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Mostrando postagens com o rótulo Ayrton Senna

Porque as cores da McLaren MP4-30 me deixaram frustrado

(Da sucursal em Brasília-DF) - Quando a Honda anunciou o retorno como fornecedora de motores para a McLaren, em maio de 2013, os apaixonados por F1 foram atingidos por sentimentos nostálgicos. McLaren e Honda formaram uma dupla sensacional entre 1988 e 1992. Nestas cinco temporadas de parcerias, os lendários carros de pintura branca e vermelha foram campeões do mundial de pilotos em quatro: 1988, 1990 e 1991 com Ayrton Senna e em 1989, com Alain Prost. Em 1992, já lutando contra os imbatíveis Williams FW14, de suspensão inteligente, levaram o vice campeonato com Senna ao volante.  Enquanto a Honda desenvolvia os motores durante o ano passado, a expectativa pelo novo carro da McLaren crescia. Na internet, vários designers publicavam ensaios de como imaginavam o novo carro, revivendo a velha parceria. Na maioria dos desenhos, o saudoso branco e vermelho dominava. E todos eram lindos, fantásticos. Mas, talvez por não querer trazer para a equipe a pressão de uma pintu

Muito foda on board - Berger e Ferrari no Estoril em 1989

Gerard Berger na Ferrari F1 640 em 1989 (Da sucursal em Unaí-MG) - O Youtube guarda umas pérolas fantásticas! Esbarrei nesse vídeo sensacional com o GP de Portugal de 1989 completo. E o que que tem de mais em mais um vídeo de corrida completa? O vídeo é TODO ON-BOARD! Meu broder, da largada até o momento em que Gerhard Berger desliga o motor da Ferrari F1 640 depois de vencer a corrida, o vídeo segue sem cortes, sem mudanças de câmera e sem narração! É só Berger, a Ferrari e o Estoril, em 1h45m de um dos vídeos mais bacanas que já vi na internet. Aliás, este GP no Estoril tem uma história engraçada. Nigel Mansell, companheiro de Berger na Ferrari, fez besteira nos boxes e perdeu o ponto de parada. Para tentar corrigir a cagada, meteu uma ré na Ferrari e manobrou o carro de para a vaga nos boxes. O problema é que esta manobra é proibida e Mansell foi desclassificado por isso. Fingindo não ver o diretor de prova acenar freneticamente a bandeira preta, que indicava a M

Senna, 20 anos sem meu herói da infância

Eu não era um garoto que dava trela para super-heróis. Nunca tive bonecos, nunca gostei do Hulk, do Homem-Aranha, do super capitão de cueca fora das calças. Minha onda sempre foram os carros, as corridas. E, aos nove anos, eu já cumpria o ritual dos fins de semana de Formula 1: assistia aos treinos nos sábados e as corridas, nos domingos. Verdade que não conseguia ver todas as provas. Minha mãe levava o meu irmão e a mim à igreja aos domingos, mas eu conseguia pegar ao menos os primeiros 30, 40 minutos das corridas e, quando reencontrava meu pai, ao entrar no carro para voltar para casa, a primeira coisa que eu perguntava era quem tinha ganhado. Mas aquele fim de semana foi diferente. No sábado, 30 de abril de 1994, eu estava na sala assistindo ao treino classificatório para o GP de San Marino. Naquela época a fórmula dos treinos era diferente. Os boxes eram abertos por uma hora e, durante aquele período de tempo, todos os carros iam para a pista lutar pelos mel

Senna, 20 anos sem o gênio (5)

(Da sucursal em Brasília-DF) - A imagem é emocionante. De título Formula-Alone, a tela pintada pelo artista lituano Oleg Konin faz a mente ir longe. E se Ayrton Senna tivesse se levantado do carro depois do acidente em Ímola... Oleg vende impressões desta tela. Os interessados podem acessar este link aqui .

Senna, 20 anos sem o gênio (4)

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Amanhã fazem 20 anos que Ayrton Senna morreu na bizarra, estranha, inexplicável etapa de San Marino da Formula 1 em 1994. Encontrei no YouTube o vídeo da corrida completa. Para evitar as ferramentas que barram vídeos não oficiais da F1 no YouTube, o sujeito editou o vídeo com um efeito que atrapalha a visão, mas que não impede acompanhar a corrida. A corrida que não deveria ter acontecido.

