segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lamborghini x Porsche x Fiat 147 - um racha histórico

Eu era criança quando ouvi essa piada pela primeira vez!

Nem me lembrava mais da história, mas ontem minha mulher me mostrou essa animação muito legal, em um daqueles vídeos no Facebook. Bom para reduzir minha ranzinzise de segunda-feira.




Fui atrás dos donos do curta. O que consegui descobrir sobre o vídeo é que foi produzido pela Tannure Filmes e parece que o dono da ideia é Marcelo Tannure. 

O curta tem um blog http://makingof147.blogspot.com.br/ com outros trabalhos.

domingo, 27 de outubro de 2013

Com jeitinho...

A Lotus é uma equipe divertida demais. Em um trecho da corrida de hoje, os dois pilotos da equipe estavam brigando por posições, mas Grosjean, que tinha pneus mais novos, vinha mais rápido atrás de Kimi. 

    Segue o vídeo do diálogo entre Kimi e o engenheiro. Uma linda troca de sutilezas.
     
    Equipe: Get out of the fucking way! (Sai da ***** do caminho!)

    Kimi: Don’t shout fucking…. I get out of the way when I have a chance but not during fast corner. (Não gritem, *****... Eu saio da frente quando tiver uma chance, mas não durante uma curva rápida!)

    Muito mais legal que aqueles recadinhos disfarçados da Ferrari, mandando Massa abrir passagem para Alonso.
Vi no blog do Flávio Gomes e joguei aqui. 

Vettel tetra. E pode ser deca.

Vettel, campeão mundial de
Formula 1 em 2013. Foto: Reuters
Sebastian Vettel, 26 anos, quatro vezes campeão mundial. E consecutivas.

O número impressiona. Com este título Vettel supera Senna, Lauda, Jack Brabham e Piquet, todos tricampeões.

E o que isto significa?

Que se esse sujeito resolver correr até, sei lá, os 35 anos, ele pode ser 10 vezes campeão do mundo.

E antes que se levantem contra as habilidades de Vettel, entregando os créditos somente ao carro, lembrem-se que a primeira vitória dele foi ao volante de uma Toro Rosso. Carro fraco, de equipe pequena.

Corridas de carros e fotografia se aproximam aí. Um bom fotógrafo faz boas fotos com um equipamento ruim, mas um péssimo fotógrafo nunca fará grandes fotos apenas por ter a melhor câmeras e as melhores lentes.

Carros precisam ser pilotados, sozinhos não saem do lugar. E o que faz de Vettel um tetracampeão em sequência é o perfeito conjunto, de um grande profissional em um carro quase ideal.

É assim que um campeão deve comemorar,
ignorando as chatices da FIA. Foto: AFP
Não tem muito o que se dizer sobre este título. E a última imagem de Vettel na pista, venerando o carro depois de fazer uma sequência de zerinhos na linha de chegada, resume tudo. (Só falta a FIA punir Vettel por estes zerinhos)*.

Sorte tiveram os torcedores que conseguiram pegar as luvas que Vettel jogou para a galera durante a comemoração.

Só para citar, o resto do GP da Índia, que não teve a mínima importância diante do título de Vettel: Alonso, que brigava contra o alemão pelo título, foi obrigado a trocar o bico da Ferrari na segunda volta e se lascou. Caiu para 20º e passou a prova toda remando para ganhar nove posições e ser 11º. Nem viu Vettel a prova toda.

Massa chegou em 4º. Fez boa corrida, chegou a liderar por várias voltas, mas depois da primeira parada se enrolou e perdeu as chances de pódio. O resultado o fez perder a 7ª posição no campeonato para Grosjean.

Completaram o pódio Nico Rosberg e Grosjean, enfeitando a cena assim como burrinhos no presépio para o título de Vettel.

A próxima etapa da F1 é em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no domingo que vem. Com o título de Vettel, as próximas etapas serão fundamentais para acertar a vida dos pilotos que ainda não têm caminho traçado para o ano que vem. Massa é um destes que precisa mostrar serviço.

P.S.: Este post está pronto desde 9h30. Mas meu notebook e a internet conspiraram contra mim e só agora consegui publicar.


