sábado, 18 de outubro de 2014

Ensaio fotográfico: Theo x Soninho da manhã


É impressionante como crianças lutam contra o sono. O Theo não foge dessa regra e, sempre que a vontade de dormir chega, ele usa até a última força para manter-se acordado.

Hoje pela manhã a história foi a mesma, com o agravante de a Lud, minha mulher, estar em uma viagem do trabalho. O bichinho está com saudades e, na hora de dormir, a falta da mamãe aperta.

Daí, quando chegou a hora do soninho da manhã, o rapazinho empenhou-se em manter-se acordado, passando de colo em colo até a hora em que o ombro da avó derrubou o pequeno de vez.

Para aproveitar a situação, peguei a câmera e fiz um ensaio da coisa toda. 

Divirtam-se!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Falta bom senso, falta noção, falta educação e falta fiscalização

Irresponsabilidade ou falta de bom senso?
Foto: Ludmila Carvalho
(Da sucursal em Brasília-DF) - Para qualquer atitude que se tome na vida, antes de buscar argumento nas leis é preciso usar do bom senso.

Pessoas com bom senso conseguem discernir entre o que é correto e o que não o é. 

E, às vezes, o que é correto, legal, pode não ser ético. Ou pode até ser perigoso, mesmo quando se respeita os limites da lei.

Essa minha conversa mole toda vem por culpa desta cena, que pedi que minha mulher registrasse.

Um absurdo que presenciamos no último dia 11/10, na avenida Elmo Serejo, sentido Ceilândia, quando um adulto, sem o mínimo de bom senso, colocava em risco a vida de uma criança em uma via de grande movimento.

O Código Brasileiro de Trânsito, no artigo 244 inciso II, limita a idade mínima de sete anos para o transporte de crianças em motocicletas.

Mas a legislação vai um pouco além da idade e entrega ao motociclista e aos órgãos fiscalizadores a responsabilidade por discernir se o menor tem ou não condições de ser levado na garupa. O texto do inciso II termina dizendo que o condutor será punido com infração gravíssima, resultando em multa e suspensão do direito de dirigir quando o menor não tiver condições de cuidar da própria segurança.

Olhe bem para esta foto e me diga se essa criança tinha condições de cuidar da própria segurança.

De pernas abertas, a passageira da moto estava solta e podia ser arremessada do assento caso a moto passasse por qualquer irregularidade no asfalto. A atitude da criança em abraçar a motociclista pela cintura não garantia a ela segurança, uma vez que pequena assim e sem o apoio essencial das pernas, faltaria força para ela manter-se equilibrada.

Para piorar, o capacete da pequena aparentava ser maior que o tamanho ideal. 

Como pai, só penso na inocência das crianças, que aceitam tudo de quem elas confiam. Meu filho, no meu colo, não tem medo de nada. Garanto que ele nem se assustaria se eu atravessasse o Eixão com ele agarrado a mim.

E essa menininha confiou em quem a colocou nesta situação absurda, sem ter a mínima noção do risco de vida que corria.

Não sei de onde vinha esta moto, muito menos para onde ia, mas tomara que em algum ponto do trajeto alguma autoridade de trânsito tenha parado a condutora e a reprimido, dado um belo sermão e a multado.

Duvido que tenha acontecido, mas pelo bem desta garotinha, torço pelo contrário.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Porrada no novo Golf


(Da sucursal em Brasília-DF) - Vendedor é um bicho tinhoso. Tenta todas as táticas possíveis para convencer um cliente a sair da loja com o produto.

E nem sempre as estratégias de venda são as mais ortodoxas.

O amigo Edson Neri, da oficina Mechanical Car, lá no SOF Sul, me enviou este vídeo aí embaixo.

Nas imagens, vendedores de uma concessionária Volkswagen marretam, espancam e, para finalizar, sobem na porta dianteira de um novo Golf. 

A intenção dos sujeitos é de provar que a construção do carro é tão sólida e bem feita que a estrutura aguenta toda aquela surra sem precisar nem ao menos de um ajuste para funcionar normalmente.



Realmente a precisão da porta ao fechar é impressionante. Acho que seu fizer isso com a porta do meu Fox, eu paro no hospital e fico sem porta.

Só fica um porém... 

... você compraria este Golf de mais de R$ 90 mil depois de ver um sujeito trepado na porta, pisando desse jeito no acabamento interno?

Eu não.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Rescaldo de Suzuka - Será que Bianchi tentou salvar os fiscais?

Atendimento a Bianchi. Foto: Getty Images
(Da sucursal em Brasília-DF)O Gabriel Jabur, parceiro do DriveBrazil, me mandou em meu celular um vídeo gravado do acidente gravíssimo que Jules Bianchi, piloto francês da Marussia, sofreu ontem no final do GP do Japão, em Suzuka. 

As imagens foram feitas por torcedor, que filmava o resgate do carro de Adrian Sutil.

Esperei um bucado antes de falar sobre este acidente. Quando algo de tão extraordinário e grave acontece, é melhor esperar a poeira baixar para não escrever bobagens.

O vídeo é assustador. O impacto foi perpendicular em relação ao guindaste, que dava ré para recolher a Sauber acidentada de Sutil. Bianchi acertou o trator com em alta velocidade, ao ponto de fazer o veículo de resgate saltar do chão.

Avance até 1m para assistir ao impacto. As imagens são fortes.


O carro de Bianchi passou por baixo do guindaste e andou alguns metros antes de parar por completo

Por sorte, os fiscais de prova perceberam a tempo o carro desgovernado e livraram-se dos cabos que seguravam para guiar o carro erguido de Sutil. A tragédia não foi maior por muito, muito pouco.

Desnorteados, os fiscais correm até o carro destruído de Bianchi e, ao perceberem a violência do acidente, demonstram desespero. 

Nas imagens é possível ver Adrian Sutil tentando avaliar a situação de Bianchi. O piloto olhou por cima da mureta e foi afastado por um dos fiscais.

O ângulo em que Bianchi entra na área de escape é intrigante. Como não é possível ver o que levou a perda do controle da Marussia, fica complicado entender porque Bianchi entrou tão forte e em linha reta. 

Ele pode ter aquaplanado, assim como Sutil? 

Sim, mas porque o carro não girou, como no acidente de segundos antes? Dei uma olhada nas trocas de pneus. Bianchi fez a terceira parada na volta 27 e ia para a 17ª volta do jogo de pneus, sendo que muitos pilotos estavam fazendo trocas com no máximo 15 voltas. Button, por exemplo, fez a terceira troca com 11 voltas de uso dos pneumáticos.

Uma hipótese é que talvez o fato dos pneus já estarem bastante ruins naquele momento, somado a quantidade de água naquele ponto da pista, tenham sido preponderantes para Bianchi ter passado direto, perpendicular à curva, sem esboçar tentar desviar do guindaste.

Com menos ênfase, mas também com possibilidades, fica a dúvida se não pode ter acontecido algo no carro de Bianchi que o tenha tirado o controle. Um estouro de pneu ou a quebra de algum componente de suspensão poderiam ser motivo para a repentina perda de controle.

Fato é que as condições da pista estavam ruins no momento do acidente. Cinco voltas antes do acidente de Bianchi, Felipe Massa já berrava no rádio pedindo o fim da prova por culpa do excesso de água no traçado.

Sobre a posição do guindaste, deixo claro que nada deve estar na pista além dos carros de corrida.
Se um guindaste, um avião, um helicóptero, uma galinha, um pônei precisarem entrar na pista, isto deve acontecer sob intervenção do safety-car. 

E, em uma condição como a de ontem, com a chuva forte que caía sobre Suzuka, qualquer movimentação na pista deve ser feita com muito cuidado e sempre levando-se em consideração todos os critérios de segurança.


Critérios que não foram observardos, quando é possível constatar algo de absurdo durante a remoção do carro de Sutil: bandeiras verdes eram agitadas pelos fiscais! Sim, o fiscal na torre, logo acima do acidente, agitava uma bandeira verde, informando aos pilotos que a condição de corrida estava estabelecida, mesmo com um guindaste em pista.

Isso demonstra a falta de comunicação entre direção de prova e fiscais de pista, uma vez que a telemetria indicava bandeira amarela naquele trecho.

Um festival de erros que ontem, por um lapso de sorte, não vitimou também os trabalhadores que ajudavam a içar o carro de Sutil. 

Ou, sabe lá Deus se Bianchi, ao ver aquelas pessoas expostas, não as poupou mantendo o carro em linha reta?

Ficam dali lições para serem analisadas e aprendidas.

domingo, 5 de outubro de 2014

Japão - Jules Bianchi bate em guindaste de resgate. Hamilton vence.

Imagem feita por torcedor, mostra atendimento a
Bianchi e correria de fiscais.
(Da sucursal em Samambaia-DF) – Uma quebra na lógica de meus posts de relato de corridas, por uma condição preocupante.

