 100km/h em 7s, velocidade máxima próxima de 250 km/h.

Pode deixar a transferência e o emplacamento por minha conta, ok?







quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Que diabos é punta tacco?

(Da sucursal em Brasília-DF) - Que diabos é um punta tacco no S, pergunta você, leitor. Para dar nome ao blog, deve ser algo no mínimo muito bacana.

E é.

Veja este vídeo de Ayrton Senna. Uma aula de punta tacco em um Acura NSX. 

Se estiver sem saco para assistir ao vídeo todo, vá aos 55 segundos. Lá Senna executa com primazia um fodástico punta tacco, engolindo a chicane formada pelas curvas 15, 16 e 17 que abrem espaço para a reta de Suzuka, na terra do mítico Taki Inoue*.




Ignorem o mocassim e a meia branca e prestem muita atenção na técnica. Freio e acelerador acionados ao mesmo tempo com o pé direito, enquanto o pé esquerdo trabalha na embreagem. 

Um show de pilotagem que em chicanes ou nos S, como o S do Senna em Interlagos, fica mais bonita ainda.

É uma manobra que merece dar nome a um blog.

(Quando eu aprender a fazer isso direito, prometo que posto um vídeo aqui.)


* O japonês Taki Inoue carrega a honraria de ser o único piloto da história da Formula 1 que conseguiu ser atropelado por uma ambulância durante uma corrida.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...