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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bons velhos tempos que não vivi

(Da sucursal em Brasília-DF) - Nos meus arquivos, uma linda foto que encontrei no acervo do Arquivo Público do Distrito Federal.

O local é entre o Conic e o Setor Comercial Sul, em frente ao Hotel Nacional. 

Os carros, um Gordini, seguido de um Belcar e um Fusca.

O evento? Acho que uma prova de 1000 milhas de Brasilia.

Alguém tem mais informações por aí?

terça-feira, 25 de março de 2014

Não matem a Bruxa, não matem o kartódromo

Na minha coluna desta semana no Drive Brazil, escrevi sobre o acordo entre o governo do DF, a TV Bandeirantes e a Indy, que viabilizou quatro etapas da categoria em Brasília. Para isso acontecer, muita terra vai ser revirada e vão matar o traçado da pista.


"Quatro etapas da Formula Indy em Brasília. Segundo comunicado do governo do Distrito Federal, a primeira corrida acontece em 8 de março de 2015, quando os carros da tradicional categoria norte-americana alinharão na reta do Autódromo Nelson Piquet.

Segundo o comunicado o acordo prevê provas até 2019, com investimentos em obras e manutenção da pista por conta do governo do DF. No fechamento do acordo, o governador Agnelo Queiroz garantiu que o contrato, que foi viabilizado pela TV Bandeirantes, será cumprido.

As reformas do autódromo, que hoje não têm condições de receber com segurança nenhum tipo de corrida de carros, custarão segundo o governo R$ 150 milhões, em um projeto que está em fase de estudos.

Estudos estes que, de tão demorados, fizeram a organização da Moto GP desistir de sediar uma prova em Brasília, assunto que tratei neste post."

A coluna completa você lê clicando aqui.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Chove lá fora e aqui... tudo para

Hoje pela manhã, o prenúncio do caos.
(Da sucursal em Brasília-DF) - Quando acordei hoje cedo, a vista que tinha pela janela era esta da fotografia ao lado. 

Eram 6h06 da manhã e o sol se esforçava para tentar iluminar alguma coisa. Pelo contrário, a linha de transmissão de energia, que compõe a foto com o sol ao fundo, não demonstrava vontade alguma em energizar meu prédio.

Desde ontem, por volta das 21h30, estava sem eletricidade em casa. Minha mulher me disse que na madrugada a força tinha voltado, mas pela manhã, tomadas inoperantes.

E aí começa a saga da vida em um país em infraestrutura.

O banho da manhã foi com água aquecida no fogão e caneca. Iluminando o banheiro, a lanterna do celular.

Ao ir para o carro, outro desafio. Não sei o porquê, mas bebês tem o dom de levar consigo uma tonelada de coisas. Para facilitar o processo, já que fui obrigado a descer pelas escadas, fiz duas viagens. Na segunda, só o bebê conforto com o rapazinho.

Nestas horas, morar no primeiro andar é vantagem.

Tesourinha da 202 Norte. A situação se repetiu hoje.
Foto: Gabriel Jabur
Por sorte, hoje minha mulher se decidiu por não ir ao Plano Piloto usando o metrô. Na CBN, informavam que uma queda de energia na subestação de Furnas (a mesma da linha da foto lá em cima) parou todos os trens. Se ela tivesse seguido a rotina, estaria até agora caminhando pelos túneis da Asa Sul.

Ao estacionar o carro no destino, um recorde. Demorei 1h40 para sair de Samambaia e chegar ao Setor Bancário Norte. Nos piores dias de trânsito, nunca tinha perdido de mais de 1h para fazer o mesmo trajeto.

Pelo percurso, muito engarrafamento, alguns pontos de alagamento, um punhado de semáforos desligados e muito tempo jogado no lixo.

Um retrato da completa falta de infraestrutura que não sustenta mais a nossa cidade e muito menos ao Brasil, condição que vem sendo empurrada com a barriga por anos, de governo a governo.

Aeroporto de Boston, operando sob neve. 
Já em Brasília, Guarulhos, Santos Dumont, 
basta um balde d'água  para fecharem as pistas.  
Qualquer chuva mais forte trava cidades, paralisa grandes aeroportos. Em Brasília, as tesourinhas ficam prontas para qualquer etapa do mundial de canoagem. (Será que o PPCUB prevê este uso para as vias?)