Na volta 43, Adrian Sutil perdeu o controle da Sauber e bateu forte quando a chuva resolveu recomeçar.

Em algum momento do atendimento a Sutil, Jules Bianchi, piloto da Marussia, saiu da pista e bateu na traseira do guindaste que içava o carro de Sutil.

Situação grave, clima de extrema tensão entre todos e corrida encerrada, em bandeira vermelha, com Jules sendo removido às pressas, inconsciente, para o hospital de Nagoya.

O mais triste de tudo isso é que, novamente, a Marussia passa pela mesma situação. Em 3 de julho de 2012, em testes de meio de temporada no aeroporto de Duxford, na Inglaterra, a piloto espanhola María de Villota colidiu um carro da equipe em um trator. 

María recuperou-se, apesar de ter perdido um dos olhos, porém, em 11 de outubro de 2013, María morreu por consequência do acidente.

Até agora, às 5h27 da manhã, nenhuma nova informação sobre Bianchi. 

Ficam as orações e os pensamentos positivos para que o talentoso Bianchi saia dessa.

Caso consiga novas informações, aviso aqui no blog.

Neste vídeo, dá para ver os fiscais acenando para uma situação atrás do trator. Segundo Adrian Sutil, que viu o acidente de perto, a rodada de Bianchi foi igual a dele, porém terminando com o impacto no guindaste.


Daqui para baixo, o relato da prova.

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Ontem, céu claro. 

Hoje, Phanfone fez tudo mudar.

O supertufão mexeu no tempo na região de Suzuka e, na hora da largada, um temporal lavava o circuito.

Com aquela condição, Charlie Whiting, diretor de prova, decidiu pela largada com bandeira amarela, com os carros seguindo o safety-car.

Sorte a minha, que só acordei às 3h08 e que acabei perdendo a largada.

Azar de Fernando Alonso, que viu o carro apagar e não pode participar da procissão de antes da bandeira verde.

Após sete voltas, Vettel já avisou no rádio que a pista tinha condições para a largada. Hamilton dizia o mesmo, considerando até a possibilidade da troca dos pneus dos de chuva pelos intermediários.

Na décima volta o carro madrinha recolheu e a corrida começou de fato. Na frente, Rosberg, Hamilton, Bottas e Massa fizeram uma largada limpa, tentando evitar riscos.

Com a melhoria das condições e com Jenson Button rodando muito bem com os intermediários, na volta 12 os boxes congestionaram para as trocas de pneus. Ricciardo e  Bottas, como estavam à frente de seus companheiros de equipe, foram priorizados e pararam primeiro.

Na volta 13, Massa e Vettel entraram. Voltaram grudados um no outro, com Felipe tomando um calorão do alemão.

A Mercedes usou estratégia diferente e segurou os carros na pista um pouco mais. Na 14 Rosberg veio aos boxes e na 15 foi a vez de Hamilton, que se não tivesse errado na volta em que estava liderando provavelmente teria conseguido manter-se líder.

Os dez primeiros na volta 16 eram Rosberg, Hamilton, Button, Bottas, Massa, Vettel Ricciardo, Hulkenberg, Räikkönen e Kvyat. Sim, Button, que optou por trocar os pneus pelos intermediários antes de todos mundo se deu bem e foi parar em terceiro.

Massa suportou a pressão das Red Bull até a volta 17, quando Vettel superou o brasileiro. Na 18, mesmo dificultando ao máximo a manobra, Massa não conseguiu manter-se à frente de Ricciardo.

Entre as voltas 19 e 21 quem parou fui eu para dar uma força para minha mulher com o Theo. Este tempo estranho pegou ele de jeito e o pequeno está febril.

De volta a corrida, na volta 22 os dez primeiros eram Rosberg, Hamilton, Button, Vettel, Ricciardo, Bottas, Massa, Hulkenberg, Räikkönen e Kvyat.

Pois é, a dupla da RBR engoliu também a Williams de Bottas e, naquele momento, eram os carros mais rápidos na pista. A diferença de desempenho das Red Bull era muito grande, com Vettel rodando 1,3s mais rápido que Rosberg na volta 23.

Hamilton, ciente do bom desempenho de Vettel, começou a apertar o pé para cima de Rosberg. Para o inglês, além de defender-se de Vettel, superar Rosberg significava manter-se como líder do campeonato.

Com a melhorias das condições da pista, a direção de prova liberou o uso da asa móvel na volta 25. Não havia cenário melhor para Hamilton, que a menos de 0,5s distante de Rosberg passou a ter plenas condições de superar o companheiro.

No rádio, Rosberg esbravejava reclamando das condições do carro, que depois da troca de pneus para os intermediários tornou-se arisco, saindo demais de traseira.

E mesmo errando no começo da volta 27, Hamilton já fez a 130R colado na traseira de Rosberg. O problema é que Hamilton não conseguia entrar na reta dos boxes perto o suficiente de Rosberg para ultrapassá-lo.

Nos boxes da Mercedes, todos de olho nos monitores, com certeza em pânico com a briga de seus dois pilotos que encerrou-se na volta 29, com Hamilton superando Rosberg por fora, na curva 1. 
Ultrapassagem de mestre, com pista molhada e por fora em uma curva.

Na 30, Sebastian Vettel veio aos boxes para mais uma troca de pneus. Lá na frente, Hamilton já abria 4,7s para Rosberg.

Depois de dar 22 giros com os pneus intermediários, Button parou para sua troca de pneus na volta 32 e, ao retornar, perdeu a 4ª posição para Vettel.

A RBR acertou a mão no acerto para chuva e executou muito bem a estratégia de prova. 

“Box, box, box”, chamou o rádio de Rosberg na 33, que acabou parando antes de Hamilton, que conseguiu tratar melhor dos pneus e só parou na volta 36.

Alheios a tudo isso, Bottas e Massa mantinham o ritmo mediano que as Williams permitiam, ocupando os 6º e 7º lugares.

“It´s raining at the pitlane!” avisou o engenheiro de Ricciardo pelo rádio, que veio aos boxes na volta 37, com pneus intermediários.

Na 38, os dez primeiros eram Hamilton, Rosberg, Vettel, Button, Ricciardo, Bottas, Massa, Hulkenberg, Kvyat e Perez. Ao fim da volta, Massa foi aos boxes. Voltou em 9º. 

Bottas veio para os pits na 39 e conseguiu voltar ainda com vantagem sobre Massa. 

A chuva começou a apertar e alguns pilotos começaram a sentir as mudanças na pista. Vettel e Magnussen foram alguns que passearam fora da pista com o aumento da quantidade de água no asfalto.

Com a chuva apertando, a direção de prova vetou o uso da asa móvel na volta 41. Ruim para Ricciardo, que brigava forte naquele momento contra Button pela 4ª posição.

O primeiro a colocar pneus de chuva extrema foi Magnussen, na volta 42. 

Na 43, Adrian Sutil perdeu o controle da Sauber e foi parar no muro. Button, percebendo a melhor performance dos pneus de chuva extrema, foi aos boxes e fez também sua troca. Voltou em 5º.

E aí, formou-se o salseiro.

Na 44, o carro de segurança voltou para a pista, seguido do carro médico para atendimento a Sutil. O nível de preocupação aumentou quando a ambulância entrou na pista.

BANDEIRA VERMELHA – VOLTA 46 – Jules Bianchi, piloto da Marussia, bateu em um guindaste que retirava o carro de Sutil da pista. Tensão nos boxes e carros recolhidos ao pit lane.

Apesar de não haver imagens, a telemetria mostrava o carro de Bianchi como fora da prova.

Na tela, o aviso de corrida encerrada, com vitória de Hamilton, com Rosberg em 2º e Ricciardo em 3º. Massa foi 7º, logo atrás de Bottas.

Clima estranho, pilotos tensos, Hamilton comemorando a vitória com um tchauzinho sem graça para a torcida.

No pódio, pilotos sérios demais. No centro médico, nervosismo.

Jules Bianchi deixou a pista inconsciente, de ambulância. O helicóptero não tinha condições de decolar.

A vitória de Hamilton manteve-o em 1º no mundial de pilotos, com Rosberg em 2º. A distância de pontos entre os dois agora é de 10 pontos.

O mundial de Formula 1 tem corrida no domingo próximo, dia 12. Será a estreia da Rússia como sede de um Grande Prêmio.


sábado, 4 de outubro de 2014

Japão - Rosberg é pole, com Hamilton em 2º

Hoje foi dia de Rosberg sorrir na apertada luta pelo mundial
contra Hamilton. Foto: AP
(Da sucursal em Samambaia-DF) - Enquanto os bastidores da F1 fervilhavam, como você pode ler aqui, na pista os pilotos torciam para o tufão Phanfone passar longe de Suzuka.

