Agenda do fim de semana

Adiantei a agenda do fim de semana por um motivo: a temporada da F1 começa agora, nesse minuto, com o primeiro treino livre do ano, em Melbourne, Austrália.

Bora lá Massa, aproveita que o mundo anda conspirando ao teu favor e volte a ser aquele piloto raçudo de 2008. 

Sim, estou torcendo. Isto aqui é um blog e não um jornal, então posso torcer.

Circuito de Melbourne, na Austrália.

Formula 1

Grande Prêmio da Austrália - Circuito de Melbourne

Treino livre 1 - Hoje, 22h30
Treino livre 2 - amanhã, 14/3, 2h30

Treino livre 3 - sábado, 15/3, 0h

Classificação - sábado, 15/3, 3h

Corrida – Domingo,16/3 , 3h

Os treinos a SporTv transmite ao vivo. Classificação e corrida ficam por conta da Rede Globo, também ao vivo.

Além da F1, a Fórmula Truck também abre a temporada neste fim de semana, em Caruaru. 

Nascar Sprint Cup

Etapa de Bristol - Food City 500

Corrida – Domingo 16/3, 14h - o canal FoxSports 2 transmite.

Dá para seguir pelo site da Nascar clicando aqui.

Nascar Nationwide Series

Etapa de Bristol - Drive to Stop Diabetes 300

Corrida – Sábado, 15h, com opção de seguir aqui.

Fórmula Truck - campeonatos brasileiro e sul-americano

Etapa de Caruaru - Pernambuco

Corrida – Domingo 16/3, 13h - a Tv Bandeirantes transmite ao vivo.

*colaborou Leonardo Simões

Volta, Varig

(Da sucursal em Samambaia-DF) – O STF mandou hoje a União indenizar a Varig em R$ 3 bilhões. Segundo quem cuida dos restos da companhia, o valor correto, corrigido, é de R$ 6 bilhões.

Sim, bilhões.

Entre 1980 e 1990, o governo congelou os preços das passagens aéreas  em uma das tentativas superficiais de controle de inflação. Nessa jogada genial do governo, a Varig afundou-se em um buraco que também era cavado pelo estilo de voar que propiciava aos passageiros.

Dentro das aeronaves, tratamento especial com bebidas, comida e serviço de primeira.

Chega a ser absurda a comparação, mas nos aviões da Varig os passageiros recebiam talheres em metal (muita gente ainda os guarda em casa, são muito bonitos). Hoje, companhias aéreas mundo afora cortam azeitonas de sanduíches para reduzir o peso das aeronaves e fazer os aviões consumirem menos combustível.

A Varig era fantástica. O Brasil tinha orgulho daquela rosa-dos-ventos estampada na cauda. Era uma empresa legitimamente tupiniquim que voava para todo o mundo.

Tóquio, Berlim, Milão, Nova Iorque. Até no insano Kay Tak, o antigo aeroporto de Hong Kong que ficava cravado no meio da cidade, os 747 da Varig pousavam.

Este modelo romântico da aviação foi por décadas sustentado pela Varig. E infelizmente o ótimo tratamento que a companhia dava aos seus clientes foi um dos pontos que ajudou na falência da empresa. Ajudou, porque R$ 6 bi de desfalque conseguem afundar até um Facebook.

Só sei que estes bilhões ficaram zanzando na minha cabeça, sempre seguidos de um e se...

... e se a Varig voltasse?

Sei que é impossível. A empresa já morreu e o que sobrou é um festival de dívidas e credores, além de uma marca mal explorada pela Gol. A menor preocupação nesse caos todo é a de fazer a VRG voar de novo.

Mas sonhar faz bem. E encontrei umas projeções muito bacanas de aviões modernos com pinturas da  Varig. 

Dá saudades.

Cores da Varig em Airbus A350, imagem do JetSite

Imagem também do JetSite, projetando
 a pintura da Varig em um Airbus A380

E esta, a mais bonita de todas, de um
Airbus A319, usando traços tradicionais da Varig. Imagem de R.P.Abraham

Ajude a encontrar o 777 perdido

Tela do site de busca pelo 777 perdido

(Da sucursal em Brasília-DF) - A história do Boeing 777 da Malaysia que desapareceu no sábado passado, dia 8, está encucando o mundo.

O voo MH370 sumiu dos radares enquanto percorria a rota de Kuala Lampur, na Malásia, a Pequim, na China, com 239 passageiros a bordo e até agora não foi localizado.

Acontece que uma empresa de tecnologia norte-americana, a DigitalGlobe, posicionou cinco de seus satélites que percorrem a órbita da Terra para fotografarem o ponto onde provavelmente está o 777, na região do Golfo da Tailândia.

As imagens foram reunidas e colocadas em um site de acesso público, o www.tomnod.com/nod/challenge/malaysiaairsar2014. Neste endereço, pessoas comuns podem rastrear as imagens e sinalizar quando encontrarem sinais que indiquem restos de um acidente aeronáutico.

Segundo o gerente de informações geoespaciais da DigitalGlobe, Luke Barrington, em entrevista a rede americana ABC News, cada pixel na tela do computador corresponde a meio metro na superfície do oceano.

No vídeo abaixo, matéria da ABC News com mais informações sobre este projeto insano.


ABC Entertainment News | ABC Business News

Desenhando fica mais fácil

(Da sucursal em Brasília-DF) - Já escrevi em alguns posts aqui no blog sobre as mudanças que os motores da F1 sofreram de 2013 para a temporada que começa nesta semana.

