Mostrando postagens com marcador meiaum. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador meiaum. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Até já, meiaum

No final de 2010, começo de 2011, enquanto eu assinava como editor de fotografia e repórter fotográfico da WHD Comunicação, uma movimentação interessante acontecia naquelas salas no Lago Norte.

Estava surgindo a Revista meiaum. 

Aquele nome, aliás, eu tive a honra de sugerir em uma reunião que guardo até hoje na memória. Naquela sala, cheia de cabeças pensantes, me veio o meiaum que agradou à maioria.

Era um projeto fantástico, totalmente diferente de tudo com o que já tinha trabalhado. 

Tinha uma energia diferente. Era trabalho, era jornalismo, mas também era tesão.

Jornalismo feito com tesão. 

Mas, infelizmente, nem sempre bons projetos sustentam-se e, ontem, foi-se a meiaum com um charmoso anúncio que avisava da autodestruição do site da revista.

Só me resta agradecer a vocês todos: Hélio, Anna, Paula, Carlos, Carol, Rafania, Tuco, Dany, Cris, Moa, Paola, Priscila, Marcela Bennet e a todo mundo com quem eu trabalhei na meiaum.

As edições da revista podem ser lidas no restinho do site que sobrou: www.meiaum.com.br/acaboupapel/saudade-do-papel

Até já, espero!




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Que voltem os velhos tempos


Velhos posts clearwater revival
 
Nesta seção busco coisas antigas que já escrevi e as jogo aqui novamente. O texto abaixo publiquei em meu perfil no Facebook, em 17 de julho de 2013, por motivo da morte da piloto da motovelocidade, Vanessa Daya, no autódromo de Brasília.
 
Na época a reforma do autódromo já era muito falada, mas os problemas de sempre ainda estavam lá.

Li ontem que a obra foi adiada, fica para o ano que vem. Uma pena este novo adiamento, mas fico na esperança de estas obras aconteçam mesmo, com um projeto que dê espaço para motociclismo, automobilismo e também para o kartismo, fundamental na formação de atletas.

Continuo na torcida pelo nosso Autódromo Internacional Nelson Piquet.

Ingresso para o GP de Brasília
de Fórmula 1 de 1974: que voltem os bons tempos.

---

Infelizmente, aconteceu.

Em dezembro de 2011, fiz uma longa matéria para a revista meiaum. Falei sobre nosso autódromo. 

Uma pista bela, técnica, respeitada pelo traçado, pela localização, pela atenção que o projeto deu ao público e por ter revelado tantos talentos do automobilismo para o mundo, mas que nas condições de hoje, é perigosa para quem corre de Turismo, temerosa para quem corre de Fórmula e absurda para quem corre em motos.

E infelizmente, hoje aconteceu. A piloto Vanessa Daya, um talento da motovelocidade, não suportou os ferimentos causados pela queda que sofreu no domingo, em etapa do Brasiliense de Motovelocidade e morreu.

As primeiras notícias que li ainda no domingo davam conta de que ela havia caído em uma vala. Depois, essa versão foi desmentida e passou a valer a de que ela foi atropelada pela própria moto. Não posso afirmar nada, não dá para dizer que as condições da pista mataram Vanessa. Mas a história mudou, a piloto teve ferimentos gravíssimos e morreu. Quando fiz a matéria, em 2011, vi bueiros destampados, zebras defeituosas, guard-rails com escoras quebradas e amarradas por arames, pneus soltos nas barreiras, áreas de escape desniveladas. Tudo isso corroborado por Felipe Maluhy e por Luciano Burti, pilotos da Stock Car com quem conversei na época.

Sei que nossa cidade precisa de muito em serviços básicos. Investir no autódromo é meio sem lógica quando não se tem transporte de qualidade, quando sou obrigado a deixar de vacinar meu filho em um posto de saúde e optar por pagar pelas vacinas por não confiar no serviço que o Estado me presta, mas permitir que as coisas continuem acontecendo da maneira como estão, não dá.

O automobilismo incentiva o desenvolvimento tecnológico. Uma cidade com cultura de esporte a motor incentiva a formação de profissionais da área de engenharia, TI, mecânica, elétrica e várias outras. Profissionais de alta qualificação, que incrementam o desenvolvimento de um país. Nosso autódromo não pode morrer. Precisa voltar a ser belo, imponente e, especialmente, um espaço que promova o desenvolvimento de Brasília.

Ficamos todos tristes. Boa sorte aos que correm ali. 

O PDF da edição da meiaum pode ser baixado clicando aqui. A matéria que na época foi capa, de título “Gigante desprestigiado” começa na página 28.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...