Phanfone que foi reclassificado para supertufão durante o treino. Se atingir a área do circuito, inviabilizará a corrida com ventos que podem chegar a 230 km/h. 

É bom ficar de olho nas informações. A FIA já deu indícios que se Phanfone resolver manifestar-se na região de Suzuka, pode antecipar o horário da prova para evitar problemas.

Qualquer coisa, aviso aqui.

Aos poucos o supertufão Phanfone aproxima-se
da costa japonesa.
Mas hoje, com céu claro, o Q1 foi tranquilo para os grandes. O pega de fato aconteceu entre os carros da Toro Rosso e da Lotus para fugirem da zona de corte. Prejuízo para Maldonado e Grosjean, que nos últimos segundo acabaram superados e morreram na praia, em 17º e 18º, respectivamente. 

Sobraram também os de sempre: 19º Ericsson; 20º Bianchi; 21º Kobayashi e em 22º, Max Chilton, que só não largará em último porque Maldonado trocou o motor e foi punido com a perda de cinco posições no grid de largada.

Quem tomou um belo susto foi a Red Bull, que viu seus pilotos no limite da linha de corte, com Vettel em 14º e Ricciardo em 15º. Foi por pouco.

Para o Q2, Bottas foi o primeiro a abrir volta. Entrou na pista calçando médios, os pneus mais rápidos do fim de semana, assim como fizeram todos os que foram à pista. Rosberg e Hamilton mantiveram-se em 1º e 2º, seguidos por Bottas, Alonso e Massa. 

Foram cortados no Q2 em 11º Vergne; 12º Perez; 13º Kvyat; 14º Hülkenberg; 15º Sutil e 16º Sutil. No limite da eliminação, em 10º, Vettel passou fedendo.

Com medo dos ventos de Phanfone, Bottas foi mais uma vez o primeiro a entrar na pista. Abriu o Q3 assim que a luz verde acendeu na saída dos boxes, seguido por Rosberg, Alonso e Hamilton.

Na primeira saída do Q3, Rosberg fez um temporal para ser o 1º, colocando 0,22s para Hamilton, em 2º. Bottas e Massa ficaram logo atrás, seguidos por Alonso e Magnussen.

Na segunda leva de voltas, com a faca entre os dentes, Rosberg não deu chances para Hamilton e cravou 1.32.506, mais uma vez 0,2s à frente do companheiro de equipe. Bottas e Massa fizeram seus papéis e largam em 3º e em 4º, seguidos por Alonso, Ricciardo, Magnussen, Button, Vettel e Räikkönen.

No fim das contas, larga assim o GP do Japão amanhã, às 3h da manhã, se Phanfone permitir:

1º - Nico Rosberg - Mercedes - 1.32.506
2º - Lewis Hamilton - Mercedes - 1.32.703
3º - Valtteri Bottas - Williams - 1.33.128
4º - Felipe Massa - Williams - 1.33.527
5º - Fernando Alonso - Ferrari - 1.33.740
6º - Daniel Ricciardo - Red Bull - 1.34.075
7º - Kevin Magnussen - McLaren - 1.34.242
8º - Jenson Button - McLaren - 1.34.317
9º - Sebastian Vettel - Red Bull - 1.34.432
10º - Kimi Räikkönen - Ferrari - 1.34.548
11º - Jean-Eric Vergne - Toro Rosso - 1.34.984
12º - Sergio Perez - Force India - 1.35.089
13º - Daniil Kvyat - Toro Rosso - 1.35.092
14º - Nico Hülkenberg - Force India - 1.35.099
15º - Adrian Sutil - Sauber - 1.35.364
16º - Esteban Gutierrez - Sauber - 1.35.681
17º - Romain Grosejan - Lotus - 1.35.984
18º - Marcus Ericsson - Caterham - 1.36.813
19º - Jules Bianchi - Marussia - 1.36.943
20º - Kamui Kobayashi - Caterham - 1.37.015
21º - Max Chilton - Marussia - 1.37.481
22º - Pastor Maldonado - Lotus - 1.35.917 - Fez o 17º tempo, mas como trocou o motor, foi punido com a perda de 10 posições. Cinco serão pagas no Japão e as cinco restantes ficam para o GP da Rússia, na semana que vem.

Fim de papo entre Vettel e Red Bull

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Depois de mais de um mês desaparecido daqui, volto hoje ao Punta. Muito trabalho, férias, mais trabalho e um bucado de outras coisas me afastaram do blog, mas prometo que retomarei a frequência antiga de postagens.
Será Vettel o ânimo que a Ferrari precisa para voltar a
ser competitiva? 2015 nos dirá
Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP 

E já retorno com uma bomba, uma porrada, uma cacetada que o aplicativo para celular oficial da F1 me avisou agora pouco, a 1h da manhã: Sebastian Vettel não correrá pela Red Bull em 2015!

Sim, o conjunto mais vitorioso dos últimos tempos na Formula 1 será desfeito no final do ano, depois de quatro títulos mundiais em sequência, em 2010, 2011, 2012 e 2013.

A lua de mel entre a RBR e Vettel começou a desandar nos testes de pré-temporada, quando o motor Renault não deixava o carro dar meia volta sem explodir ou apagar. Com o começo dos grandes prêmios, carro e piloto não ajustaram-se e Vettel viu o novato na equipe, Daniel Ricciardo, vencer corridas e ser constantemente mais rápido.

Agora, o que se espera é que o alemão seja anunciado na Ferrari, na vaga que Alonso deixará aberta em uma quase certa transferência para a McLaren.

E parece que tudo isso será anunciado neste fim de semana, em Suzuka.

Para o lugar de Seb na RBR, já foi convocado pela equipe o russo Daniil Kvyat, que corre na irmã menor da Reb Bull, a Toro Rosso. É assim que funciona na equipe dos energéticos, com escalada de carreira dentro do programa de desenvolvimento de pilotos da Red Bull. Para a vaga da Kvyat, não há piloto confirmado ainda.

Vou indo lá para a sala. Em 20 minutos começa o treino classificatório para o GP do Japão.

domingo, 24 de agosto de 2014

Bélgica - Já era o clima na Mercedes. Ricciardo vence, Massa foi 13º

O toque de Rosberg em Hamilton que tirou do inglês
chances de pontuar. Foto: EFE
(Da sucursal em Brasília-DF) - Já era o clima na Mercedes.

Na segunda volta do GP da Bélgica, no mítico circuito de Spa-Francorchamps, Nico Rosberg não poupou o companheiro de equipe, Lewis Hamilton, e tocou o bico de sua Mercedes na roda traseira direita do carro de Hamilton, que aproveitou-se de uma boa largada e ultrapassou Rosberg, o pole-position.

Como resultado, o pneu do carro de Hamilton rasgou-se e o inglês foi obrigado a arrastar-se pelos sete quilômetros de Spa sem um dos pneus. Naquele momento, já era a corrida de Hamilton.

Sortudo, Rosberg consegui manter-se na prova sem precisar parar para a troca do bico danificado. Não quero nem imaginar o bate-boca no motorhome da Mercedes depois da corrida. Com certeza Hamilton está muito puto e provavelmente as declarações do piloto serão fortes. Vamos esperar que provavelmente até o fim do dia ele já terá dito alguma coisa sobre o toque.

Massa, que largou em 9º, foi perdendo posições, rapidamente caindo para o 11º lugar.

Tudo isso eu escutei pelo rádio. Aliás, acho F1 narrada no rádio muito bacana.

Quando cheguei em casa, Hamilton já estava lá atrás no grid depois da parada para trocar o pneu furado. Rosberg, que parou na volta oito para trocar pneus e o bico quebrado já lutava para recuperar as posições perdidas e Massa ainda estava em um péssimo começo de prova.

E aí a TV cortou para um daqueles momentos bizarros que as vezes dão as caras: um treco com um fio ficou preso em uma das antenas na carenagem do bico da Mercedes de Rosberg. Ficou aquilo balançando, esfregando na viseira do alemão que até tentou arrancar o fio, mas não conseguiu e desistiu. A TV não mostrou como aquilo saiu dali, mas estava visivelmente atrapalhando a tocada de Rosberg.

Na volta 10, Felipe Massa parou nos boxes. Voltou tão lento quanto entrou e na volta 16 era o 13º. Enquanto isso, Bottas era o 5º, acompanhando de perto a briga entre Vettel e Rosberg.

Tão de perto que na volta 17 Bottas aproveitou uma tentativa frustrada de ultrapassagem de Rosberg sobre Vettel e ultrapassou Rosberg.

Na volta 17, Ricciardo era o líder com quase 6 segundos de vantagem para Raikkonen, seguido por Vettel, Bottas, Rosberg, Magnussen, Alonso, Button, Pérez, Kvyat, Hulkenberg e, em 12º, Felipe Massa.

Tentando recuperar-se do prejuízo do toque com Rosberg no começo da corrida, Hamilton mofava em 18º, 74 segundos atrás do líder.

