sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bons velhos tempos que não vivi

(Da sucursal em Brasília-DF) - Nos meus arquivos, uma linda foto que encontrei no acervo do Arquivo Público do Distrito Federal.

O local é entre o Conic e o Setor Comercial Sul, em frente ao Hotel Nacional. 

Os carros, um Gordini, seguido de um Belcar e um Fusca.

O evento? Acho que uma prova de 1000 milhas de Brasilia.

Alguém tem mais informações por aí?

Smart é o caralho!

(Da sucursal em Brasilia-DF) - Ah, as redes sociais... aparece cada coisa nas timelines que não me aguento.

Acabou de pipocar na minha linha do tempo um anúncio de venda de um Smart FourTwo Coupé Turbo, 2010/11.

Até aí, nada de excepcional, mesmo se tratando de um Smart. O carrinho já tem alguns anos de Brasil, mas ainda faz pescoços virarem quando passa.

O que me fez publicar isso no blog foi a criatividade do dono do carro ao anunciar o Smart. 

Mateus, tomara que meu post o ajude a vender o Zé Pequeno mais rápido.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (3)

Por 290.000 EUR,
 este Fw16/4 é seu.
(Da sucursal em Brasília-DF) - O anúncio diz que faltam partes do motor e também não afirma se o carro chegou a ser pilotado por Ayrton Senna.

Ainda assim é um objeto histórico fantástico para a coleção de um apaixonado por automobilismo.

Trata-se de uma Williams FW16, o mesmo carro que Senna pilotava quando morreu, em 1º de maio de 1994. A placa de identificação do chassis indica ser o quarto carro produzido pela Williams naquela série. 

Marcação de chassis,
indicando a originalidade do carro.
Talvez este carro estivesse sendo preparado para corridas futuras naquele campeonato, em 1994. O Williams estampa o número 2 no bico, indicando ser o carro de Ayrton. 

Se alguém se interessar, o  FW16/4 está no Japão, anunciado no site especializado em vender carros de corrida, o Racing24.com.

O valor do monoposto é de 290 mil Euros. 

Vale cada centavo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cuidados ao ir a uma oficina mecânica

(Da sucursal em Brasília-DF) - Não preciso contar os nomes dos santos. Nem do dono do carro, muito menos da oficina.

Porque?

Por que casos assim acontecem todos os dias, com milhares de pessoas, em centenas de oficinas mecânicas.

Tudo começou quando ouvi de uma pessoa a história de que havia tomado um grande prejuízo naquele dia: ao tentar sair com o carro, a embreagem havia quebrado. Chateado, levou o carro até uma oficina próxima que orçou o valor do reparo em algo em torno de R$ 400, prevendo a troca da embreagem.

Não consegui ficar quieto e me meti na conversa.

Perguntei os sintomas do defeito. Pela descrição dada pelo dono do carro, o pedal de embreagem haviaarriado. Quando isso acontece, dois problemas simples podem ser a causa:

- o rompimento do cabo que fica ligado ao pedal e que aciona a embreagem, que é resolvido com a troca da peça que custa em torno de R$ 20; 

- o cabo pode ter escapado da ancoragem no pedal, tendo como solução simplesmente prender o cabo novamente ao pedal.

Claro que existem outros defeitos um pouco mais graves que fazem um pedal de embreagem ceder, mas em um carro com apenas 30 mil quilômetros rodados é raro que esses problemas mais sérios aconteçam.
Cabo de embreagem: R$ 20.


Como sei que dependendo da forma de condução do motorista uma embreagem pode durar mais de 100.000km, senti cheiro de sacanagem no ar e alertei ao dono do carro. Indignado, o sujeito me pediu que eu fosse até a oficina e que conversasse com o mecânico.

Na oficina, o mecânico me disse que o cabo realmente havia se rompido. Quando perguntei sobre a troca da embreagem, me respondeu que indicou a substituição da peça original, que vem de fábrica no carro, porque era "de má qualidade", de acionamento pesado demais, sendo o motivo do rompimento do cabo.

Aí fiquei mais intrigado ainda. A embreagem original daquele carro é de uma marca famosa, fornecedora de peças para montadoras no mundo inteiro. E o dono do carro me disse que a embreagem do carro era um pouco pesada, mas nada anormal.

Acontece que mesmo pesada a embreagem ainda funcionava bem. Não havia necessidade de troca da peça. Talvez uma regulagem na altura do pedal melhorasse um pouco essa sensação de rigidez.

Ao final das contas, o mecânico, sem graça, trocou apenas o cabo da embreagem. A conta caiu de R$ 400 para R$ 35 e, segundo o dono do carro, o veículo está ótimo.

Como dica para evitar situações assim, procure sempre oficinas com boas indicações. Caso seu carro apresente algum defeito, tente conversar com alguém que entenda um pouco de mecânica para não chegar totalmente perdido na oficina. Quando estiver com o orçamento do conserto nas mãos, use o Google no seu celular e pesquise sobre os defeitos.

Os problemas que acontecem nos carros são os mesmos em qualquer canto do mundo e, com certeza, alguém por aí já falou sobre eles na internet. Pesquisas rápidas no Google já me salvaram de gastar além do correto em oficinas desconhecidas.

