quarta-feira, 30 de abril de 2014

Apurado instinto suicida

(Da sucursal em Brasília-DF) – Hoje fui testemunha de um acidente de trânsito.

Para quem conhece Taguatinga, a situação aconteceu logo depois da Boca da Mata, aquela via que liga Samambaia a Taguatinga Sul, na QSE 22.

O trânsito ali pela manhã é terrível. A via é muito estreita, o fluxo de carros é enorme e, para piorar, desde quando refizeram o asfalto da rua, em fevereiro, deixaram a pista sem nenhuma sinalização. O asfalto ficou até bom, mas sem sinalização o fluxo vira uma grande porcaria. 

Íamos minha mulher e eu no carro, acompanhando a procissão do engarrafamento. Quando cheguei a um cruzamento, deixei a passagem livre para permitir que os carros pudessem acessar a quadra e a pista principal.

Vindo da quadra, um motorista em uma Santana Quantum posicionou-se para entrar na pista em que estou, porém no sentido contrário.  Ele encontrou espaço no fluxo e acelerou, cruzando à minha frente.

Vou dar uma quebra aqui e tentar entender um ponto: amigos motociclistas, que bosta alguns colegas de vocês têm de achar que são imortais, infalíveis, ou que, sei lá por que diabos, têm prioridade sobre todos os outros veículos nas ruas?

A Quantum vinha de onde está o carro vermelho. Eu estava
onde está o carro preto. E no cruzamento, a moto bateu ao
tentar ultrapassar o engarrafamento.
Um motociclista, destes com este complexo de prioridade, resolveu que aquele seria o momento para cortar o trânsito parado sem precisar se importar com o resto do mundo, que, na cabeça dele, deveria parar para ele passar.

Obviamente o motoqueiro não deu uma maneirada ao passar pelo cruzamento. Eu, dentro do meu carro, com toda a segurança que um automóvel tem, penso mil vezes antes de tomar qualquer atitude. Confiro o retrovisor antes de frear, olho para os lados antes de cruzar faixas, entre outras ações que reduzem riscos de acidentes. Mas, o sujeito trepado em uma moto, que tem como parachoque a testa do piloto, não se preocupa com detalhes assim.

No Brasil se existem leis que funcionam são as da física. E ela foi cruel com o motoqueiro. Ao passar por mim, deu de testa com a Santana Quantum. O motoqueiro tentou frear, mas acabou batendo. Voou, bateu no parabrisas e rolou até o chão. 

Como a rua ali é muito estreita, o motoqueiro teve sorte de não ter sido atropelado por outros carros. Saiu pulando em um pé só e deitou-se na calçada. Acho que quebrou a perna e provavelmente machucou as costas, porque o vidro dianteiro da Quantum estava trincado.

Em um primeiro momento até comentei com minha mulher que achava que a culpa era do motorista do carro. Mas ela me alertou sobre o cenário e, realmente, ultrapassar ali era de uma falta de noção ímpar. 

Como não tinha muito o que fazer, dei uma primeira assistência e fui-me embora. No caminho, na EPTG, vim observando as motos dividindo espaço no corredor com os carros, ônibus, caminhões, todos em alta velocidade em um trânsito muito carregado.

E aí, veio a pergunta mais uma vez: que bosta esses caras têm na cabeça, meu Deus do céu? Será que não é óbvio que se algum daqueles motoristas cometer um erro, quem vai decolar da moto, esfolar-se no asfalto, ser atropelado, é o motociclista e não o motorista?

Entendo que muitos motoristas são irresponsáveis e que expõem motociclistas ao risco, mas não entra na minha cabeça a falta de extinto de autopreservação de quem pilota as motos. Não é melhor evitar o risco a morrer?

Motociclistas, a palavra é de vocês.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Drive Brazil - Os rebocadores de aviões nos aeroportos

(Da sucursal em Brasília-DF) - Sempre que vou ao aeroporto, fico observando os carrinhos fazem o push-back dos aviões. Pequenos, os caminhõezinhos não refugam e empurram e puxam tudo o que avião que aparece pela frente.