Com 20 voltas, Rosberg foi aos boxes para a segunda parada para troca de pneus. Voltou em 10º. Lá atrás, Hamilton já sugeria ao engenheiro abandonar a corrida. Recolher o carro naquele momento significava poupar motor para a próxima prova.

“Box, box, box”. Na 22, o engenheiro de Vettel chamou o piloto para sua segunda parada. Voltou bem, em 8º. Naquele momento, Ricciardo ainda liderava, com Bottas em 2º, seguido de Magnussen, Alonso e Button, todos estes com apenas uma parada.

Com duas paradas e pneus novos, Rosberg recuperava as posições perdidas na parada da volta 20 e, na 25, já era o 4º. Na Kemmel, com asa aberta, o alemão superou Alonso e já foi para o 3º posto.

À frente de Rosberg, Bottas e Ricciardo com apenas uma parada. Na volta 28 Ricciardo parou e voltou com 5 segundos de vantagem para Rosberg.

Na volta 28, Bottas era foi o líder. Massa era o 14º.

Nos bastidores da Williams, noticiou-se que um pedaço de kevlar estava preso sob o carro de Massa. O repórter da TV Globo deixou no ar que aquele era o motivo do desempenho muito ruim de Massa. O brasileiro realmente começou a rodar um pouco melhor depois da segunda parada, mas nada de excepcional.

Faltando 14 voltas para o fim, Rosberg era o segundo e Hamilton o 16º. Pelo rádio, o engenheiro do alemão lembrou a ele que o segundo lugar poderia ser uma posição bacana de chegada.

Com Hamilton em 16º, Rosberg abriria 29 pontos de vantagem para Hamilton. Grande negócio.
Para o orgulho dos mecânicos da Williams, na 31 Bottas superou Sebastian Vettel em uma bela manobra.

Naquele momento em 4º, Bottas fazia grande corrida.

É um pilotasso o companheiro de Massa.

Movimento nos boxes na volta 35. Grosjean, que vinha fazendo uma prova pífia, abandonou. Rosberg e Vettel foram aos boxes e colocaram pneus macios para um tudo ou nada, em uma tentativa de vitória.

Saiu próximo de Bottas, que não perdoou e superou Rosberg, obrigando o alemão a ultrapassar o piloto da Williams antes do fim da volta.

Com a faca nos dentes, Rosberg subiu a Eau Rouge grudado em Kimi Raikkonen e engoliu a Ferrari no começo da reta Kemmel.

Naquele momento, Rosberg tinha oito voltas para tirar 19 segundos de Ricciardo. Na primeira volta de pneus novos, já foi três segundos mas rápido que a Red Bull.

Lá atrás, Massa em 13º tentava atingir ao menos a zona de pontuação. Tarefa difícil.

Hamilton, de saco cheio de guiar no fim d o grid, mais uma vez implorou no rádio para abandonar. Não fazia sentido algum continuar gastando motor para nenhum resultado.

Lá na frente, a distância de Ricciardo para Rosberg já era de 16,7s, faltando 5 voltas para o final.

Bottas, tocando forte, pressionava Räikkönen pelo 3º lugar. A briga dos finlandeses durou mais duas voltas, quando o novato conseguiu superar o campeão mundial da Ferrari.

Finalmente, na volta 39, a Mercedes autorizou Hamilton a abandonar a prova e recolheu o carro do chateado inglês aos boxes.

O preço da batida entre ele e Rosberg recaiu só sobre o bolso de Hamilton.

Reafirmando a ótima temporada de Bottas, o piloto da Williams superou Raikkonen na Kammel. Naquele momento era o 3º, pronto para subir mais uma vez ao pódio neste ano.

Massa, lá atrás, ainda era 13º.

Entre os 5º e o 8º lugares, o pau comia,

Magussen, Alonso, Button e Vettel engalfinhavam-se na expectativa de um melhor resultado de chegada. No final da Kammel, os dois carros da McLaren + Alonso tentavam encontrar espaço para caberem na pista. Estavam os três um ao lado do outro, com Vettel logo atrás esperando para dar um bote.

Linda disputa com muita coragem de Magnussen, que botou Alonso na grama.

Lá na frente, Rosberg já estava a apenas 5 segundos de Ricciardo. Duas voltas para o fim.

De tirar o fôlego, Magnussen x Alonso x Vettel fez a torcida ficar de pé. Linda briga, com toques, fechadas e manobras de tirar o fôlego. Dava para sentir a emoção dos pilotos em uma tocada extremamente agressiva.

A briga era tão deliciosa de se ver que a TV esqueceu-se de Ricciardo!

Quase perderem a bandeirada para o australiano, que venceu pela terceira vez no ano.

Acabou assim, a bagaça: Ricciardo, Rosberg, Bottas, Raikkonen, Vettel, Magnussen, Button, Alonso, Pérez, Kvyat, Hulkenberg, Vergne, Massa, Sutil, Gutiérrez, Ericsson, Hamilton, Grosjean, Maldonado e, em último, o estreante da Marussia, Lotterer.

Terceira vitória da ano para Ricciardo. Foto: Getty Images

Ricciardo comemorou muito a vitória que caiu no colo depois do acidente entre os favoritos Rosberg e Hamilton. É terceiro isolado no mundial de pilotos, 37 pontos à frente de Fernando Alonso, o quarto.

Na briga entre os líderes, Rosberg se deu bem demais, em segundo com Hamilton sem pontuar. O alemão abriu 29 pontos para o inglês, com um cenário agora deflagrado de briga entre os dois.

Massa, azarado: 13º
Massa, ao final, em uma entrevista, disse que um “pedaço gigante” do carro de Hamilton ficou preso no assoalho na Williams. Segundo Felipe, foi esse o motivo pelo ritmo quase 2 segundos mais lento que o esperado.

Mais um capítulo do ano recheado de azar para Massa. Na garagem ao lado, Bottas foi ao pódio mais uma

vez e marcou mais 15 pontos, contra nenhum do brasileiro. Agora Bottas tem 110 pontos no mundial de pilotos, 70 mais que os 40 somados por Felipe.

Situação muito chata para o brasileiro. Cuidado, Massa, Felipe Nasr venceu pela GP2 e pode estar cada vez mais perto do assento de Felipe na Williams.

A F1 volta no dia 7 de setembro, para a etapa de Monza, na Itália.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Se quem ensina faz isso...

(Da sucursal em Brasília-DF) - O Código Brasileiro de Trânsito (CTB) é muito claro no Artigo 193: quem transita com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos comete infração gravíssima e é punido com multa multiplicada por três.

Mesmo sendo uma infração das piores abordadas no CTB, em 26 de julho me deparei com este carro de autoescola trafegando pela ilha, na alça de acesso a avenida Elmo Serejo, no viaduto próximo a rodoviária de Taguatinga.

A infração deste motorista só deixa clara como são necessárias reformas imediatas nas autoescolas e no processo de formação de condutores.

Se quem deveria dar exemplos age assim, cortando o engarrafamento cometendo infrações de diversos tipos, o que esperar dos motoristas formados por instrutores deste nível?

O sujeito nem se envergonha por cometer uma infração de trânsito
dirigindo um carro de autoescola. Exemplo, pra que?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Cessna que levava Campos é arrendado a uma empresa privada sucroalcooleira

O Cessna que caiu em Santos, matando Campos e
comitiva. Foto: Sergio Mendes/Airliners.net
(Da sucursal em Brasília-DF) - O Brasil está chocado com a morte de Eduardo Campos, candidato ao cargo de presidente da República pelo PSB.

O avião que transportava Campos era um Cessna 560XL, de prefixo PR-AFA, privado, de propriedade da Cessna e arrendado a AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda, segundo informações no site da ANAC.

A empresa é do setor sucroalcooleiro de Ribeirão Preto.

É fundamental lembrar que aviões privados não podem fazer voos fretados, tal como carros particulares não podem fazer transportes de passageiros.

História maluca que ainda vai render muito pano para manga.

Abaixo, a ficha da aeronave retirada do Registro Aeronáutico Brasileiro, que pode ser consultado publicamente no site da ANAC.

MATRÍCULA: PRAFA
Proprietário:
CESSNA FINANCE EXPORT CORPORATION
CPF/CGC:
Operador:
AF ANDRADE EMPR. E PARTICIPACOES LTDA
CPF/CGC:
06376173000195
Fabricante:
CESSNA AIRCRAFT
Modelo:
560XL
Número de Série:
560-6066
Tipo ICAO :
C56X
Tipo de Habilitação para Pilotos:
C560
Classe da Aeronave:
POUSO CONVECIONAL 2 MOTORES JATO/TURBOFAN
Peso Máximo de Decolagem:
9163 - Kg
Número Máximo de Passageiros:
012
Categoria de Registro:
PRIVADA SERVICO AEREO PRIVADOS
Número dos Certificados (CM - CA):
19592
Situação no RAB:
ARRENDAMENTO OPERACIONAL
Data da Compra/Transferência:
Data de Validade do CA:
22/02/17
Data de Validade da IAM:
140215
Situação de Aeronavegabilidade:
Normal
Motivo(s):
Consulta realizada em: 13/08/2014 13:59:55

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Até que pagam bem

Ricciardo ganha salário quase 30 vezes menor
que o de Vettel na Red Bull
(Da sucursal em Brasília-DF) - Fernando Alonso, Kimi Räikkönen e Sebastian Vettel recebem cada um 22 milhões de Euros por ano pelo emprego mais legal do mundo.