No mais, vou deixar aqui contatos de duas oficinas que conheço. Nestas duas realizo sempre os serviços de mecânica no meu carro que não são cobertos pela garantia de fábrica, e que por isso faço fora das concessionárias. 

Para deixar muito claro, essas indicações não são jabá e eles nem sabem que escrevi isso aqui. Estou indicando porque confio nestas duas oficinas e sei os absurdos que mecânicos desonestos cometem por aí. 

Assim, recomendo a Rômulo Car, em Taguatinga, na QNL 8, (3562-6104) e a Mechanical Car, lá no SOF Sul (3702-6868).

Senna, 20 anos sem o gênio (2)

(Da sucursal em Brasília - DF) - A dica foi do meu pai, que me mandou um SMS na noite de segunda-feira para me avisar que a TV Brasil estava reexibindo uma entrevista de Ayrton Senna, no programa Roda Viva, em 1986.

Naquele ano, Senna fazia sua segunda temporada na Formula 1. Já pilotava pela Lotus e, em 21 de abril, ganhava a primeira corrida dele na categoria, no Estoril, em Portugal. 

A mesa daquele Roda Viva era mediada por Rodolpho Gamberini e tinha sujeitos como Reginaldo Leme já na TV Globo; Marcelo Rezende, na época da revista Placar e o ótimo Claudio Carsughi, que era editor técnico da Quatro Rodas.

Tem de tudo na entrevista. Senna fala da carreira, de futuro, da vida pessoal. 

No começo da conversa, Senna é indagado por Gamberini que pergunta ao piloto sobre a fama que ele tinha de mal motorista enquanto dirigia nas cidade. Senna, visivelmente sem graça, dá uma declaração muito boa, que vale especialmente para os protótipos de pilotos que acham que são grandes motoristas porque costuram o trânsito em alta velocidade:

"Esse é um grande defeito. A gente por sempre estar guiando um automóvel acaba achando que sabe muito, e no fundo não sabe nada".

Se um piloto como Senna disse isso, é melhor nós, motoristas normais, baixarmos nossa bolinha ao volante.

Como dica aperte para acompanhar a conversa, aperte o play e deixe o bate-papo de quase duas horas rolando de fundo. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

DriveBrazil - avaliação do JAC J3 S 1.5 Jet Flex

JAC J3 Turin S 1.5 Jet Flex.
Foto:Gabriel Jabur/DriveBrazil
O pessoal do Drive Brazil testou a versão 2015 do segundo carro 0 km de maior nome à venda no País, o chinês JAC J3 S 1.5 Jet Flex. 

Em tamanho de nome, só perde para o irmão maior, o sedã JAC J3 Turin S 1.5 Jet Flex.

A JAC é um exemplo de persistência e quebra de paradigmas no mercado automotivo brasileiro. Por aqui é difícil emplacar marcas desconhecidas, mas com uma estratégia agressiva de preços e pacotes de equipamentos, os chineses aos poucos vão se firmando no Brasil. 

"Andamos em um curto trecho de teste no coração da capital federal, o Plano Piloto, no centro de Brasília, com o modelo hatch 2014 e motorização 1.5 flex. Ao abrir a porta do veículo, o que mais chama a atenção é o novo interior - que mostra a verdadeira intenção da marca: deixar o passado espartano para trás.

O novo painel de instrumentos (cluster) é composto agora por velocímetro e conta-giros separados, e não mais sobrepostos - como no primeiro modelo – e receberam iluminação na cor vermelha (veja na foto). Na versão 1.4, a iluminação era na cor azul".

A matéria completa você lê no Drive Brazil, clicando aqui.

Façam um blogueiro feliz (2) - Gol GTi 1994

Gol GTi 1994
Espero que eu não demore a concluir certos planos na vida para poder curti-los muito antes de bater a caçuleta.

Um destes planos é o de ter uma casa com uma garagem grande, com espaço suficiente para guardar alguns carros bacanas de uma lista que já tenho quase pronta.

Para fazer completa essa garagem, dois carros serão fundamentais. Um é algum modelo fabricado no ano em que nasci, 1984. Tenho algumas opções em mente, mas não bati o martelo ainda.

O outro carro é um Gol GTi 1994. Quando este carro foi lançado eu tinha 10 anos e babava nas revistas Quatro Rodas que testavam o VW contra Ford Escort XR3 e Kadett GSi. 

E não tinha para ninguém, o GTi era o campeão em todos os comparativos e atiçava minha vontade de chegarem logo meus 18 anos para eu poder tirar minha carteira de motorista e sair por aí, ao volante de um GTi vinho.

Vinho não, descobri em um anúncio de uma loja em Bento Gonçalves, no RS, que o carro é Vermelho Styllus.

Mas, pouco importa o nome da cor. 

Se alguma alma caridosa quiser fazer este blogueiro feliz, que me dê este Gol. Se quiserem usar da moda do crowdfunding e se unirem nessa ação de bom coração, também é válido.

O link do anúncio do carro é este, no site da Pastore Car Collection. O valor do GTi, R$ 45.000,00.

Preço justo para um carro histórico e pequeno para me fazer muito feliz.

P.S.: Puta merda. Caí na besteira de olhar os outros carros antigos à venda destes caras e me tremi. Minha garagem vai precisar ser ainda maior.

P.S. 2: Só para deixar claro, não este post não é jabá. Postei porque gostei.

Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...