Pela cacetada de impostos que pago todos os dias, não me conformo. Meu carro não deveria estar com as rodas amassadas por buracos. Não é correto que eu tome banho usando caneca. Ou que pessoas sejam obrigadas a caminhar no túnel do metrô.


Muita coisa anda fora da ordem.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Massa na Williams. E Nasr, também?

Na foto que ilustra o anúncio no site da Williams, Massa
aparece com a marca do Banco do Brasil
ao fundo: para bons entendedores...
(Da sucursal em Brasília-DF) - Como já tinha confirmado em 23/10 o jornalista Américo Teixeira Jr. , Massa será piloto da Williams em 2014.

O anúncio veio depois da grande festa que a Ferrari fez em homenagem ao brasileiro ontem, no circuito italiano de Mugello. Diante de 15 mil torcedores, Massa recebeu da Ferrari os agradecimentos pelos 8 anos de serviço.

E o que eu acho disso tudo?

A próxima temporada será diferente de tudo o que vimos nos últimos anos. Os motores passam a ser turboalimentados, uma mudança técnica tão grande que coloca todas as equipes no mesmo nível, sendo obrigadas a desenvolver seus carros praticamente do zero.

Assim, Massa precisa trabalhar, e muito, na fábrica da Williams para com a equipe construir um carro competitivo.

No meu post sobre esta mudança, em 24/10, falei sobre Massa como um candidato a salvador da pátria, como um piloto que pode e tem capacidade para dar uma chacoalhada na Williams e reergue-la como a grande equipe que era no começo dos anos de 1990.

E reafirmo esta minha ideia.

O corpo técnico da equipe está em processo de reestruturação e o carro será empurrado pelos motores alemães da Mercedes, que vêm apresentando bons resultados nos testes iniciais.
Felipe Nasr: Banco do Brasil em tudo
que é canto.

Ao contrário da maioria dos brasileiros, torço por Felipe. Espero que esta mudança o faça bem e que o leve de volta ao topo.

Será companheiro de Massa na equipe Valteri Bottas, que hoje já faz parte do time.


P.S.: Na foto que a Williams usou para divulgar a ida de Massa para a equipe, estão lá no fundo as marcas do Banco do Brasil e de alguns produtos da instituição. O banco é patrocinador de Felipe Nasr, e talvez a imagem reforce as conversas de que teremos dois brasileiros na equipe inglesa. O brasiliense Nasr seria o piloto de testes e reserva.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dengue, mais uma vez. Ridículo.

O mosquito só toma tapa porque ainda tem gente
 que não toma os cuidados para que ele não nasça.
(Da sucursal em Samambaia - DF) - É ridículo, é estúpido, é porco, é um retrato da total falta de consciência social de alguns "cidadãos" de nossa cidade.

Ter que escrever sobre isto aqui chega a ser irritante, mas acho que todos devemos fazer alguma coisa. Que seja usar um espaço como este para dar o recado.

Li no Correio Braziliense que a Secretaria de Saúde divulgou um informativo que indica aumento de 1305% na quantidade de casos de dengue no DF em relação ao ano passado.

E porque estou puto?

Porque dengue é causada por preguiça, por estupidez, por falta de cuidado ao manter o próprio quintal e os imóveis limpos e sem pontos de acúmulo de água. 

E é impossível que algum ser humano habitante deste país tenha a cara de pau de dizer que não cumpre suas obrigações por desinformação. Faz muitos anos que os governos federal e local fazem campanhas massantes, deixando muito claras as formas de combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

Mesmo assim, se você ainda estiver com alguma dúvida sobre a dengue, esta cartilha aqui, do Ministério da Saúde, responde muita coisa em linguagem simples.

Vamos fazer nossa parte. Dengue mata, é sério.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sinal da vida. Tenta aí.

Pobres Paul e Ringo na Abbey Road brasiliense.
(Da sucursal em Brasília - DF) - Atravessar ruas em Brasília já não é mais a mesma coisa. Na semana passada, voltando a pé do almoço, ficou claro como as faixas de pedestres já não têm o mesmo apelo de quando me mudei para cá, em 2002.

Naquela época me impressionei com a facilidade em se cruzar a pé vias que, pelo trânsito intenso, seriam impossíveis de serem atravessadas sem a compreensão de motoristas que respeitavam a faixa de pedestres. Em Belo Horizonte, por exemplo, se eu ameaçasse usar uma faixa de pedestres da mesma forma como fazia aqui, viraria patê no asfalto da Guajajaras.