Sim, € 22 milhões, CADA UM!

Estes números foram publicados no livro Bussiness/ book GP2014, que faz um apanhado de estatísticas da Formula 1, com números que abrangem até dados econômicos.

Ao observar a lista, é engraçado perceber como os maiores investimentos vão para os bolsos dos pilotos que até a última corrida deste ano renderam menos pontos para as equipes em comparação aos companheiros de time.

A Ferrari paga o mesmo valor para seus dois pilotos, então não há como acusá-la de errar no investimento. Porém, no caso da Red Bull, por exemplo, o retorno dos pilotos da casa indica que a equipe dos vai precisar repensar o holerite de Daniel Ricciardo.

Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de F1, recebe os mesmos € 22 milhões de Alonso e Kimi. Daniel Ricciardo, companheiro de Vettel, coloca na carteira minguados € 750 mil por ano.

Considerando até os resultados da última corrida, Ricciardo somou até agora 131 pontos na temporada, contra 88 de Vettel. Fazendo uma conta rápida, cada ponto conquistado por Ricciardo neste ano custou para a Red Bull  € 5.725 contra insanos € 250.000 por ponto marcado por Vettel na temporada.

Outro piloto que tem cartas na manga para pedir um aumento de salário é Valtteri Bottas, companheiro de Felipe Massa na Williams. Bottas vai ganhar em 2014 € 1 milhão, contra € 4 milhões embolsados por Felipe Massa.

Cada ponto de Bottas custou para os cofres da Williams € 10.526. Para marcar 40 pontos até agora na temporada, Felipe Massa recebeu € 100.000 por tento. Neste cálculo simplório, mas divertido, Massa custa 10 vezes mais que Bottas na equipe.

No pé da lista de salário, os dois pilotos da Caterham. Marcus Ericsson e Kamui Kobayashi ganham, por ano, € 150.000.

Abaixo a lista, com o cálculo de custo por ponto conquistado.

1. Fernando Alonso - Ferrari - €22m / € 191.304 por ponto marcado
= Kimi Raikkonen - Ferrari - €22m / € 814.814 por ponto marcado
= Sebastian Vettel - Red Bull Racing - €22m / € 250.000 por ponto marcado
4. Lewis Hamilton - Mercedes - €20m / € 104.712
5. Jenson Button - McLaren-Mercedes - €16m / € 266.666 por ponto marcado
6. Nico Rosberg - Mercedes - €12m / € 59.405
7. Felipe Massa - Williams - €4m / € 100.000 por ponto marcado
= Nico Hulkenberg - Force India F1 - €4m / € 57.971 por ponto marcado
9. Romain Grosjean - Lotus F1 Team - €3m / € 375.000
= Pastor Maldonado - Lotus F1 Team - €3m - não marcou pontos ainda
= Sergio Perez - Force India F1 - €3m / € 103.448 por ponto marcado
12. Adrian Sutil  - Sauber - €2m - não marcou pontos ainda
13. Kevin Magnuseen - McLaren-Mercedes - €1m / € 27.027 por ponto marcado
= Valtteri Bottas - Williams - €1m / € 10.526 por ponto marcado
15. Daniel Ricciardo - Red Bull Racing - €750,000 / € 5.725 por ponto marcado
= Jean-Eric Vergne - Scuderia Toro Rosso - €750,000 / € 68.181 por ponto marcado
17. Jules Bianchi - Marussia - €500,000 / € 250.000 por ponto marcado
18. Esteban Gutierrez - Sauber - €400,000 - não marcou pontos ainda
19. Daniil Kvyat - Scuderia Toro Rosso - €250,000 / € 41.666 por ponto marcado
20. Max Chilton - Marussia - €200,000 - não marcou pontos ainda
21. Marcus Ericsson - Caterham F1 - €150,000 - não marcou pontos ainda
= Kamui Kobayshi - Caterham F1 - €150,000 - não marcou pontos ainda

Antes de qualquer mimimi, é óbvio que o salário de um piloto não pode ser mensurado somente pelo número de pontos marcados em um ano.

Vettel, apesar da temporada aquém do esperado, tem um saldo de quatro campeonatos mundiais com a Red Bull. Alonso e Kimi tem experiência de sobra e são fundamentais para o desenvolvimento dos carros da Ferrari e Massa tem bagagem suficiente para ser considerado um dos responsáveis pela forte evolução da Williams.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

200

(Da sucursal em Brasília-DF) - Este é o post 200 do Punta Tacco no S.

Comecei a escrever aqui exatamente em 16 de novembro de 2013, enquanto procurava um canto para descarregar as palavras e as ideias que não cabiam em outros espaços.

Nove meses depois acumulei 16.501 visualizações de meus textos, alguns leitores fiéis, bons parceiros e até tive este post aqui lido na íntegra no CBN Brasília pelo âncora Estevam Damásio.

Como gosto de associar estes números a alguma coisa que faça os leitores virem até o blog (hehehe), vai aqui embaixo um vídeo do programa Fifth Gear, de quando arrebentaram um Ford Focus em um muro a quase 200 km/h, ilustrando o que pode ser um dos cenários mais violentos de um acidente de trânsito.


Obrigado a todos vocês que sempre estão por aqui, e que venham mais 2000 posts!

domingo, 10 de agosto de 2014

Muito foda on board - Berger e Ferrari no Estoril em 1989

Gerard Berger na Ferrari F1 640 em 1989
(Da sucursal em Unaí-MG) - O Youtube guarda umas pérolas fantásticas! Esbarrei nesse vídeo
sensacional com o GP de Portugal de 1989 completo.

E o que que tem de mais em mais um vídeo de corrida completa?

O vídeo é TODO ON-BOARD!

Meu broder, da largada até o momento em que Gerhard Berger desliga o motor da Ferrari F1 640 depois de vencer a corrida, o vídeo segue sem cortes, sem mudanças de câmera e sem narração!

É só Berger, a Ferrari e o Estoril, em 1h45m de um dos vídeos mais bacanas que já vi na internet.

Aliás, este GP no Estoril tem uma história engraçada. Nigel Mansell, companheiro de Berger na Ferrari, fez besteira nos boxes e perdeu o ponto de parada.

Para tentar corrigir a cagada, meteu uma ré na Ferrari e manobrou o carro de para a vaga nos boxes. O problema é que esta manobra é proibida e Mansell foi desclassificado por isso.

Fingindo não ver o diretor de prova acenar freneticamente a bandeira preta, que indicava a Mansell que ele deveria abandonar a corrida, o piloto inglês insistiu em manter-se na pista até que, disputando posição com Ayrton Senna, bateu no brasileiro e o tirou da prova.

Vão abaixo os dois vídeos, de uma F1 que era legal demais!

Berger on-board full race:



Mansell insano desclassificado x Senna sangue nos óio:

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Agenda do fim de semana

Márquez chega aos EUA com chances de ganhar a
décima corrida em sequência em 2014.
(Da sucursal em Brasília - DF) – Apesar de fraquinha, tudo o que coloquei na agenda deste fim de semana tem transmissão ao vivo na TV paga.

Vamos lá então assistir a mais um passeio de Marc Márquez, que venceu todas as provas da Moto GP em 2014 e que já tem quase 100 pontos de vantagem para Dani Pedrosa, segundo colocado no mundial de pilotos.

Tem Nascar ao vivo também, com Nationwide amanhã e Sprint Cup no domingo.

Moto GP
Etapa dos Estados Unidos – Indianapolis Motor Speedway – Speedway/Indiana - EUA

Sábado, 9 de agosto
Classificação Moto 3 – 13h35*
Treino livre Moto GP – 14h30*
Classificação Moto GP – 15h10*
Classificação Moto 2 – 16h05*

Domingo, 10 de agosto
Corrida Moto3 – 12h*
Corrida Moto2 – 13h20
Corrida Moto GP – 15h*

*Transmissão ao vivo pelo SporTV 2

Nascar Sprint Cup Series
Cheez-It 355 at the Glen - Watkins Glen International – Watkins Glen/New York - EUA

Domingo, 10 de agosto
Corrida -14h, ao vivo no FoxSports 2

Nascar Nationwide Series
Zippo 200 at the Glen - Watkins Glen International – Watkins Glen/New York – EUA

Sábado , 9 de agosto
Corrida - 15h15, ao vivo no FoxSports 2

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Globo, Formula 1 e angu de caroço

Bernie Ecclestone desmentiu a notícia de que
a Globo pularia fora da F1 em 2015
(Da sucursal em Brasília-DF) – A Rede Globo convocou o chefão da Formula 1, Bernie Ecclestone, para desmentir notícia publicada pela revista Quatro Rodas na última terça-feira que afirmava que a emissora não transmitiria a F1 em 2015. Segundo as informações, o canal SporTV seria  responsável pelas transmissões a partir do ano que vem, encerrando uma era de 44 anos de Formula 1 na Globo.