*Atualização (16h): A FIA puniu Vettel com uma reprimenda e a RedBull com uma multa de 25 mil euros pela comemoração feliz, espontânea e totalmente fora do protocolo. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Agenda do fim de semana

Vettel precisa ser apenas 5º para
sair da Índia campeão. (Punit Paranjpe/AFP)
Fórmula 1

Grande Prêmio da Índia – Circuito Internacional de Buddh

Último treino livre – Sábado, 3h*

Classificação – Sábado, 6h30**

Corrida – Domingo, 7h30**

*Transmissão do canal SporTv
** Transmissão pela Rede Globo



Nascar Sprint Cup

Etapa de Martinsville 500

Corrida – Domingo, 15h30

Nascar Truck Series

Etapa de Martinsville 200

Corrida – Sábado, 16h30


Moto GP (o grande prêmio do Japão pode ser adiado ou cancelado por mau tempo causado por um tufão)

Grande Prêmio do Japão -  Twin Ring Motegi 

Domingo – Corrida

Moto 3 – 0H00

Moto 2 – 1h20

MotoGP – 3h00


Fórmula 3 Sulamericana – rodada dupla

Autódromo de Tarumã - Rio Grande do Sul

1ª rodada

Classificação – Sábado, 14h20


Corrida – Sábado, 16h50

2ª rodada

Corrida – Domingo, 10h20


Copa Petrobras de Marcas – rodada dupla

Autódromo de Tarumã - Rio Grande do Sul

1ª rodada

Classificação – Sábado, 16h10

Corrida – Domingo, 9h

2ª rodada

Corrida – Domingo, 12h45

Foto do dia.

EPTG, fim de tarde.
Brasília, 14 de outubro de 2013
Canon EOS Rebel t3i - ISO 400, 1/60s, f/2.8

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Massa, Williams e o que pode fazer algum sentido.

Massa: últimos dias de Ferrari. Foto: Ferrari.com
(Da sucursal em Brasília - DF) - Massa pilotando para a Williams em 2014. A notícia foi dada na noite de ontem, pelo jornalista Américo Teixeira Jr, do Diário Motorsport. Para algumas “bombas exclusivas” não dou trela, mas quando vem de sujeitos como o Américo, entrego atenção. Ele não é de propagar balelas.

O que não significa que o que ele escreveu é absoluto.

Vou direto a dois pontos, naquilo que acho não fazer muito sentido nesta história.

1 - O contrato de cinco anos:

Felipe Massa tem 32 anos. Vettel tem 26. Hamilton, 28. A idade de Massa não é impeditiva para que ele tenha sucesso na Williams, mas um contrato de cinco anos encerra-se com o brasileiro aos 37. Não sei se valeria para a equipe inglesa, muito menos para Felipe, estender por tanto tempo esta parceria. Um contrato deste tamanho pode significar o último da carreira de Massa na F1, em uma equipe que não anda muito bem das pernas faz tempo.

2 - Massa entra sem levar patrocínios, na vaga de Pastor Maldonado:

Documento vazado pelo grandprix247.com:
 PDVSA pagou £26 milhões em patrocínios
para a Williams em 2012
Maldonado é hoje o grande financiador da Williams. O piloto tem como madrinha na F1 a estatal Petroleos de Venezuela SA, a PDVSA. Em um documento vazado em 2011, foi revelado que a petroleira da terra de Hugo Chávez depositou na conta da Williams valores em torno de R$ 100 milhões na compra de cotas de patrocínio para a temporada 2012 da F1.

É sabido que estes valores sustentam Maldonado no time. Não tiro o mérito dele como piloto, mas na F1 dinheiro faz diferença ao se buscar assento em um carro, especialmente nas equipes pequenas e médias.

Com a saída de Maldonado e a chegada de Massa, não vejo motivos para a PDVSA manter esse dinheiroduto abastecendo a Williams. E a equipe, na condição atual, não está em posição de jogar tanta grana fora.

O que vem em minha mente? A volta da Petrobras.

Entre 1998 e 2008 a empresa brasileira forneceu óleo e combustível para a Williams. Em um momento de questionamentos sobre a condição da Petrobras e as polêmicas do pré-sal, nada melhor que o retorno da marca ao circo da F1, apoiando um piloto brasileiro.

De concreto até agora o boato só gerou negativas dos empresários envolvidos nas negociações de Massa. Nicolas Todt, que gere a carreira do brasileiro, disse ao Estadão que a notícia é “uma fantasia”, e que Felipe está conversando com a Williams, mas também com a Lotus, a Sauber e a Force India.

Nesse salseiro todo, não duvido da notícia de Américo. A Lotus já deixou claro que quer o alemão Nico Hulkenberg na equipe, colocando Massa no banco de reservas. As outras duas equipes na jogada, Force India e Sauber, não se manifestaram sobre Massa.