Deixaram de ser v8, com 2.4 litros e agora têm seis cilindros, ainda em v, com deslocamento de 1.6 litro, turbinados.

O conjunto movido a gasolina ganhou reforço do Sistema de Recuperação de Energia (ERS na sigla em inglês) que substitui o Sistema Cinético de Recuperação de Energia, KERS. O ERS tem maior integração com o motor, tornando o carro um hibrido com um motor elétrico e outro empurrado por gasolina.

A Mercedes, que tem a melhor unidade de força até agora, publicou este vídeo que esclarece muito bem as mudanças alterações do conjunto de força dos carros.

A dica foi do amigo Edson Neri, da oficina Mechanical Car, lá no SOF Sul.

Assista em HD e use a opção de legendas para ter na tela a tradução para o português.

Agenda do fim de semana

Aos poucos a temporada do automobilismo vai ocupando espaço na agenda. 

Nascar Sprint Cup

Etapa de Las Vegas - Kobalt 400

Corrida – Sábado, 17h - o canal FoxSports 2 transmite a partir das 16h.

Nascar Nationwide Series

Etapa de Las Vegas - Boyd Gaming 300

Corrida – Sábado, 18h15, com transmissão pelo FoxSports 2.

Aproveite o fim de semana de chuva em Brasília e vá
assistir as etapas da Nascar em Vegas

World Rally Championship

Etapa de Guanajuato - México

6, 7, 8 e 9 de março, com transmissão ao vivo pelo site do WRC, clicando aqui.

Mais Martini - José Carlos Pace, o Moco

Quem leu o post embaixo deste aqui, conheceu a nova Williams Martini e soube que a fábrica de bebidas tem forte história no automobilismo.

Mas um trecho dessa história tem ligação especial com o Brasil: a Brabham Martini de 1975, pilotada pelo brasileiro José Carlos Pace, o Moco.

Neste carro, Pace ganhou o GP do Brasil de 1975, em Interlagos.

Era linda, também.

Bela Williams

Como a negociação das cotas dos maiores patrocínios na Williams foram fechadas definitivamente no final de fevereiro, só agora a equipe inglesa apresentou as cores do FW36, que será pilotado por Valtteri Bottas e pelo brasileiro Felipe Massa.

A Williams FW36, pilotada por Felipe Massa

A grande novidade na pintura é a Martini, fabricante de bebidas. Como principal patrocinadora do time, ela dita as cores do carro que é predominantemente branco, com grafismos em azul e vermelho.

O nome da equipe também mudou. Agora os ingleses assinam Williams Martini Racing.  

E o carro ficou especialmente bonito. A cor branca conseguiu aliviar o desenho esquisito do bico e os traços em cor deixaram o conjunto muito elegante. É o mais belo do grid.

Seguindo o layout do bólido, os macacões dos pilotos também são muito bacanas e relembram velhos tempos de um automobilismo romântico, dos anos 1970, 1980, quando a Martini estampava carros e vestimentas em diversas categorias mundo afora.

20 anos de homenagem a Ayrton

Na carenagem do motor está a marca do Banco do Brasil. Na lateral, na região onde ficam as pernas do piloto, está estampada a Petrobras. No bico, uma foto de Ayrton Senna, com os dizeres “Ayrton Senna Sempre”, mantendo a homenagem que a equipe sempre fazdesde que o brasileiro perdeu a vida em dos carros da Williams, em 1994.

É uma legião brasileira, completada pela presença de Massa no assento titular e por Felipe Nasr, o brasiliense reserva do time.

E todo esse clima está me dando uma boa sensação.

Massa se deu muito bem ao fechar com uma desacreditada Williams, que fez campeonato inexpressivo em 2013, marcando apenas cinco pontos e fechando o ano em um constrangedor 9º lugar no mundial de equipes, superando apenas as nanicas Marussia e Caterham.

A extrema mudança nas regras para 2014, especialmente nos pontos que tratam dos motores, viraram o jogo. A Williams abandonou a Renault e agora usa motores Mercedes.

Sorte.

A Renault está deixando a campeã mundial Red Bull de cabelos em pé. Os motores franceses estão muito aquém da concorrência, com potência de menos e problemas de mais. Nos testes feitos em Jerez, no mês passado, a Mercedes completou 875 voltas. A Renault conseguiu cruzar a reta dos boxes apenas 151 vezes. Para piorar o comparativo, o melhor tempo de um motor Renault foi mais de seis segundos mais lento quando comparado ao melhor tempo de um carro empurrado pela Mercedes.

Muita sorte.

Felipe Massa e o
elegante novo macacão

E nessa conjunção de eventos, Felipe Massa fechou os testes no Bahrein com o melhor tempo combinado. Por isso, é favorito a vencer na etapa de abertura da F1, em Melbourne, na Austrália, em 16 de março.

Quando vejo um começo de temporada assim, com um quadro de mudanças e reviravoltas acontecendo, enxergo uma luz no fim do túnel do ostracismo de duas décadas do Brasil na F1.

Massa campeão?

Talvez.

Em 2009 Rubens Barrichello teve oportunidade parecida com a de Massa agora. Ao volante da estreante Brawn, não teve tranquilidade e viu o título de campeão mundial escorrer pelas mãos. Na época, também com diversas mudanças de regulamento, a Brawn soube usar a seu favor as alterações e construiu o carro campeão da temporada, com Jenson Button levando o título de pilotos e deixando Barrichello a ver navios.

Ficou a lição. Se a Williams se confirmar como o melhor carro de 2014, Massa pode ter sua grande chance, e talvez única, de erguer o título de campeão mundial.

Mais uma do FW36