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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

E quando o carro chega aos 100.000?

A marca dos 100.000 km, atingida 1259 dias depois de quando
tirei meu Fox da loja, com 8 km rodados.
Quando peguei meu carro na concessionária, o hodômetro marcava jovens 8 km rodados. 

Até fiz foto.

Este dia vai completar 4 anos em 3 de junho.

Neste período, passou pelo marcador número pra cacete. O Fox é o único carro da casa e por isso roda muito, quase 3.000 km por mês.

Neste ritmo, a marca dos 100.000 quilômetros chegou em 13 de novembro. Confesso que me deu uma certa agonia quando o hodômetro superou os 99.999 e apresentou na tela a caixinha do sexto dígito.

Foi uma sensação parecida da virada dos 29 para os 30 anos...

Mas logo me acostumei com a nova cara do painel e, obviamente, nada mudou no carro depois de cruzar a marca tão temida por muitos donos de carro.

Meu Fox está muito sadio, obrigado. Sempre cuidei muito bem do bichinho, seguindo as manutenções previstas no manual. Verdade que por culpa da garantia de três anos que a Volkswagen oferece, me vi preso às revisões obrigatórias para me prevenir de defeitos graves. 

Até os 80 mil quilômetros fiz as tais revisões na Brasal, concessionária VW no SIA, sempre seguindo a lista de manutenção que a montadora exige para manter os benefícios da garantia. Eram trocas de óleo, filtros e alguns componentes como velas e cabos, sempre relacionados ao motor e ao câmbio.

Para tudo que fugia desta lista, levava o carro em oficinas de confiança. Suspensão, direção e freios, basicamente.

Com esse plano de manutenção seguido com cuidado, meu Fox chegou aos 100.000 cheio de vitalidade, mas com listinha de itens para ser resolvida, especialmente porque ele passaria, em alguns dias, por uma viagem de férias de mais de 3.000 km.

Mecânicos fazendo a verificação na suspensão
dianteira: duas buchas estouradas.
Fiz essa revisão em três partes, para reduzir o peso no orçamento. Em uma primeira cacetada, passei em uma loja de pneus e substituí o par de dianteiros, que já estavam no limite. Agora o Fox roda com quatro Michelin Energy XM2, nas medidas originais 195/55 R15. 

Percebi diferença em relação aos antigos Pirelli P7, originais de fábrica. Os Michelin parecem ter o composto mais macio e por isso fazem menos barulho e têm mais aderência.

Como não senti firmeza no orçamento que me passaram, pedi que na loja de pneus fizessem apenas a instalação dos novos, balanceassem e alinhassem. Deixei o grosso da manutenção de suspensão para fazer na Mechanical Car, onde eu sei que não vão me enganar.

E, no mês seguinte, levei meu carro na Mechanical. A suspensão dianteira estava batendo, com indícios de bucha da balança estourada. Ao levantar o carro, lá estavam as duas rompidas, nas duas balanças.

O pessoal da oficina me garantiu que não havia necessidade da substituição da balança completa. Com paciência e cuidado, instalaram buchas novas nas velhas balanças. É um serviço que toma tempo, mas que quando bem feito economiza uma boa grana do dono do carro e faz o mesmo efeito da troca da peça completa.

Nesse mesmo serviço trocaram a correia dentada e, obviamente, o tensor. Que fique muito claro: nunca troque correias sem substituir os tensores. Tensores velhos não suportam a força das correias novas e economizar neste item vai causar um prejuízo grande. 

Para fechar a manutenção de 100.000 km, fiz os reparos finais para a viagem de férias na terceira ida a oficina.

No dia 22 de dezembro, cheguei cedinho na Mechanical. Tomei café com o Zé em um quiosque enquanto esperávamos o Marquinhos, um dos mecânicos da casa, chegar.

De barriga cheia, colocamos o carro no elevador. Marquinhos começou a desmontar o Fox. Enquanto esgotava o óleo do motor, já foi tirando as rodas para verificar os freios. Nos dianteiros eu já tinha como certa a troca do conjunto completo.

Fiz a troca das pastilhas com 50 mil rodados e, com discos tão usados, já era chegada a hora da substituição. No conjunto traseiro, depois do desmonte, a boa notícia de que estava tudo ok. Os freios traseiros são pouco exigidos em uma condução tranquila e não foi necessário trocar nada. Com as lonas ainda em condições seguras de uso, apenas regularam o freio de mão, que estava alto demais. 

Discos e pastilhas instalados, filtro de óleo trocado, carro no chão, fomos ao segundo tempo. 

As velas haviam sido substituídas aos 40 mil, na concessionária, seguindo o plano de ação descrito no manual. Após 60.000 rodados, já havia passado a hora de um jogo de novas. Com cabos testados e em boas condições, as novas velas foram assentadas com o torque exigido.

Como o filtro de ar estava fora, o Marquinhos aproveitou para dar uma olhada no corpo de borboleta, o conhecido TBI. É ali que acontece o controle de quanto ar vai entrar no motor para a combustão e o do Fox estava sujo demais. Com capricho a peça e foi tratada da maneira correta, desmontando-a e limpando-a com sobre uma bancada, sem o uso de água.

O valente Fox posando para a foto na péssima BA-001,
entre Valença e a Ilha de Itaparica.
Para fechar a manutenção, trocaram as lâmpadas de farolete, de freio e de ré, que estavam queimadas.