O pessoal do Drive Brazil fez uma matéria muito bacana, mostrando um a um os carros de apoio que são fundamentais na logística do aeroporto internacional de Brasília.

A matéria completa você lê clicando aqui.

O rebocador TA-4206 T manobrando um Boeing 737-800, Foto: Gabriel Jabur/Drive Brazil

Senna, 20 anos sem o gênio (5)

(Da sucursal em Brasília-DF) - A imagem é emocionante.

De título Formula-Alone, a tela pintada pelo artista lituano Oleg Konin faz a mente ir longe.

E se Ayrton Senna tivesse se levantado do carro depois do acidente em Ímola...



Oleg vende impressões desta tela. Os interessados podem acessar este link aqui.

Senna, 20 anos sem o gênio (4)

(Da sucursal em Samambaia-DF) - Amanhã fazem 20 anos que Ayrton Senna morreu na bizarra, estranha, inexplicável etapa de San Marino da Formula 1 em 1994.

Encontrei no YouTube o vídeo da corrida completa. Para evitar as ferramentas que barram vídeos não oficiais da F1 no YouTube, o sujeito editou o vídeo com um efeito que atrapalha a visão, mas que não impede acompanhar a corrida.

A corrida que não deveria ter acontecido.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Campeonato de kart (1)

Theo de capacete e a câmera de enfeite:
a merdinha chinesa não conseguiu filmar no escuro
(Da sucursal em Brasília-DF) – Domingo foi dia de kart.

Antes de sair de casa, enquanto pendurava no capacete a câmera xingling que comprei, o Theo acabou vestindo o casco. 

Calma filho, tua hora tá quase chegando.

Uma vez por mês participo de um campeonato, a convite de um amigo que sabe que sou fissurado pela brincadeira e que já corria faz algum tempo com um grupo de kartistas.

A galera, aliás, toca muito bem. Conto ali uns 10, 12 caras que andam mais ou menos no mesmo ritmo e fazem cada minuto ao volante valer a pena.

As corridas acontecem no último domingo do mês, no Carrera, no Parque da Cidade. A última foi a terceira prova, a primeira com pista seca. Na primeira e na segunda etapas largamos com chuva, o que fez as corridas perigosas e imprevisíveis. 

Em fevereiro, na abertura da temporada, larguei no fim do grid e errei muito na corrida. Me precipitei e rodei algumas vezes, prejudicando demais o resultado. Acabei em 9º, na zona de pontuação mas frustado com os erros bobos.

Em março, na segunda corrida, fui para o kart com a cabeça mais tranquila. Procurei me concentrar mais e errar menos. O resultado foi bem melhor. Cheguei em 5º. Fiz uma corrida muito limpa e bacana, com um pega de cinco, seis voltas com o Renato Assis, se não me engano.

No domingo a coisa prometia. Mais consciente e com pista seca, coloquei em mente que faria uma corrida sem erros imbecis.

O grid de largada no nosso campeonato é feito com a inversão da ordem de classificação no campeonato. Assim, larguei em 11º, bem no meio da turma, pelo lado de dentro do traçado.

Quem conhece o Carrera sabe que a pista é estreita. A primeira curva é um grampo, que complica qualquer tentativa de superá-la sem tocar em algum outro carro. Minha estratégia era tentar ganhar o 10º lugar me mantendo por dentro na curva um e, na sequência, me posicionar por fora na curva dois para ganhar algumas posições na tomada da curva três.

Mas, meu planejamento foi para o espaço quando a luz verde acendeu.

Os pilotos que estavam em 9º e 10º largaram mal. Acabei me metendo na brecha que eles deixaram e quando vi, estava por fora na curva um. Totalmente o oposto do que havia planejado.

Aproveitei e abri bastante a curva, para evitar toques. Consegui tracionar bem para e entrei forte na curva três, já brigando pelo quinto e sexto lugar. Fato é que, para minha surpresa, eu já era quarto colocado na reta oposta.

Vim brigando por posições e cruzei a reta no encalço do terceiro colocado. Estávamos os quatro em um ritmo muito forte.