Senna, 20 anos sem o gênio (3)

Por 290.000 EUR,  este Fw16/4 é seu. (Da sucursal em Brasília-DF) -  O anúncio diz que faltam partes do motor e também não afirma se o carro chegou a ser pilotado por Ayrton Senna. Ainda assim é um objeto histórico fantástico para a coleção de um apaixonado por automobilismo. Trata-se de uma Williams FW16, o mesmo carro que Senna pilotava quando morreu, em 1º de maio de 1994. A placa de identificação do chassis indica ser o quarto carro produzido pela Williams naquela série.  Marcação de chassis, indicando a originalidade do carro. Talvez este carro estivesse sendo preparado para corridas futuras naquele campeonato, em 1994. O Williams estampa o número 2 no bico, indicando ser o carro de Ayrton.  Se alguém se interessar, o  FW16/4 está no Japão, anunciado no site especializado em vender carros de corrida, o Racing24.com . O valor do monoposto é de 290 mil Euros.  Vale cada centavo.

Senna, 20 anos sem o gênio (2)

(Da sucursal em Brasília - DF) - A dica foi do meu pai, que me mandou um SMS na noite de segunda-feira para me avisar que a TV Brasil estava reexibindo uma entrevista de Ayrton Senna, no programa Roda Viva, em 1986. Naquele ano, Senna fazia sua segunda temporada na Formula 1. Já pilotava pela Lotus e, em 21 de abril, ganhava a primeira corrida dele na categoria, no Estoril, em Portugal.  A mesa daquele Roda Viva era mediada por Rodolpho Gamberini e tinha sujeitos como Reginaldo Leme já na TV Globo; Marcelo Rezende, na época da revista Placar e o ótimo Claudio Carsughi, que era editor técnico da Quatro Rodas. Tem de tudo na entrevista. Senna fala da carreira, de futuro, da vida pessoal.  No começo da conversa, Senna é indagado por Gamberini que pergunta ao piloto sobre a fama que ele tinha de mal motorista enquanto dirigia nas cidade. Senna, visivelmente sem graça, dá uma declaração muito boa, que vale especialmente para os protótipos de pilotos que acham que são gra

Senna, 20 anos sem o gênio (1)

(Da sucursal em Brasília-DF) -  Em 1º de maio, a morte de Ayrton Senna completa 20 anos. Até lá, diversas homenagens, reportagens, documentários, vão pipocar por tudo o que é canto. E é natural que seja assim. Senna era, e ainda é, ídolo nacional. O que eu encontrar por aí de material interessante sobre esta data, vou republicar aqui. Vou escrever algumas coisas sobre Ayrton também, usando este mesmo título. --- Roberto Cabrini foi o repórter da Globo que cobriu a morte de Senna, desde Bologna, cidade onde fica o hospital para onde o brasileiro foi levado. Foi ele, que por telefone, anunciou ao Brasil a morte de Ayrton Senna, em um boletim apresentado por um emocionado Leo Batista. Apesar do estilo meloso, cara do SBT, Cabrini consegue contar muito bem a história a que se propôs. Fala com muita gente, desde o mecânico de Senna no kart até Adriane Galisteu, que era namorada do piloto em 1994. Segue o programa completo. Vale a pena assistir.

Ayrton Senna, 54

(Da sucursal em Brasília-DF ) - Hoje Ayrton Senna faria 54 anos.  Em homenagem ao mito brasileiro, morto em 1994, o Google criou um doodle especial. Uma pena ele não estar aqui para comemorar. E vai aqui um vídeo de Ayrton, para refrescar em nossa memória o tamanho da genialidade de Senna ao volante de um F1. Este vídeo é do Grande Prêmio da Europa de 1993, em Donington Park, na Inglaterra. Sob chuva, Senna larga em quarto e faz, segundo especialistas em automobilismo mundo afora, a volta mais espetecular da história da F1.