Talvez a Williams veja em Felipe um salvador da pátria, um piloto que já foi rápido e que tem bagagem técnica extensa. Esta experiência poderá fazer diferença nos carros de 2014, que vão mudar bastante com os novos motores turbo. 

A alteração dos propulsores vai obrigar mudanças técnicas drásticas, dando oportunidade para respirar a uma equipe vencedora no passado e que tornou-se pequena em menos de uma década .

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cores eternas

(Da sucursal em Brasília-DF) - O pessoal do site Jalopnik postou estas imagens no site e eu não aguentei, precisei replicar.

Uma ideia genial, que gerou ilustrações fodásticas. São projeções com pinturas históricas de grandes equipes da Formula 1 aplicadas ao desenho atual  dos carros. 

Ficou um negócio de doido.

O site dos donos da ideia é o http://escapeartistdesign.net e o artista é Matt Hillman.


Williams FW14


O Williams FW14 é até hoje citado como o carro mais rápido da história da F1. Carregava a revolucionária suspensão ativa e foi impressionante na temporada de 1991. Em 1992, foi imbatível e levou Nigel Mansell a conquistar o mundial de pilotos.










McLaren MP4/4

Pilotaram este ícone Alain Prost e Ayrton Senna, na temporada de 1998 da F1. Das 16 corridas disputadas naquele ano, largou na pole position e venceu 15, sendo 7 vitórias de Prost e 8 de Senna, que foi campeão mundial com apenas 3 pontos de vantagem para o francês.


Tyrrell 007



Nas cores de quando era pilotada por sujeitos como Jackie Stewart, e François Cévert, piloto francês que morreu ao voltante de um carro da equipe, em 1973, nos Estados Unidos. Infelizmente a Tyrrel teve fim melancólico, em 1998, quando foi vendida para a British American Racing - BAR.

Jordan EJ11

O carro era ruim, mas a pintura era muito legal. Foi pilotado em  2001 por Frentzen, Trulli, o brasileiro Ricardo Zonta e por um Jean Alesi em final de carreira. 

                                                                                                
Lotus 49
Antes deste carro, a Lotus era verde. Então, Colin Chapman descobriu no final da década de 1960 que se vendesse as cores e espaços publicitários nos carros, ganharia um bucado de dinheiro. E ficou bonito demais o carro.





















(Como é difícil postar mais de uma foto neste blog! Ficou meio tosco aí em cima, mas acho que consegui passar a mensagem.)

Sinal da vida. Tenta aí.

Pobres Paul e Ringo na Abbey Road brasiliense.
(Da sucursal em Brasília - DF) - Atravessar ruas em Brasília já não é mais a mesma coisa. Na semana passada, voltando a pé do almoço, ficou claro como as faixas de pedestres já não têm o mesmo apelo de quando me mudei para cá, em 2002.

Naquela época me impressionei com a facilidade em se cruzar a pé vias que, pelo trânsito intenso, seriam impossíveis de serem atravessadas sem a compreensão de motoristas que respeitavam a faixa de pedestres. Em Belo Horizonte, por exemplo, se eu ameaçasse usar uma faixa de pedestres da mesma forma como fazia aqui, viraria patê no asfalto da Guajajaras.

Respeitavam. Não posso mais confiar.

Estiquei a mão e esperei. Passaram um, dois, três carros e várias motos, ignorando o gesto. Aliás, os pilotos das motos, especialmente os motoboys (identificados pelo colete), são os que menos fazem questão de dar passagem aos pedestres.

Antes que a mão estendida gangrenasse, invadi a faixa. Aí sim pararam, mas freando bruscamente, bem próximos a mim e exibindo caras de bunda.  

O que fica disso? Faltam campanhas de educação ao motorista. Se o Detran-DF, que tem um setor inteiro responsável por educar o condutor, não voltar com urgência a veicular campanhas de educação para quem dirige, cada vez teremos menos gente sensibilizada atrás dos volantes, dos guidons.

Verba não deve faltar. Volta e meia anunciam equipamentos novos para rastrear veículos com débitos. Agora rebocam até carros estacionados! Nada contra punir quem não paga os impostos e multas, acho corretíssimo, mas vejo muitos gastos em fiscalização e não enxergo, em lugar algum, campanhas educativas.