Aqui no blog, publiquei este post aqui sobre essa história toda.

Na edição de hoje do Globo Esporte, Ecclestone afirmou que a categoria continuará ao vivo pela Rede Globo e desmentiu a matéria do jornalista de Quatro Rodas, derrubando a credibilidade da fonte do texto, afirmando que Carlos Miguel Aidar não tem relações com a Formula One Management (FOM), empresa que detêm os direitos da F1.

 A própria fonte da matéria, que pelo que percebi parece ter falado demais, voltou atrás no que já havia dito. Carlos Miguel Aidar que é presidente do São Paulo Futebol Clube e que, segundo o texto de Quatro Rodas, seria advogado da FOM no Brasil, colocou em cheque a credibilidade do confiável jornalista de Quatro Rodas, Marcos Sérgio Silva.

 “Não sou advogado desta empresa (FOM). Não sei nem que empresa é essa. Se a matéria saiu assim, está completamente equivocada”, rebateu um defensivo Aldair.

Marcos Sérgio Silva atualizou faz menos de uma hora a matéria no site da Quatro Rodas, com o seguinte texto:

“As informações foram dadas por Carlos Miguel Aidar na segunda-feira, dia 4 de agosto, em almoço realizado no Edifício da Editora Abril, entre as 13h e 15h. Participaram um jornalista da PLACAR, Marcos Sergio Silva, que assina a notícia, e outros dois da revista VEJA. Em nenhum momento Aidar disse que tratava-se de um comentário ou que fossem informações que não poderiam ser divulgadas. O erro foi afirmar que Aidar é advogado da FOM; na verdade, ele é membro do conselho consultivo do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, do qual a Globo faz parte. O jornalista mantém as informações publicadas.”  (atualizado em 7/8, às 13:35)

Nesta atualização, Silva expõe o momento quando Aldair disse que a F1 não seria mais transmitida pela Globo e ainda deixou claro que tem duas testemunhas das afirmações de Aldair e não recua no texto publicado no dia 5, afirmando que mantém as informações publicadas como estavam, sem nenhuma retificação.

A Globo tem contrato com a FOM para transmissão da F1 até 2020, mas que neste angu tem caroço, tem sim.

Vamos aguardar.

Gosta de ultrapassar pelo acostamento? Leia este post, por favor.

Babacas em ação no acostamento, em
 foto de Antônio Teixeira, de O Globo
(Da sucursal em Brasília-DF) – Caro filho da puta, egoísta, irresponsável, que jura que está sozinho no trânsito e que se considera especial ao ponto de poder ultrapassar pelo acostamento, ignorar faixas contínuas ou colocar a vida dos outros motoristas em risco pelo simples fato de achar que seu tempo é mais precioso que o de todos os outros seres humanos na Terra: você vai se ferrar MUITO se a fiscalização de trânsito te pegar a partir de novembro.

E tomara que te pegue.

Caso você, espertão, seja pego ultrapassando pelo acostamento, vai ter que desembolsar R$ 957 além de levar sete pontos na carteira.

No caso de ultrapassagens em locais proibidos, o valor da multa será também de R$ 957. Porém, se sua estupidez for tão grande ao ponto do rombo na carteira e os sete pontos não serem suficientes para te ensinar a andar na linha e você cometer a burrice de ser pego mais uma vez na mesma infração em menos de um ano, a multa dobrará e vai a R$ 1.915,40.

Para deixar a coisa ainda mais divertida, se o agente de trânsito que te pegar fazendo merda considerar que sua manobra colocou em risco outros motoristas, a multa subirá para quase R$ 4 mil e você ainda perderá o direito de dirigir.

Lindo, né?

A alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que foi sancionada pela presidente Dilma em maio passado e que entra em vigor a partir do dia 10 de novembro ainda aperta a punição em diversos outros pontos como com pena de seis meses a três anos de cadeia para quem for flagrado batendo pega.

Se por culpa do racha alguém se ferir, a pena sobe para de três a seis anos de detenção. Caso o babaca mate alguém em um durante a corrida, pode ser punido com até 10 anos de cadeia, além de tomar uma multa de R$ 3,8 mil e ter suspensa da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

E se te pegarem bêbado ao volante, você vai mofar na cadeia por de dois a quatro anos.

Sabe qual o único defeito dessa alteração no CTB?

É que ela só entra em vigor em novembro.

P.S.: Só para ilustrar, porque tem gente que não entende somente ao ler, além de foder o trânsito, quem ultrapassa pelo acostamento pode envolver-se em problemas como estes:







quarta-feira, 6 de agosto de 2014

F1 em 2015 só no SporTV


(Da sucursal em Brasília-DF) -
Conversas de bastidores indicam que depois de 44 anos transmitindo a Formula 1 ao vivo, a TV Globo não mais o fará em 2015.

Essa informação explodiu ontem em matéria do Marcos Sérgio Silva, da Quatro Rodas.

Infelizmente essa história vinha desenhando-se já fazia algum tempo. Desde a morte de Ayrton Senna, os brasileiros desesperados por heróis ficaram sem referências do tipo na F1. Estes órfãos tentaram depositar sua idolatria em Barrichello e em Massa, mas sem o retorno esperado, migraram para outros esportes.

E foram seguindo o padrão Globo de construção de ídolos temporários: passaram pelo vôlei, choraram por Guga no tênis, vestiram o uniforme da CBF nas Copas do Mundo, voltaram para F1 quando Massa quase foi campeão em 2008 e, de uns tempos para cá, abraçaram a pancadaria do MMA como o novo esporte do coração do brasileiro.

Nesse vai e vem de amores esportivos, a F1 acabou tornando-se progama para um nicho que, como eu, acorda de madrugada para assistir as corridas e está cagando e andando para se tem ou não um brasileiro correndo entre os primeiros. 

Acontece que pessoas que gostam com essa intensidade de automobilismo talvez não rendam audiência suficiente para sustentar uma hora e meia de transmissão em um domingo de manhã e imagino que por isso a Globo vá ceder o contrato de transmissão que tem para o canal esportivo do grupo na TV paga, o SporTV.

O primeiro passo para essa movimentação já foi dado no GP da Alemanha, em julho, quando a TV Globo decidiu-se por não transmitir toda a classificação de sábado, preferindo deixar no ar durante os Q1 e Q2 a TV Globinho.

Sim, é isso mesmo. Colocaram um programinha infantil de desenhos animados no lugar do treino da F1.

Desde então, quem quiser assistir ao treino completo, só o SporTV transmite.

Se essa história confirmar-se, o SporTV terá a oportunidade de cobrir a F1 com a competência que a Rede Globo abandonou faz tempo.

Espero ver, por exemplo, as entrevistas pós-corrida que a Globo sempre corta. E, quem sabe, um programa com especialistas em automobilismo discutindo a corrida, como acontece depois das rodadas do Brasileirão nas tvs pagas.

Será uma pena, uma facada a mais no automobilismo brasileiro que vem sangrando faz tempo por culpa da má gestão da Confederação Brasileira de Automobilismo, a CBA.

E talvez com uma nova safra de pilotos que possa surgir por aí, encabeçados por Felipe Nasr, Pietro Fittipaldi e mais alguns jovens talentos, a Formula 1 volte a ser paixão nacional e ocupe novamente as manhãs de domingo da vida dos brasileiros.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Domingo feliz

No quesito piloto gata,
a Lud põe a Danica Patrick no chinelo.
Meu telefone estava desligado no sábado à noite. Por sorte, o hoje meu amigo Daniel é parceiro de velha data da Lud, minha mulher.

E, quando o celular dela tocou no sábado, o Dani não queria falar com ela, mas comigo.

“Nilsão, meu pai e eu vamos dar umas voltas nos 400 amanhã lá no Ferrari, quer ir também?”

Claro que sim, foi minha resposta. Não perderia uma oportunidade dessas por nada!

O Dani já tinha prometido me chamar para dar umas voltas nos karts do pai dele, mas nunca tinha rolado a oportunidade.

Mas ontem foi o dia.