Bela Williams

Como a negociação das cotas dos maiores patrocínios na Williams foram fechadas definitivamente no final de fevereiro, só agora a equipe inglesa apresentou as cores do FW36, que será pilotado por Valtteri Bottas e pelo brasileiro Felipe Massa. A Williams FW36, pilotada por Felipe Massa A grande novidade na pintura é a Martini, fabricante de bebidas. Como principal patrocinadora do time, ela dita as cores do carro que é predominantemente branco, com grafismos em azul e vermelho. O nome da equipe também mudou. Agora os ingleses assinam Williams Martini Racing.   E o carro ficou especialmente bonito. A cor branca conseguiu aliviar o desenho esquisito do bico e os traços em cor deixaram o conjunto muito elegante. É o mais belo do grid. Seguindo o layout do bólido, os macacões dos pilotos também são muito bacanas e relembram velhos tempos de um automobilismo romântico, dos anos 1970, 1980, quando a Martini estampava carros e vestimentas em diversas categorias mundo afora

O S eterno

O S, no FW36. Tradição em uma homenagem sincera de Sir Frank Williams (Da surcusal em Brasília-DF) - Em 19 de julho de 1983, Ayrton Senna e Frank Williams começaram uma história de parceria de poucas  voltas, mas que até hoje, quase 20 anos depois da morte do brasileiro, marca os carros que saem da tradicional equipe inglesa de F1. Senna, ainda uma jovem revelação que liderava a temporada da F3 Inglesa daquele ano, recebeu de Frank Williams um convite para guiar o FW08C, carro da equipe usado por Keke Rosberg na temporada de 1983 da Formula 1. Foi o primeiro contato de Ayrton com um carro da principal categoria do automobilismo mundial.  De maneira absurda, como quase tudo na carreira do brasileiro, Senna adaptou-se rapidamente ao F1 e depois de 83 voltas, quebrou o recorde do circuito de Donington Park, na Inglaterra. Apesar do teste com resultados excepcionais, quis o destino que Frank Williams e Ayrton Senna não fechassem acordo para a temporada de 1984. Senna e

Façam um blogueiro feliz!

Meu aniversário é só em julho, mas se quiser me fazer muito feliz hoje aceito essa Cosworth anunciada no WebMotors de presente: http://www.webmotors.com.br/comprar/mercedes-benz/190-e/2-3-sedan-16v-gasolina-4p-automatico/4-portas/1985-1986/8933920 Quem não conhece acha que é só um carro velho, de tiozão... ...mas quem entende sabe que esse desenho anos 90 é um clássico de alta performance, desejado mundo afora por quem gosta de carros.  Uma destas venceu corrida em Nürburgring pilotado por ninguém menos que o na época novato Ayrton Senna.  Traduzindo o Mercedez 190E 2.3 16v Cosworth em números: 0 a 100km/h em 7s, velocidade máxima próxima de 250 km/h. Pode deixar a transferência e o emplacamento por minha conta, ok? Vi no Flatout!

Que diabos é punta tacco?

(Da sucursal em Brasília-DF)  -  Que diabos é um punta tacco no S, pergunta você, leitor. Para dar nome ao blog, deve ser algo no mínimo muito bacana. E é. Veja este vídeo de Ayrton Senna. Uma aula de punta tacco em um Acura NSX.  Se estiver sem saco para assistir ao vídeo todo, vá aos 55 segundos. Lá Senna executa com primazia um fodástico punta tacco, engolindo a chicane formada pelas curvas 15, 16 e 17 que abrem espaço para a reta de Suzuka, na terra do mítico Taki Inoue*. Ignorem o mocassim e a meia branca e prestem muita atenção na técnica. Freio e acelerador acionados ao mesmo tempo com o pé direito, enquanto o pé esquerdo trabalha na embreagem.  Um show de pilotagem que em chicanes ou nos S, como o S do Senna em Interlagos, fica mais bonita ainda. É uma manobra que merece dar nome a um blog. (Quando eu aprender a fazer isso direito, prometo que posto um vídeo aqui.) * O japonês Taki Inoue carrega a honraria de ser o único piloto da h