P.S: Por favor, Detran-DF, se este post acender uma luz aí dentro e alguém resolver fazer alguma campanha, não pequem em repetir o mal gosto deste clássico, cheio de preconceitos e clichês contra mulheres ao volante.





segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Foto do dia

Antônio Pizzonia com problemas na curva da vitória.
Autódromo Internacional Nelson Piquet, 
Brasília, 23 de setembro de 2007
Canon EOS 30D - ISO 100, 1/500s, f/8

O mantra da estabilidade


Velhos posts clearwater revival


Nesta seção busco coisas antigas que já escrevi e as jogo aqui novamente. O texto abaixo publiquei em meu perfil no Facebook, em 30 de janeiro de 2013.

E, antes de que as discussões que na época aconteceram ressuscitem aqui, leia atentamente antes de se rebelar. O post não é contra a estabilidade, mas contra os que usam a estabilidade para se "aposentar" ao tomar posse.

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Vi essa matéria e fiquei puto. É um absurdo.


Estabilidade, estabilidade, estabilidade. Parece um mantra.

E nenhum dos entrevistados na matéria diz que quer ser servidor público. O serviço ao cidadão é deixado de lado, o que vale é a porcaria da estabilidade. É uma metralhadora, qualquer concurso vale, desde que o salário valha a pena. Não existe afinidade ou prazer no trabalho, apenas a estabilidade. E essa falta de prazer no que faz só ajuda o Brasil a estar no atraso que vivemos. Serviço público lotado de estáveis. 

Diálogo repórter - entrevistada:
Repórter: - Fulana quer passar num concurso público até o meio do ano.

Entrevistada: - Daqui a cinco anos eu quero estar estável, eu quero estar bem, eu quero ter a minha casa, meu carro, quero comprar as coisas que eu desejar, quero viajar, quero estar tranquila.

E sobre o trabalho, o que você quer? Sabe o que é ser servidor público? Sabe de onde vem este dinheiro que vai pagar seu salário todos os meses?

Isso é insano. Adolescentes com 16, 17 anos em cursinhos, pensando em uma vaga em emprego público. Não sabem nem a carreira que querem seguir e já têm a estabilidade na cabeça. E, coitados, não têm culpa. Isso é cultural, é visceral, é natural. E enquanto não mudarem algumas regras para a admissão de servidores, essa cultura será sustentada.

Conheço servidores públicos que trabalham de verdade. São pessoas que amam o que fazem e trabalham direito. Mas, infelizmente, nas últimas vezes que precisei do serviço público, me deparei com estáveis, que não fazem a mínima questão de atender o cidadão. Apenas cumprem horário. 

E se você reclamar, pode ser acusado de desacato ao estável e ser preso.

Chega dessa mania de estabilidade. É com trabalho que se faz um País, não com estabilidade. Se quer fazer um concurso público, procure uma área que o atraia e trabalhe com vontade. Enfie na cabeça que o concurso te dá a benesse da estabilidade, mas cobra de você o SERVIÇO AO CIDADÃO. E sirva, como a palavra define. Trate o cidadão como seu CLIENTE, e não como um empecilho, um fardo a ser arrastado até o final da carreira. 

Sei que os bons servidores, que fazem o que gostam e entregam ao cidadão bom serviço, não vão se incomodar com o que escrevi aqui. 

1003 visualizações

Este blog já tem mais em visualizações que o motor do
Bugatti Veyron tem em cavalos: 1003 x 1001
Sei lá como, mas desde terça até a 0h de hoje, o Punta Tacco no S atraiu 1003 visualizações!

Descontando os meus cliques (241), os da minha mulher (127), os do meu irmao, (221) e os da minha mãe (399), exatamente 12 pessoas entraram aqui só para ler!

Obrigado!

domingo, 20 de outubro de 2013

Hélio Castroneves, quase campeão na Indy. Dixon, campeão

Hélio: derrota no fim do campeonato.

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Aos 38 anos e 276 largadas depois de sua estréia na Indy, Helio Castroneves por muito pouco não conquistou agora há pouco* seu primeiro título na Indy, no oval de Fontana.

Chamo só de Indy porque nunca tive paciência com essa história de Cart, IRL, Izod. Nunca entendi e não estou muito afim de entender, já já mudam o nome de novo mesmo.

Hélio liderou o campeonato até a etapa anterior a de hoje. Uma maré de azar tomou conta do Penske de Hélio, que apresentou problemas de câmbio na rodada dupla de Houston. A vantagem que o brasileiro tinha sobre o único rival na disputa pelo título, o neozelandês Scott Dixon, foi para o espaço e Hélio chegou a Fontana, palco da decisão, 25 pontos atrás do algoz no campeonato. 