Na terceira volta fiz mágica. Superei o segundo e o terceiro colocados e cheguei a assumir a ponta por alguns momentos, mas o Felipe se posicionou melhor por dentro na chicane que dá acesso a reta dos boxes e voltou ao primeiro lugar.

Aí, na quarta volta, cometi o erro que matou minha corrida. Entrei fechado demais na curva um. O kart acertou um buraco, eu perdi o controle e fui parar nos pneus do outro lado da pista. Preso na barreira de proteção, vi todos os carros passarem por mim, sem pena. 

Para piorar, um dos pilotos não conseguiu parar a tempo e bateu com muita força na minha lateral direita. Sim, está doendo até agora.

Voltei em 15º, a última posição, e comecei a remar. 

Me concentrei, não cometi erros, e fui me recuperando. Nas últimas cinco voltas, em 7º (eu acho) alcancei um pelotão de quatro carros e me posicionei para tentar ultrapassá-los.

Aí uma confusão dos fiscais de pista matou meu fim de prova.

Quando um fiscal agita a bandeira azul, ele quer te dizer que você é um retardatário e que é para você dar passagem ao carro que vem atrás.

O problema é que na minha frente eu enxerguei retardatários que eu tinha direito de ultrapassar. Mas a falta de objetividade dos fiscais não deixou ao piloto à minha frente que ele percebesse que precisava abrir.

E não me fez perceber que atrás de mim estava o líder.

Como eu não sabia que o primeiro colocado era quem estava em meu encalço, fui ultrapassando os que conseguia e me defendendo da ultrapassagem dele.

Puto, o líder me deu um totó. Mais uma vez, meu kart na contramão.

Desta vez, consegui voltar mais rapidamente e me posicionei bem, logo atrás do Carlos Togo, líder do campeonato.

No fim das contas, terminei em 7º.

Depois da prova, devido ao grande número de cacetadas, totós e ultrapassagens utilizando o kart adversário como apoio, teve reunião para um paga geral.

Vamos ver no mês que vem se a conversa surtiu efeito.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bons velhos tempos que não vivi

(Da sucursal em Brasília-DF) - Nos meus arquivos, uma linda foto que encontrei no acervo do Arquivo Público do Distrito Federal.

O local é entre o Conic e o Setor Comercial Sul, em frente ao Hotel Nacional. 

Os carros, um Gordini, seguido de um Belcar e um Fusca.

O evento? Acho que uma prova de 1000 milhas de Brasilia.

Alguém tem mais informações por aí?

Smart é o caralho!

(Da sucursal em Brasilia-DF) - Ah, as redes sociais... aparece cada coisa nas timelines que não me aguento.

Acabou de pipocar na minha linha do tempo um anúncio de venda de um Smart FourTwo Coupé Turbo, 2010/11.

Até aí, nada de excepcional, mesmo se tratando de um Smart. O carrinho já tem alguns anos de Brasil, mas ainda faz pescoços virarem quando passa.

O que me fez publicar isso no blog foi a criatividade do dono do carro ao anunciar o Smart. 

Mateus, tomara que meu post o ajude a vender o Zé Pequeno mais rápido.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (3)

Por 290.000 EUR,
 este Fw16/4 é seu.
(Da sucursal em Brasília-DF) - O anúncio diz que faltam partes do motor e também não afirma se o carro chegou a ser pilotado por Ayrton Senna.

Ainda assim é um objeto histórico fantástico para a coleção de um apaixonado por automobilismo.

Trata-se de uma Williams FW16, o mesmo carro que Senna pilotava quando morreu, em 1º de maio de 1994. A placa de identificação do chassis indica ser o quarto carro produzido pela Williams naquela série. 

Marcação de chassis,
indicando a originalidade do carro.
Talvez este carro estivesse sendo preparado para corridas futuras naquele campeonato, em 1994. O Williams estampa o número 2 no bico, indicando ser o carro de Ayrton. 

Se alguém se interessar, o  FW16/4 está no Japão, anunciado no site especializado em vender carros de corrida, o Racing24.com.

