domingo, 23 de fevereiro de 2014

Barulhinho bom (5)

Mario Torrado tem um canal no YouTube de nome F1 Guitar.

Com uma guitarra, ele refaz no instrumento os sons dos motores dos carros em pista com uma perfeição de arrepiar.

Neste vídeo ele faz a comparação entre as eras de motores na categoria, tocando os V10, V8 e V6.

O cara é genial.

Williams, Banco do Brasil e Felipe Nasr

(Da sucursal em Brasília-DF) - Rá! Acertei mais uma!

Demorei para postar aqui, estou trabalhando um bucado e está difícil parar para escrever, mas o que eu disse em outubro do ano passado se confirmou: Felipe Nasr assinou contrato com a equipe Williams e é o piloto reserva da equipe em 2014.

De bandeja, confirma-se também a entrada do Banco do Brasil na categoria. A instituição sempre foi parceira de Nasr e continua dando suporte ao brasiliense. 

Com esta imagem, o BB anunciou no Facebook
da instituição o apoio a Nasr na F1

Em tudo o que encontrei sobre o contrato entre Nasr, Williams e BB, a sensação que se tem é de que o acordo é de um ano. Faz todo o sentido, uma vez que a Petrobras só começa a trabalhar diretamente com a Williams em 2015. Provavelmente esta foi a solução para tapar este buraco de um ano no financiamento de Felipe Massa e do próprio Nasr na equipe. 

Ficou bom para todo mundo, no fim das contas.
Nasr pilotando o Williams 40:
Banco do Brasil na cabeça

Nasr já fez sua estreia. Ontem, nos testes de pré-temporada, no Circuito Internacional de Shakir, no Bahrein. Na primeira vez que andou em um Formula 1, deu 87 voltas e fez o quarto melhor tempo do dia. Arrancou elogios dos engenheiros da equipe e mostrou consistência e velocidade.

Ótimo começo!

O brasiliense vai usar o número 40 na temporada. E como é legal escrever um texto sobre F1 falando sobre um brasiliense! Ter alguém de nossa cidade correndo na F1, mesmo como reserva, é muito bacana. 

De agora em diante, é torcer para que o piloto aqui de Brasília faça bom papel nos cinco testes dos quais participará e possa garantir, quem sabe, uma vaga de titular no ano que vem.

E tomara que os narradores da Globo aprendam a falar o nome do nosso piloto:

É NASR e não NASSER, cacete!!!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Kimi Raikkonnen e a LaFerrari

(Da sucursal em Maranello-Itália) - Este vídeo está correndo pela internet e foi postado  em um canal no YouTube  de nome Marchettino, que sempre publica vídeos direto de Fiorano, a pista privada de testes da Ferrari.


Segundo a descrição da filmagem, ao volante da LaFerrari está Kimi Räikkönen, piloto da escuderia na Formula 1 que ocupa o assento na equipe que antes era de Felipe Massa.

Kimi leva o carro ao extremo o tempo todo, não perdoa. Usa e abusa da pista e dos 963 cavalos da LaFerrari, em uma pilotagem que dá gosto de ver e me mata de inveja por não poder fazer.

Mas o mais legal do vídeo está depois dos 35 segundos, quando Kimi, aparentemente com todos os controles de estabilidade e frenagem desligados, parece tentar fazer a LaFerrari escorregar, destracionando a máquina.

É impressionante a força da LaFerrari, que tem força suficiente para fazer o carro sair de seu eixo mesmo em linha reta.

O resultado é uma bela rodada, colocando em risco o carro que no Brasil custa por volta de R$ 4 milhões.

Coisas de Räikkönen.

P.S.: Assista em HD e aumente o volume.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O mundo é dos otários? (2)

O trânsito de Brasília, lotado de idiotas como eu, que se prestam a cumprir as leis que existem para facilitar o convívio nas ruas.

O mundo é dos otários parte 2, em fotolegenda.

A parte 1 da série você lê aqui, seu mané.

Manhã de hoje na EPTG, engarrafamento atípico por um acidente  ocorrido pouco antes do viaduto Israel Pinheiro, em Águas Claras. Como sempre, sujeitos mais espertos que eu usavam a faixa exclusiva de ônibus para cortar o engarrafamento. Quando enxergavam fiscalização eletrônica, forçavam a barra para fugir da multa pelo tráfego proibido ali. E para escapar do radar, empurravam a nós, os otários, que nos mantínhamos  civilizadamente na fila do engarrafamento.

O problema é que o carro do esperto nem sempre cabe entre os veículos parados no engarrafamento. Mas ele, que é muito macho para burlar a lei e usar a faixa exclusiva, é um cagão para assumir a presepada que está fazendo e, ao invés de desentupir a faixa e tomar a multa, fica parado com a bunda do carro bloqueando o caminho dos ônibus. 

E assim que o trânsito andou, o espertão enfiou-se entre os carros que optaram por seguir a lei, burlou a fiscalização e voltou a trafegar faceiro pela faixa exclusiva, EPTG afora. Esperto ele, não é?

E além do esperto do Siena branco, dezenas de outros seres de maior inteligência também ignoravam a lei e atrapalhavam o trânsito, que lá na frente afunilava-se pelo atendimento prestado pelos Bombeiros ao acidentado. E eu e meus companheiros otários continuamos como camelos, andando em fila rumo ao trabalho.


Williams e Petrobras. Essa eu acertei!

(Da sucursal em Brasília-DF) - Em 24 de outubro do ano passado eu escrevi sobre Williams e Petrobras aqui no blog:

"Com a saída de Maldonado e a chegada de Massa, não vejo motivos para a PDVSA manter esse dinheiroduto abastecendo a Williams. E a equipe, na condição atual, não está em posição de jogar tanta grana fora.