Para a corrida final ambos não conseguiram boas posições de largada, mas o 12º de Hélio deu a ele esperança pelo distante 17º lugar de Dixon.

O brasileiro fez uma corrida consistente, começando a noite com uma largada agressiva. Livrou-se dos vários acidentes, ocupando o primeiro lugar em diversos momentos da corrida.

Depois da volta 200, a prova tomou um rumo inesperado, com Hélio sendo obrigado a parar para trocar o bico do carro, danificado em um toque que a TV não pegou. Esta parada fez ele perder uma volta em relação ao líder, tirando de vez as chances de ser campeão das mãos de Castroneves.
  
Scott Dixon, campeão da Indy 2013.
Foto: Chris Jones
Daí para frente, Dixon administrou o carro nas últimas voltas e recebeu a bandeira rosa (no lugar da verde, parte da campanha do outubro rosa) na quinta posição, mais do que suficiente para ser campeão. Com o de hoje, Dixon acumula três troféus de campeão da categoria.

Talvez Hélio tenha visto sua maior chance de ser campeão se perder em 2013. Na categoria desde 1998, Castroneves já ganhou três vezes as 500 Milhas de Indianápolis, que divide com o GP de Mônaco de Formula 1, o posto de corrida mais tradicional do automobilismo mundial e venceu a 28 provas na Indy.

Seria o 5º título brasileiro na Indy. Emerson Fittipaldi, Gil de Ferran (duas vezes), Cristiano da Matta (que atropelou um cervo em um treino em 2006 e quase morreu) e, por último, com Tony Kanaan, em 2004 já ganharam o campeonato.

Para o ano que vem a Indy promete. Hélio continuará na Penske e terá como companheiro Juan Pablo Montoya (se ele conseguir emagrecer para caber no carro). Tony Kanaan sairá da mediana KV e assumirá cockpit na Chip Ganassi. São dois brasileiros muito competentes campeões e em carros de ponta.

Indy agora só no ano que vem, no dia 30 de março, no circuito de rua de São Petesburgo.

(Quase entrando na época do recesso de corridas. Essa abstinência até março é uma merda.)


*Começou o horário de verão. Eu gosto e adiantei meu relógio assim que ele apontou 0h.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Foto do dia

Alckmin, na época Geraldo, e o tucano.
Brasília, 4 de abril de 2006
Canon EOS DIGITAL REBEL - ISO 400, 1/200s, f/4.5

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

русский стиль - Russian style


Na Rússia não tem lama que segure um Antonov. 
Um An-24 e bolas de aço para decolar.

Taki Inoue, o piloto atropelado

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Como prometi neste post, vou contar um pedaço da história deste sujeito que é o único piloto nos anais da Formula 1 que conseguiu a façanha de ser atropelado pelo carro de resgate em plena corrida.

Mas como?

Inoue no momento em que é atropelado.
Foto de Czarek Sokolowski (AP Photo)

Grande Prêmio da Hungria, 1995. Inoue pilotava um Footwork (o carro era horrível) empurrada por um motor Hart (este motor também era horrível). Era um conjunto com cara de Marussia, em uma tentativa porca de comparação com algum carro da F1 atual.

Na 14ª volta, o Hart abriu o bico. Inoue tentou encostar fora da pista, mas o máximo que conseguiu foi deixar o carro em um ponto perigoso, em uma saída de curva, com metade do Footwork ocupando um canto da pista.

E aí começa uma das cenas mais bisonhas da F1.

Como o motor foi para o espaço, um fumaceiro tomou conta do carro. Inoue pulou fora rapidamente da cadeira elétrica que pilotava e se preocupou com o fogo que começava a se propagar pelo Footwork. O japonês era piloto pagante. Sabia que se o carro estragasse demais, a conta do prejuízo sairia do bolso dele.

Aparentemente puto com a demora dos bombeiros em sacarem os extintores e conterem o fogo, Inoue avançou sobre um dos profissionais, tomou o equipamento das mãos dele e correu de volta para tentar conter o incêndio.

Mas se esqueceu de olhar para os lados.

Ao dar o primeiro passo, foi atropelado pela ambulância que chegava em desabalada carreira para socorrê-lo. O japonês rolou sobre o capô, tentou manter-se de pé, mas depois de duas mancadas constrangedoras, caiu.