O valor do monoposto é de 290 mil Euros. 

Vale cada centavo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cuidados ao ir a uma oficina mecânica

(Da sucursal em Brasília-DF) - Não preciso contar os nomes dos santos. Nem do dono do carro, muito menos da oficina.

Porque?

Por que casos assim acontecem todos os dias, com milhares de pessoas, em centenas de oficinas mecânicas.

Tudo começou quando ouvi de uma pessoa a história de que havia tomado um grande prejuízo naquele dia: ao tentar sair com o carro, a embreagem havia quebrado. Chateado, levou o carro até uma oficina próxima que orçou o valor do reparo em algo em torno de R$ 400, prevendo a troca da embreagem.

Não consegui ficar quieto e me meti na conversa.

Perguntei os sintomas do defeito. Pela descrição dada pelo dono do carro, o pedal de embreagem haviaarriado. Quando isso acontece, dois problemas simples podem ser a causa:

- o rompimento do cabo que fica ligado ao pedal e que aciona a embreagem, que é resolvido com a troca da peça que custa em torno de R$ 20; 

- o cabo pode ter escapado da ancoragem no pedal, tendo como solução simplesmente prender o cabo novamente ao pedal.

Claro que existem outros defeitos um pouco mais graves que fazem um pedal de embreagem ceder, mas em um carro com apenas 30 mil quilômetros rodados é raro que esses problemas mais sérios aconteçam.
Cabo de embreagem: R$ 20.


Como sei que dependendo da forma de condução do motorista uma embreagem pode durar mais de 100.000km, senti cheiro de sacanagem no ar e alertei ao dono do carro. Indignado, o sujeito me pediu que eu fosse até a oficina e que conversasse com o mecânico.

Na oficina, o mecânico me disse que o cabo realmente havia se rompido. Quando perguntei sobre a troca da embreagem, me respondeu que indicou a substituição da peça original, que vem de fábrica no carro, porque era "de má qualidade", de acionamento pesado demais, sendo o motivo do rompimento do cabo.

Aí fiquei mais intrigado ainda. A embreagem original daquele carro é de uma marca famosa, fornecedora de peças para montadoras no mundo inteiro. E o dono do carro me disse que a embreagem do carro era um pouco pesada, mas nada anormal.

Acontece que mesmo pesada a embreagem ainda funcionava bem. Não havia necessidade de troca da peça. Talvez uma regulagem na altura do pedal melhorasse um pouco essa sensação de rigidez.

Ao final das contas, o mecânico, sem graça, trocou apenas o cabo da embreagem. A conta caiu de R$ 400 para R$ 35 e, segundo o dono do carro, o veículo está ótimo.

Como dica para evitar situações assim, procure sempre oficinas com boas indicações. Caso seu carro apresente algum defeito, tente conversar com alguém que entenda um pouco de mecânica para não chegar totalmente perdido na oficina. Quando estiver com o orçamento do conserto nas mãos, use o Google no seu celular e pesquise sobre os defeitos.

Os problemas que acontecem nos carros são os mesmos em qualquer canto do mundo e, com certeza, alguém por aí já falou sobre eles na internet. Pesquisas rápidas no Google já me salvaram de gastar além do correto em oficinas desconhecidas.

No mais, vou deixar aqui contatos de duas oficinas que conheço. Nestas duas realizo sempre os serviços de mecânica no meu carro que não são cobertos pela garantia de fábrica, e que por isso faço fora das concessionárias. 

Para deixar muito claro, essas indicações não são jabá e eles nem sabem que escrevi isso aqui. Estou indicando porque confio nestas duas oficinas e sei os absurdos que mecânicos desonestos cometem por aí. 

Assim, recomendo a Rômulo Car, em Taguatinga, na QNL 8, (3562-6104) e a Mechanical Car, lá no SOF Sul (3702-6868).

Senna, 20 anos sem o gênio (2)

(Da sucursal em Brasília - DF) - A dica foi do meu pai, que me mandou um SMS na noite de segunda-feira para me avisar que a TV Brasil estava reexibindo uma entrevista de Ayrton Senna, no programa Roda Viva, em 1986.