Estou acostumado a correr de kart indoor. Participo de um campeonato e temos corrida uma vez por mês. O indoor é aquele que tem para-choques por todos os lados, com as rodinhas protegidas para evitar acidentes em toques laterais. O motor dos indoor têm, normalmente, uns 7 HP e empurram os carrinhos a uns 65 km/h.

São legais para brincar, mas não te deixam com o coração acelerado nem passam a sensação de velocidade de um kart maior.

E ontem foi minha estreia nesse mundo dos karts de gente grande.

O clima do lugar já é totalmente diferente do das corridinhas nos indoor. Para começar, não tem essa do kart estar prontinho para você assentar-se e sair correndo. Tem de descer o kart da caçamba da camionete, abrir boxes, abastecer, dar uma olhada geral no equipamento, ver pressão dos pneus e conferir mais um monte de detalhes essenciais antes de colocar o kart na pista.

Outro ponto que pega quando o motor do kart cresce é a preocupação com a segurança. Nada de pilotar de calças jeans ou sem luvas, como acontece em muitos indoor por aí. Só dá para levar um 400 para a pista vestido de macacão, balaclava, luvas e um capacete decente.

Na pista o comportamento também deve ser diferente. Antes de assentar-me no carro, Evilásio, pai do Daniel, me passou as dicas de segurança e as normas de conduta a serem seguidas no traçado do kartódromo Waltinho Ferrari, que fica no complexo do Autódromo Internacional Nelson Piquet, aqui em Brasília.

O traçado da pista é o circuito completo do kartódromo, com mais ou menos 1 km de pista. Quando é usado pelo pessoal do indoor, reduzem o traçado pela metade. Os 400 precisam de mais espaço e de mais retas para serem aproveitados melhor.

Já no posto do piloto, aguardei a partida, esperei o ok do Evilásio. De boxes livres, acelerei para a pista.

Sensação deliciosa que passa a força daquele carrinho. Aproveitei as primeiras voltas para sentir o kart, entender a dinâmica daquele brinquedinho com mais de 18 cavalos de potência empurrando menos de 200 quilos de peso.

É uma relação peso/potência que beira os 10 quilos por cavalo. Para efeitos de comparação, um Ford Fusion 2.5 ou um Hyundai i30 têm relações peso/potência muito próximas de 10kg/cv.

As primeiras diferença sensíveis dos kart 400 para os indoor são a estabilidade e o torque. O peso extra do 400 deixa o carro mais no chão e a potência maior, somada a uma embreagem mais eficiente e aos pneus de melhor qualidade fazem a resposta do motor ser sentida com mais eficiência nas rodas, especialmente nas retomadas de curva.

Eu, no kart preto, e a Lud logo atrás, no 64.
Dei várias voltas, tentei concentrar-me ao máximo e consegui fazer alguns giros rápidos. Como o kart é bem mais forte o cansaço bate em pouco tempo e a força para contornar as curvas com o pé afundado no acelerador vai esvaindo-se a cada volta, especialmente em uma manhã quente como foi a de ontem.

Sempre que parava nos boxes, Evilásio me dava umas dicas e me dizia onde eu poderia melhorar. E eu levava as dicas para o volante e tentava arredondar a tocada.

Perdi o controle e rodei apenas duas vezes, em momentos em que levei o kart além do limite (do equipamento e meu). Em uma das rodadas, dei um belo susto no Daniel, que vinha colado na minha traseira e foi obrigado a rodar também para não me atropelar.

O dia já estava bacana demais, mas ainda tinha mais um momento para eu curtir.  Lud e Theo deram um pulinho lá pelos boxes também e, empurrada por um coro empolgado, a Lud topou dar umas voltinhas comigo. Vestiu um macacão, minha balaclava e o capacete do Dani e tomou assento no kart 64.

Sem prática com o bólido, ela deixou o bichinho apagar algumas vezes. Porém, mais rápido do que eu imaginei, ela pegou o jeito da coisa e depois de alguns metros já estava acelerando sem medo.

Na próxima vez que ela entrar em um 400, tenho certeza que ela vai colocar 100 km/h na reta.

Tirar esse carinha do volante
foi momento seguido de um
belo choro.
(Estou falando do Theo.)
Já o Theo, que gosta muito de tudo o que tem motor e que faz barulho, assustou-se um pouco no começo com o berro dos 400 rasgando a reta, mas rapidinho acostumou-se. Quando fui ver, já estava andando para tudo que é lado nos boxes com duas chaves de boca nas mãos.

Enquanto Lud e eu dávamos nossas voltas, ele ficou dos boxes assistindo, no colo da tia Carol, empolgado com a brincadeira.

Achou o máximo quando coloquei-o no meu colo no kart (desligado, é claro), e deixei que ele dirigisse até a o fim dos boxes, movido a empurrões do tio Dani.

No fim das contas, foi uma delícia de domingo. O Daniel acha que dei mais de 30 voltas entre minhas idas e vindas dos boxes, quantidade de giros que justificam as dores nas batatas das pernas e nas costas.

Valeu Evilásio, valeu Dani. Como me disse a Lud ontem, vocês me fizeram mais feliz do que pinto no lixo.

Barrica do Milhão

Ontem, enquanto eu vestia o macacão em um dos boxes do kartódromo Waltinho Ferrari, aqui em Brasília, escutei gritos de comemoração vindos de uma das garagens ao lado.

Rubens Barrichello venceu a primeira dele na Stock Car.
Foto: Duda Bairros/Vicar

Eram pilotos de kart comemorando a vitória de Rubens Barrichello na Corrida do Milhão de ontem, em Goiânia.

Sim, quem tem automobilismo no coração torce por Barrichello e valoriza o cara.

Parabéns pela vitória, Barrichello, que curtiu muito o resultado do fim de semana perfeito com zerinhos na brita e uma bela farra no pódio.

Nós, do mundo dos motores, ficamos todos muito felizes!



P.S.: Para quem ainda não consegue entender porque Rubens Barrichello merece ser respeitado, vale a leitura deste post aqui.

Daqui a pouco conto mais do porquê eu ter vestido macacão no kartódromo na manhã de ontem.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Agenda do fim de semana

Tem Stock Car e afins em Goiânia nesse fim de semana!
Foto: Fernanda Freixosa/Stock Car
(Da sucursal em Brasília - DF) – Fim de semana animado em Goiânia. Tem Corrida do Milhão por lá e, junto da Stock Car, provas do Brasileiro de Turismo e do Mercedes-Benz Challenge.

Vale muito a pena dar uma esticadinha por lá no domingo para conhecer o circuito reformado e curtir três ótimas corridas.

Para quem não tem tanto pique, fique em casa acompanhado da Indy, do WTCC, do DTM e das três categorias da Nascar!

Stock Car
Corrida do Milhão – Etapa de Goiânia/Goiás

Sábado – 2 de agosto

9h/10h – 2º Treino livre (Grupo 1)
10h10/11h10 – 2º Treino livre (Grupo 2)
14h/15h – Treino classificatório – ao vivo no SporTv

Domingo – 3 de agosto

10h30 – Corrida – ao vivo pela Globo

Brasileiro de Turismo
Etapa de Goiânia/Goiás

Sábado – 2 de agosto
8h10/8h50 – Treino livre
13h20/13h40 – Treino classificatório
16h45 - Corrida 1

Domingo – 3 de agosto
8h30 – Corrida 2

Mercedes-Benz Challenge
Etapa de Goiânia/Goiás

Sábado – 2 de agosto
11h45/12h45 - 2º Treino Livre MB Challenge
15h10/15h30 - Classificação MBC CLA 45
15h40/16h - Classificação MBC C250

Domingo – 3 de agosto
12h10 – Corrida

Formula Indy
Etapa de Mid-Ohio - Mid-Ohio Sports Car Course – Lexington/Ohio - EUA

Corrida - domingo (3/8), 16h30, ao vivo no BandSports

DTM - Campeonato Alemão de Turismo
Etapa da Áustria – Circuito de Spielberg/Áustria

Domingo – 3 de agosto

8h30 – Corrida – ao vivo pelo BandSports

Nascar Sprint Cup Series
Gobowling.com 400 - Pocono International Raceway – Pocono/Pensilvânia - EUA

Corrida - domingo (3/8), 14h, ao vivo no FoxSports 2

Nascar Nationwide Series
U.S. Cellular 250 Presented By New Holland - Iowa Speedway – Newton/Iowa - EUA

Corrida - sábado (2/8), 21h05, ao vivo no FoxSports 2

Nascar Camping World Truck Series
Pocono Montains 150 - Pocono International Raceway – Pocono/Pensilvânia - EUA

Corrida -  sábado (2/8), 14h, ao vivo no FoxSports 2

WTCC - Mundial de Turismo
Etapa da Argentina - Autódromo Termas de Río Hondo - Termas de Río Hondo/Argentina

Corrida 1 - domingo (3/8), 10h15
Corrida 1 - domingo (8/6), 11h25

domingo, 27 de julho de 2014

Hungria - Ricciardo vence, Hamilton sai de último para 3º e Massa acaba em 5º

Ricciardo venceu pela 2ª vez na carreira.
Foto: Laszlo Balogh
(Da sucursal em Samambaia-DF) - Na largada de hoje, no GP da Hungria, Massa sentiu os efeitos
negativos da pressão depois de abandonar duas corridas na primeira volta.