Inoue hoje tem 50 anos, sobreviveu ao vexame. Além deste momento, os 18 grandes prêmios disputados pelo japonês na F1 renderam a ele o título de o pior piloto dos últimos 20 anos da categoria. A eleição aconteceu em fevereiro e foi uma brincadeira do site autosport.com.

Se é o pior não sei, mas o mais bizarro eu garanto que é.


(Sugestões para o pior piloto da F1 dos últimos 20 anos? Comente!)

Foto do dia

Flor do café.
Brasília, 14 de setembro de 2013
Canon EOS REBEL T3i - ISO 400, 1/15s, f/22


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Foto do dia


Pé do Theo (já que falei do pé dele no post anterior).
15 de setembro de 2013
Canon EOS REBEL T3i - ISO 400, 1/320s, f/2.8




O mundo é dos otários?

(Da sucursal em Brasília-DF) - EPTG, trânsito caótico padrão hora do rush. Na via marginal o acesso à pista principal é feito por uma alça de faixa única.

Os carros se acumulam, todos com setas piscando, aguardando em fila a oportunidade de acessar a pista principal. Eu faço parte deste grupo e estou literalmente parado.

Pelo retrovisor, enxergo a fila que se forma atrás de mim. Muitos carros alinhados, aguardando o momento de civilizadamente trocarem de pista.


E descubro que somos todos otários.

Por nós passa um Golf (da segunda geração que a VW trouxe ao Brasil e o que considero o mais bonito até hoje). Passou em alta velocidade, bem próximo à fila em que estávamos e, em uma manobra muuuuuito esperta, enfiou-se na frente de alguém, passando por cima da ilha*.

Saiu EPTG afora todo faceiro, orgulhoso de sua inteligência sobre-humana.

Esperto ele. Para que perder tanto tempo em uma fila, lotada de otários que esperam, como ovelhinhas, o abate?

Me irrito com esses espertos. Na verdade, uma tropa de infelizes, que precisam compensar suas incompetências sexuais utilizando o carro como extensor peniano (estou calmo, juro).

Será que ele acha que o tempo dele é mais valioso que o meu? 

Estava cansado, tinha passado o dia todo trabalhando. Estava preso em um engarrafamento filho da puta, agoniado para chegar logo em casa, dar um beijo em minha mulher e uma mordida no pé do meu filhote. Será que esse infeliz tem algo a me dizer e argumentar o motivo do tempo dele ser mais valioso que o meu?

E, se não bastasse, o animal exibia no porta-malas um adesivo. A expressão “Deus é Fiel” era visível de longe (ao clicar na foto é possível enxergar o adesivo ao lado da lanterna esquerda do Golf).

Deus é fiel, mas a atitude deste espertão me prova que ele não é fiel a nada do que Deus deixou de recado para a humanidade. Era só mais um hipócrita do adesivo.

Mas uma coisa me confortou. Apesar da babaquice do sujeito do Golf, a fila de carros atrás de mim só aumentava. 

O mundo, ainda bem, é dos otários.

*ilha: é essa pintura zebrada que o Golf atropela. O Código de Trânsito pune quem passa sobre a ilha com multa e a infração é gravíssima.

Que diabos é punta tacco?

(Da sucursal em Brasília-DF) - Que diabos é um punta tacco no S, pergunta você, leitor. Para dar nome ao blog, deve ser algo no mínimo muito bacana.

E é.

Veja este vídeo de Ayrton Senna. Uma aula de punta tacco em um Acura NSX. 

Se estiver sem saco para assistir ao vídeo todo, vá aos 55 segundos. Lá Senna executa com primazia um fodástico punta tacco, engolindo a chicane formada pelas curvas 15, 16 e 17 que abrem espaço para a reta de Suzuka, na terra do mítico Taki Inoue*.




Ignorem o mocassim e a meia branca e prestem muita atenção na técnica. Freio e acelerador acionados ao mesmo tempo com o pé direito, enquanto o pé esquerdo trabalha na embreagem. 

Um show de pilotagem que em chicanes ou nos S, como o S do Senna em Interlagos, fica mais bonita ainda.

É uma manobra que merece dar nome a um blog.

(Quando eu aprender a fazer isso direito, prometo que posto um vídeo aqui.)


* O japonês Taki Inoue carrega a honraria de ser o único piloto da história da Formula 1 que conseguiu ser atropelado por uma ambulância durante uma corrida.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...