Naquele ano, Senna fazia sua segunda temporada na Formula 1. Já pilotava pela Lotus e, em 21 de abril, ganhava a primeira corrida dele na categoria, no Estoril, em Portugal. 

A mesa daquele Roda Viva era mediada por Rodolpho Gamberini e tinha sujeitos como Reginaldo Leme já na TV Globo; Marcelo Rezende, na época da revista Placar e o ótimo Claudio Carsughi, que era editor técnico da Quatro Rodas.

Tem de tudo na entrevista. Senna fala da carreira, de futuro, da vida pessoal. 

No começo da conversa, Senna é indagado por Gamberini que pergunta ao piloto sobre a fama que ele tinha de mal motorista enquanto dirigia nas cidade. Senna, visivelmente sem graça, dá uma declaração muito boa, que vale especialmente para os protótipos de pilotos que acham que são grandes motoristas porque costuram o trânsito em alta velocidade:

"Esse é um grande defeito. A gente por sempre estar guiando um automóvel acaba achando que sabe muito, e no fundo não sabe nada".

Se um piloto como Senna disse isso, é melhor nós, motoristas normais, baixarmos nossa bolinha ao volante.

Como dica aperte para acompanhar a conversa, aperte o play e deixe o bate-papo de quase duas horas rolando de fundo. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

DriveBrazil - avaliação do JAC J3 S 1.5 Jet Flex

JAC J3 Turin S 1.5 Jet Flex.
Foto:Gabriel Jabur/DriveBrazil
O pessoal do Drive Brazil testou a versão 2015 do segundo carro 0 km de maior nome à venda no País, o chinês JAC J3 S 1.5 Jet Flex. 

Em tamanho de nome, só perde para o irmão maior, o sedã JAC J3 Turin S 1.5 Jet Flex.

A JAC é um exemplo de persistência e quebra de paradigmas no mercado automotivo brasileiro. Por aqui é difícil emplacar marcas desconhecidas, mas com uma estratégia agressiva de preços e pacotes de equipamentos, os chineses aos poucos vão se firmando no Brasil. 

"Andamos em um curto trecho de teste no coração da capital federal, o Plano Piloto, no centro de Brasília, com o modelo hatch 2014 e motorização 1.5 flex. Ao abrir a porta do veículo, o que mais chama a atenção é o novo interior - que mostra a verdadeira intenção da marca: deixar o passado espartano para trás.

O novo painel de instrumentos (cluster) é composto agora por velocímetro e conta-giros separados, e não mais sobrepostos - como no primeiro modelo – e receberam iluminação na cor vermelha (veja na foto). Na versão 1.4, a iluminação era na cor azul".

A matéria completa você lê no Drive Brazil, clicando aqui.

Façam um blogueiro feliz (2) - Gol GTi 1994

Gol GTi 1994
Espero que eu não demore a concluir certos planos na vida para poder curti-los muito antes de bater a caçuleta.

Um destes planos é o de ter uma casa com uma garagem grande, com espaço suficiente para guardar alguns carros bacanas de uma lista que já tenho quase pronta.

Para fazer completa essa garagem, dois carros serão fundamentais. Um é algum modelo fabricado no ano em que nasci, 1984. Tenho algumas opções em mente, mas não bati o martelo ainda.

O outro carro é um Gol GTi 1994. Quando este carro foi lançado eu tinha 10 anos e babava nas revistas Quatro Rodas que testavam o VW contra Ford Escort XR3 e Kadett GSi. 

E não tinha para ninguém, o GTi era o campeão em todos os comparativos e atiçava minha vontade de chegarem logo meus 18 anos para eu poder tirar minha carteira de motorista e sair por aí, ao volante de um GTi vinho.

Vinho não, descobri em um anúncio de uma loja em Bento Gonçalves, no RS, que o carro é Vermelho Styllus.

Mas, pouco importa o nome da cor. 