O brasileiro largou em 6º, teve oportunidade de lutar pelo 4º lugar, mas recuou e terminou a primeira volta em 8º. Más recordações povoaram a mente de Felipe, com certeza.

E, para deixar tudo mais tenso para Massa, a largada foi com pista molhada em Hungaroring.

Apesar do cenário negativo, a primeira volta foi tranquila. Aliás, teve uma exceção: Hamilton, que largou dos boxes por culpa do incêndio no carro na classificação, ontem, exagerou na vontade e rodou forte, quase batendo.

Mas, algumas voltas depois, no 8º giro, o inglês já estava ultrapassando Kimi Räikkönen, assumindo a 13ª posição.

Como é que esse cara faz isso?

É o tal do espírito de campeão.

Ericsson destruiu a Caterham em um forte acidente.
Foto: BBC/AP
Na volta 9, Matias Ericsson perdeu o controle da Caterham lutando para fugir da última posição e bateu muito forte, entrando de frente na barreira de pneus.

Uma cacetada assustadora. Ericsson demorou muito para sair do carro, denunciando a força da pancada.

O safety-car entrou na pista e, imediatamente, todos os carros foram para os pits.

Com a confusão nos boxes, Ricciardo, Button e Massa se deram bem, passando a ocupar as três primeiras posições.

Rosberg, que liderava até aquele momento, caiu para quarto e, para piorar a situação, a TV mostrava fumaça saindo da roda traseira esquerda da Mercedes.

Quando o safety-car voltaria aos boxes, Romain Grosjean cometeu um bela barbeirada e bateu tentando aquecer os pneus. Nessa, o carro de segurança ficou na pista até a volta 14.

Na relargada, Button que estava de pneus intermediários, pulou na frente de Ricciardo e Massa sustentou-se em 3º.

A alegria de Button durou só duas voltas. Na 15, Button foi obrigado a trocar os pneus para os de pista seca.

Massa, agora em segundo, fazia a melhor volta da corrida.

Na confusão, da 4º a 10º posições, os pilotos que antes eram líderes se engalfinhavam na tentativa de recuperarem-se. No meio dessa confusão, em 7º, Hamilton lutava com Vettel pelo 6º lugar.

Sim, meu broder, pelo 6º! O cara estava com sangue nos olhos. Rosberg, que havia largado na pole, era o 5º naquele momento, na volta 19.

Os líderes eram, na 19, Ricciardo, Massa e Alonso.

Pérez bateu forte na reta dos boxes. Foto: BBC/Getty Images
Por várias voltas, Vettel e Hamilton brigaram forte pelo 6º lugar. Briga linda, digna de campeões mundiais.

E, na volta 23, Pérez evoca o retorno do safety-car. Entrou forte na reta dos boxes, destracionou e bateu na reta. Dizem informantes no circuito que tem mecânico correndo até agora para fugir dos pedaços da Force India, que acertou em cheio o muro onde ficam as equipe.

A porrada foi feia, mas o mexicano saiu sozinho do carro. Péssimo presente de renovação de contrato para o Checo, como os mexicanos chamam o garoto.

Aproveitando a entrada do carro de segurança, alguns carros fizeram mais uma parada nos boxes. Ricciardo, Massa e Bottas foram alguns dos que pararam.

Ricciardo voltou de pneus macios. Bottas e Massa, de duros. Mudança de estratégia da Williams, que tentaria ali, ir até levar seus carros até o final com uma parada a menos nos boxes.

No giro 25, a classificação era Alonso, Roseberg, Vettel, Hamilton, Ricciardo, Massa...
...paradinha para dar uma olhada no Theo. Das voltas 25 até a 33, só deu Theo.

Quando voltei, já vi Vettel rodando na reta, no mesmo ponto que onde Pérez bateu forte. Sorte maior para o piloto da Red Bull, que só esbarrou no muro e conseguiu voltar para a corrida.

E Hamilton? Na volta 34 ele já era o segundo.

SIM, SEGUNDO! Fez uma corajosa ultrapassagem sobre Ricciardo e começou ali uma forte perseguição ao líder, Alonso.

Ele, que estava muito puto com a Mercedes, chegando a insinuar que a equipe estava, de alguma forma, favorecendo Rosberg, estava fazendo a parte dele com extrema competência. Se a Mercedes tem intenção de favorecer a Rosberg, Hamilton deixa claro que é tão rápido quanto o colega de time.

Com as paradas, Massa era 4º na volta 37.

Na 38, o engenheiro de Hamilton bradava no rádio:

“One more lap, one more lap!”

Hamilton, sentindo-se num bom momento, pediu para ficar mais duas voltas na pista.

Quem parou na volta 39 foi Alonso, que deixou a liderança e voltou em 5º.

Naquele momento o líder era Hamilton. De último, largando dos boxes, a líder em 40 voltas.
Theo dormiu na 55.

Na volta 40 o inglês parou nos boxes. Perdeu algum tempo com um erro na equipe e voltou em 5º.

Colocando o grid em ordem, Ricciardo liderava, seguido por Massa, Räikkönen (daonde ele veio?), Alonso, Hamilton, Rosberg, Bottas, Maldonado, Vettel e Vergne, fechando os 10 primeiros na volta 41.

Mais uma pausa minha. Theo resistia bravamente contra o sono, que tentava derrubá-lo já tinha mais de uma hora. Na volta 55, Theo dormiu.

Entre a 41 e a 55, fiquei ouvindo de longe a corrida. Massa parou, voltou na 6ª posição, logo atrás de Bottas.

Na 51, Rosberg começou a reclamar de Hamilton no rádio, pedindo que o inglês o deixasse passar. Hamilton não deixou e o clima dentro da Mercedes está cada vez mais tenso.

Vamos lá, volta 59. Uma fila, com Bottas em 4º, seguido de muito perto por Massa, Räikkönen e Rosberg, que fez mais uma parada e vinha voando baixo, estava colado na nuca de Räikkönen.

Na volta 60, Rosberg superou Räikkonen, na 61, Massa.

O alvo de Rosberg era Ricciardo, o 3º, que estava somente a 0s6 de distância do líder, Alonso. No meio desse sanduíche, Hamilton.

Faltando sete voltas para o fim, na 63, Alonso deixou claro que não tinha mais pneus. Perdeu o carro na curva 6, com jeito de quem não tem mais aderência.

Faltando 3 voltas para o fim, os 3 primeiros cabiam
na mesma fotografia. Foto: Lars Baron/Getty Images
Em 4º, Nico Rosberg tentava fazer um milagre. Na volta 65, tirou 2s7 de Ricciardo. Tinha cinco voltas para alcançar o pelotão do pódio.

Na 67, em uma manobra linda, Ricciardo botou por fora na curva 1, manteve-se lado a lado na 2 e, na 3, levou o segundo lugar de Hamilton. Começava ali a perseguir Alonso, o líder, que tinha que se sustentar ali por apenas três voltas para vencer.

Mas, na passagem seguinte pela reta dos boxes, Ricciardo ENGOLIU Alonso e tomou a ponta. Deixou para trás Alonso e Hamilton, para matarem-se pelo segundo posto.

Rosberg, que vinha em 4º, já apareceu na penúltima volta na mesma imagem na tela. Os dois pilotos da Mercedes se encontrariam na última volta, lutando pelo pódio.

Última volta, Alonso, Hamilton e Rosberg separados por 0s7. Na curva 3, Rosberg já tomou um chega pra lá de Hamilton, mas apesar da pressão, não conseguiu subir ao pódio.

Ricciardo levou, com Alonso em 2º, Hamilton em 3º, Rosberg em 4º, Massa em 5º, Räikkönen em 6º, Vettel em 7º com Bottas grudado em 8º.

Foi a segunda vitória de Ricciardo no ano, o único piloto que conseguiu impor-se diante aos resultados absolutos da Mercedes, revezando Rosberg e Hamilton no pódio.

Na luta pelo título de pilotos, Hamilton tirou três pontos da vantagem que Rosberg tinha. O alemão ainda é líder, com 202 pontos, contra 191 do colega inglês de Mercedes.

Massa marcou preciosos 10 pontos e foi a 40. Bottas ainda tem uma vantagem consistente sobre Felipe, com 95 pontos marcados, mas ainda há tempo para Massa recuperar-se nas próximas 8 etapas.

A Formula 1 tira férias de um mês e volta em 24 de agosto, em Spa-Francorchamps, na Bélgica.

Um Belcar em Samambaia

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