A única peça que não consegui substituir foi a porcaria do para sol do lado do motorista. No dia em que o carro fez os 100.000 km, a peça soltou-se na minha mão. Como ela é de um modelo específico que tem um contato que aciona uma lâmpada quando aberta, é praticamente impossível encontrá-la. 

Viajei sem, uma bosta.

Estou fazendo este post de uma varanda, com o mar batendo ao fundo, no interior da Bahia. Por volta das 5 da manhã começarei a viagem de retorno e, assim que chegar em Brasília, contarei sobre a estrada, a viagem, e sobre como foram os 3.000 num carro de 100.000.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Porrada no novo Golf


(Da sucursal em Brasília-DF) - Vendedor é um bicho tinhoso. Tenta todas as táticas possíveis para convencer um cliente a sair da loja com o produto.

E nem sempre as estratégias de venda são as mais ortodoxas.

O amigo Edson Neri, da oficina Mechanical Car, lá no SOF Sul, me enviou este vídeo aí embaixo.

Nas imagens, vendedores de uma concessionária Volkswagen marretam, espancam e, para finalizar, sobem na porta dianteira de um novo Golf. 

A intenção dos sujeitos é de provar que a construção do carro é tão sólida e bem feita que a estrutura aguenta toda aquela surra sem precisar nem ao menos de um ajuste para funcionar normalmente.



Realmente a precisão da porta ao fechar é impressionante. Acho que seu fizer isso com a porta do meu Fox, eu paro no hospital e fico sem porta.

Só fica um porém... 

... você compraria este Golf de mais de R$ 90 mil depois de ver um sujeito trepado na porta, pisando desse jeito no acabamento interno?

Eu não.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Drive Brazil - avaliação do Move up! 1.0

VW Move up! 1.0
Foto: Gabriel Jabur
Seguindo a série de avaliações do Drive Brazil, o carro esmiuçado da vez foi o VW up!. Pequeno, ágil e econômico, o up! (que saco esse ponto de exclamação) vem com a proposta de ser o novo "carro do povo", como era chamado o Fusca na Alemanha de Hitler.

Sim, o Fusca foi um projeto de Hitler, na Alemanha nazista, mas isso é assunto para um post futuro.

"A história de sucesso do VW Fusca - que ficou em produção por um período de 50 anos - foi baseada em três pilares: preço, disponibilidade e popularidade. À época do lançamento, ainda na década de 50, o Fusca praticamente não tinha concorrentes em tamanho e, consequentemente, em preço. Havia carros maiores e que custavam mais. E, de fato, o Fusca nunca foi barato – se respeitadas as correções monetárias – o carro custava em cruzeiros o que hoje seria cerca de R$ 40 mil. Foi fabricado praticamente igual pelos quatro cantos do mundo e sempre manteve uma enorme popularidade – por isso o modelo é conhecido pelo mundo apenas como Volkswagen – carro do povo, em alemão. Acontece que a VW tem objetivos a cumprir, sendo o principal deles alcançar a liderança do mercado mundial de automóveis com um volume anual de 10 milhões de unidade até 2018. Por esses motivos a marca aplicou a experiência adquirida ao longo dos anos e resgatou de volta os princípios do Fusca, mas agora adaptados à realidade contemporânea. O resultado é o up!"

Leia o restante da matéria no Drive Brazil, clicando aqui.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O mundo é dos otários?

(Da sucursal em Brasília-DF) - EPTG, trânsito caótico padrão hora do rush. Na via marginal o acesso à pista principal é feito por uma alça de faixa única.

Os carros se acumulam, todos com setas piscando, aguardando em fila a oportunidade de acessar a pista principal. Eu faço parte deste grupo e estou literalmente parado.

Pelo retrovisor, enxergo a fila que se forma atrás de mim. Muitos carros alinhados, aguardando o momento de civilizadamente trocarem de pista.


E descubro que somos todos otários.

Por nós passa um Golf (da segunda geração que a VW trouxe ao Brasil e o que considero o mais bonito até hoje). Passou em alta velocidade, bem próximo à fila em que estávamos e, em uma manobra muuuuuito esperta, enfiou-se na frente de alguém, passando por cima da ilha*.

Saiu EPTG afora todo faceiro, orgulhoso de sua inteligência sobre-humana.

Esperto ele. Para que perder tanto tempo em uma fila, lotada de otários que esperam, como ovelhinhas, o abate?

Me irrito com esses espertos. Na verdade, uma tropa de infelizes, que precisam compensar suas incompetências sexuais utilizando o carro como extensor peniano (estou calmo, juro).

Será que ele acha que o tempo dele é mais valioso que o meu? 

Estava cansado, tinha passado o dia todo trabalhando. Estava preso em um engarrafamento filho da puta, agoniado para chegar logo em casa, dar um beijo em minha mulher e uma mordida no pé do meu filhote. Será que esse infeliz tem algo a me dizer e argumentar o motivo do tempo dele ser mais valioso que o meu?

E, se não bastasse, o animal exibia no porta-malas um adesivo. A expressão “Deus é Fiel” era visível de longe (ao clicar na foto é possível enxergar o adesivo ao lado da lanterna esquerda do Golf).

Deus é fiel, mas a atitude deste espertão me prova que ele não é fiel a nada do que Deus deixou de recado para a humanidade. Era só mais um hipócrita do adesivo.

Mas uma coisa me confortou. Apesar da babaquice do sujeito do Golf, a fila de carros atrás de mim só aumentava. 

O mundo, ainda bem, é dos otários.

*ilha: é essa pintura zebrada que o Golf atropela. O Código de Trânsito pune quem passa sobre a ilha com multa e a infração é gravíssima.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...