(Da sucursal em Brasília-DF) – No domingo começa a temporada
europeia da Formula 1, depois de uma sessão de quatro provas no oriente.
A volta das corridas ao continente europeu trará duas grandes
mudanças, com efeito já no GP da Espanha de domingo:
- melhoria da minha
qualidade de vida. As largadas voltam a ser às 9h da manhã e eu deixo de ser
obrigado a acordar no meio da madrugada de domingo para não ter de ver a
corrida no compacto do Esporte Espetacular;
- a logística da F1 se acerta. Como as equipes não precisam
mais se deslocar para o outro lado do planeta, engenheiros e designers passam a
ter mais tempo para desenvolver os carros. É no começo das provas na Europa que
o campeonato acirra a disputa, com equipes aperfeiçoando os carros com mais
eficiência e em menos tempo.
Especula-se, por exemplo, que o novo chassi que a Red Bull
usará na Espanha é fantástico, sensacional e fodástico.
Porém, de tudo o que pode mudar a partir de domingo, a
evolução que mais tem poder de mexer no campeonato vem da Renault, que fornece
motores para a equipe das latinhas de energético e para outros três times que
alinham no grid.
A fábrica francesa fez alterações nas unidades de força que fornece e,
para alegria dos pilotos, parece ter resolvido os problemas que estavam
complicando os resultados dos clientes na F1.
O motivo das mudanças na Renault são facilmente compreendidos
com a leitura dos números de até agora na temporada, com a comparação dos resultados somados de todas
as fornecedoras de motores.
A Renault, que com seus motores faturou seis dos últimos dez campeonatos mundiais, precisa realmente evoluir. Em um cálculo de média de pontos por número de carros, a Ferrari, que fornece unidades de força a menos equipes que a Renault no grid, atinge 8,67 pontos por carro, contra 8,13 pontos dos franceses.
Ou a Renault reage agora, ou pode desistir do mundial de 2014.
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