O que vem em minha mente? A volta da Petrobras.

Entre 1998 e 2008 a empresa brasileira forneceu óleo e combustível para a Williams. Em um momento de questionamentos sobre a condição da Petrobras e as polêmicas do pré-sal, nada melhor que o retorno da marca ao circo da F1, apoiando um piloto brasileiro."


E agora, um pouco antes de sair para almoçar, bate em minha caixa postal um e-mail, com release confirmando meu palpite: a presidente da Petrobras, Graça Foster,  assinou hoje, no Rio de Janeiro, o contrato com a Williams.

A presidente  da Petrobras, Graça Foster,
 e a chefe-adjunta da Williams, Claire Williams,
no evento de assinatura do contrato
O release afirma que o acordo de três anos tem como mote a colaboração técnica entre as partes, trabalhando em conjunto com a Mercedes, que fornece motores para a Williams, no desenvolvimento de lubrificantes e combustível para uso a partir de 2015. 

Sim, 2015.

Quando ainda conversava com diversas equipes na tentativa de se garantir na F1 em 2014, Felipe Massa deixou claro que não pagaria por uma vaga na categoria.

Mas nunca disse que não levaria grandes patrocinadores brasileiros. 

Com o anúncio de hoje, confirma-se o aporte financeiro da Petrobras como decisivo na assinatura de Felipe Massa com a Williams. Os ingleses perderam muito dinheiro com a saída do piloto venezuelano Pastor Maldonado, que levou consigo o patrocínio da estatal de combustíveis da Venezuela, a PDVSA, e precisava de outro grande parceiro para sanar o buraco nas contas. 

Foto publicada pela Williams na data do anúncio
do brasileiro na equipe: se fecharam com a Petrobras,
o que o Banco do Brasil estava fazendo ali?
Posso supor que o contrato de Massa seja de ao menos dois anos com a Williams, justificando a entrada de fato da equipe na categoria para o ano que vem, ou...

...a relação também pode envolver o brasiliense Felipe Nasr, como já escrevi neste post aqui, suposição embasada pela fotografia publicada pela Williams no dia do anúncio de Massa como piloto. Atrás de Massa, um backdrop cheio de marcas do Banco do Brasil.

Como Nasr sempre foi apoiado pelo Banco do Brasil, pode acontecer aí um contrato de transição, com dois anos de Massa/Petrobras e na sequência uma parceria Nasr/Banco do Brasil, já que a fonte do dinheiro é quase a mesma (lá vem porrada).

Vamos aos poucos com as conjecturas. Mas é fato que a primeira, eu acertei!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O S eterno

O S, no FW36. Tradição em uma homenagem
sincera de Sir Frank Williams
(Da surcusal em Brasília-DF) - Em 19 de julho de 1983, Ayrton Senna e Frank Williams começaram uma história de parceria de poucas voltas, mas que até hoje, quase 20 anos depois da morte do brasileiro, marca os carros que saem da tradicional equipe inglesa de F1.

Senna, ainda uma jovem revelação que liderava a temporada da F3 Inglesa daquele ano, recebeu de Frank Williams um convite para guiar o FW08C, carro da equipe usado por Keke Rosberg na temporada de 1983 da Formula 1.

Foi o primeiro contato de Ayrton com um carro da principal categoria do automobilismo mundial. 

De maneira absurda, como quase tudo na carreira do brasileiro, Senna adaptou-se rapidamente ao F1 e depois de 83 voltas, quebrou o recorde do circuito de Donington Park, na Inglaterra.

Apesar do teste com resultados excepcionais, quis o destino que Frank Williams e Ayrton Senna não fechassem acordo para a temporada de 1984. Senna estreou na Formula 1 pela pequena Toleman e os dois só trabalhariam juntos em 1994.

E neste reencontro, largaram apenas três vezes juntos. Na temporada de 1994, Senna já era tricampeão mundial e vinha motivado para guiar aquele que foi o carro imbatível em 1992 e em 1993.

Frank tinha a Williams perfeita nas mãos e queria o piloto perfeito para guia-la.

O fim da breve história aconteceu no macabro e estranho GP de San Marino de 1994, na Itália, quando Senna perdeu o controle de sua Williams e acidentou-se violentamente na curva Tamburello, morrendo horas depois.

A história de Senna na Formula 1 começou e terminou ao volante de uma Williams e isto parece ter mexido com Sir Frank em um nível que extrapolou a barreira dos boxes e foi ao pessoal.

Desde a morte de Senna, os carros de Frank Williams estampam em seus bicos o S, marca registrada de Ayrton. Não importa o desing ou as cores que vistam o modelo, o S está lá.

No último dia 28, um fã perguntou no twitter oficial da equipe se não fariam mais a homenagem a Senna no novo carro. A resposta da Williams foi rápida e direta: "Está lá com certeza, nunca será esquecido".

Segundo Frank Williams a ponta do carro é o lugar de Senna. Ali, ele continua sempre chegando à frente de todos.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Façam um blogueiro feliz!

Meu aniversário é só em julho, mas se quiser me fazer muito feliz hoje aceito essa Cosworth anunciada no WebMotors de presente:




Quem não conhece acha que é só um carro velho, de tiozão...

...mas quem entende sabe que esse desenho anos 90 é um clássico de alta performance, desejado mundo afora por quem gosta de carros. 

Uma destas venceu corrida em Nürburgring pilotado por ninguém menos que o na época novato Ayrton Senna. 

Traduzindo o Mercedez 190E 2.3 16v Cosworth em números: 0 a 100km/h em 7s, velocidade máxima próxima de 250 km/h.

Pode deixar a transferência e o emplacamento por minha conta, ok?







Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...