Respeitavam. Não posso mais confiar.

Estiquei a mão e esperei. Passaram um, dois, três carros e várias motos, ignorando o gesto. Aliás, os pilotos das motos, especialmente os motoboys (identificados pelo colete), são os que menos fazem questão de dar passagem aos pedestres.

Antes que a mão estendida gangrenasse, invadi a faixa. Aí sim pararam, mas freando bruscamente, bem próximos a mim e exibindo caras de bunda.  

O que fica disso? Faltam campanhas de educação ao motorista. Se o Detran-DF, que tem um setor inteiro responsável por educar o condutor, não voltar com urgência a veicular campanhas de educação para quem dirige, cada vez teremos menos gente sensibilizada atrás dos volantes, dos guidons.

Verba não deve faltar. Volta e meia anunciam equipamentos novos para rastrear veículos com débitos. Agora rebocam até carros estacionados! Nada contra punir quem não paga os impostos e multas, acho corretíssimo, mas vejo muitos gastos em fiscalização e não enxergo, em lugar algum, campanhas educativas.



P.S: Por favor, Detran-DF, se este post acender uma luz aí dentro e alguém resolver fazer alguma campanha, não pequem em repetir o mal gosto deste clássico, cheio de preconceitos e clichês contra mulheres ao volante.





segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Foto do dia

Antônio Pizzonia com problemas na curva da vitória.
Autódromo Internacional Nelson Piquet, 
Brasília, 23 de setembro de 2007
Canon EOS 30D - ISO 100, 1/500s, f/8

O mantra da estabilidade


Velhos posts clearwater revival


Nesta seção busco coisas antigas que já escrevi e as jogo aqui novamente. O texto abaixo publiquei em meu perfil no Facebook, em 30 de janeiro de 2013.

E, antes de que as discussões que na época aconteceram ressuscitem aqui, leia atentamente antes de se rebelar. O post não é contra a estabilidade, mas contra os que usam a estabilidade para se "aposentar" ao tomar posse.

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Vi essa matéria e fiquei puto. É um absurdo.


Estabilidade, estabilidade, estabilidade. Parece um mantra.

E nenhum dos entrevistados na matéria diz que quer ser servidor público. O serviço ao cidadão é deixado de lado, o que vale é a porcaria da estabilidade. É uma metralhadora, qualquer concurso vale, desde que o salário valha a pena. Não existe afinidade ou prazer no trabalho, apenas a estabilidade. E essa falta de prazer no que faz só ajuda o Brasil a estar no atraso que vivemos. Serviço público lotado de estáveis. 

Diálogo repórter - entrevistada:
Repórter: - Fulana quer passar num concurso público até o meio do ano.

Entrevistada: - Daqui a cinco anos eu quero estar estável, eu quero estar bem, eu quero ter a minha casa, meu carro, quero comprar as coisas que eu desejar, quero viajar, quero estar tranquila.

E sobre o trabalho, o que você quer? Sabe o que é ser servidor público? Sabe de onde vem este dinheiro que vai pagar seu salário todos os meses?

Isso é insano. Adolescentes com 16, 17 anos em cursinhos, pensando em uma vaga em emprego público. Não sabem nem a carreira que querem seguir e já têm a estabilidade na cabeça. E, coitados, não têm culpa. Isso é cultural, é visceral, é natural. E enquanto não mudarem algumas regras para a admissão de servidores, essa cultura será sustentada.

Conheço servidores públicos que trabalham de verdade. São pessoas que amam o que fazem e trabalham direito. Mas, infelizmente, nas últimas vezes que precisei do serviço público, me deparei com estáveis, que não fazem a mínima questão de atender o cidadão. Apenas cumprem horário. 

E se você reclamar, pode ser acusado de desacato ao estável e ser preso.

Chega dessa mania de estabilidade. É com trabalho que se faz um País, não com estabilidade. Se quer fazer um concurso público, procure uma área que o atraia e trabalhe com vontade. Enfie na cabeça que o concurso te dá a benesse da estabilidade, mas cobra de você o SERVIÇO AO CIDADÃO. E sirva, como a palavra define. Trate o cidadão como seu CLIENTE, e não como um empecilho, um fardo a ser arrastado até o final da carreira. 

Sei que os bons servidores, que fazem o que gostam e entregam ao cidadão bom serviço, não vão se incomodar com o que escrevi aqui. 

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...