Se alguma alma caridosa quiser fazer este blogueiro feliz, que me dê este Gol. Se quiserem usar da moda do crowdfunding e se unirem nessa ação de bom coração, também é válido.

O link do anúncio do carro é este, no site da Pastore Car Collection. O valor do GTi, R$ 45.000,00.

Preço justo para um carro histórico e pequeno para me fazer muito feliz.

P.S.: Puta merda. Caí na besteira de olhar os outros carros antigos à venda destes caras e me tremi. Minha garagem vai precisar ser ainda maior.

P.S. 2: Só para deixar claro, não este post não é jabá. Postei porque gostei.

domingo, 20 de abril de 2014

China - Massa azarado e Mercedes absoluta

(Da sucursal em Unaí-MG) - Hoje assisti a corrida como fazia há alguns anos, com meu pai e meu irmão. Legal dividir a sala com esses dois, no fim da madrugada, para acompanhar a corrida juntos, como fazíamos antigamente.

Meu pai chegou um pouco atrasado na sala e perdeu a largada.

E foi mais uma largadassa do Massa.

Felipe pulou do sexto lugar e engoliu o líder do campeonato, Nico Rosberg, da Mercedes. Na sequência, Massa se armou pelo centro da reta. Infelizmente, aí começou o início do fim.

Alonso tomou o mesmo rumo de Massa, já se posicionando para a primeira curva. Como os dois pilotos tomaram a mesmo direção, a física tratou de impor uma de suas leis. Massa e Alonso chocaram-se roda com roda, sem culpa de nenhum dos dois.

O brasileiro até quicou como resultado da porrada.

A pancada entre Massa e Alonso: culpa de ninguém e prejuízo só para Felipe. Foto:AFP

Massa, que se tivesse passado ileso por Alonso seria o segundo colocado ao final da primeira curva, com a cacetada acabou por aliviar o pé e ser obrigado a contentar-se com o quinto lugar.

Atrás dele, seu companheiro Valtteri Bottas passava pela mesma situação. Tomou de Nico Rosberg uma cacetada igual a de Massa, porém muito mais forte. O carro de Bottas quase rodou, mas o finlandês segurou as pontas e permaneceu sétimo.

A cacetada que os dois carros da Williams levaram foram servidas. Massa chegou a reclamar pelo rádio, dizendo que Alonso tinha o acertado. Vendo e revendo a largada, foi lance de corrida. O espanhol nem viu Felipe e não teve culpa alguma.

O problema de Felipe é o azar.

Quando foi para a primeira parada nos boxes, a Williams já serviu a Massa com uma cagada: as rodas traseiras estavam invertidas nas mãos dos mecânicos.

Sim, absurdamente invertidas.

A peça que deveria ser instalada no lado esquerdo estava na mão do borracheiro do lado direito. Bisonho, bizarro, erro primário.

Correria, rodas destrocadas, e aí vem a cereja do bolo: quem disse que os mecânicos conseguiam travar a porca da roda traseira esquerda? Provavelmente a cacetada empenou alguma coisa na base onde a roda se encaixa e o mecânico sofreu para prender a roda. No fim das contas, pregaram a peça com cuspe e cola Superbonder.

O resultado para Felipe foi voltar à pista em 21º. Só não voltou em 22º porque Adrian Sutil já tinha abandonado.

Fim de corrida para Massa, que passou o resto da prova lutando por uma recuperação sem muito efeito. Terminou em uma azarada 13ª colocação.

E Bottas, que tomou uma cacetada no mesmo ponto porém mais forte que a de Massa?

Com o finlandês da Williams, nada de diferente aconteceu nos boxes. Parou, tiraram as rodas usadas, colocaram as novas, carro no chão e piloto na pista. Fechou a corrida em 7º sem maiores percalços. Com o resultado de hoje Bottas mantém-se a frente de Massa na classificação do mundial de pilotos.

Massa, vá para a igreja. Só Deus para te tirar essa zica.

Lá na frente, Hamilton que não foi ameaçado por ninguém em momento algum, liderou da largada até a última volta. Mais uma vitória do piloto inglês, mais uma vitória da Mercedes.

Hamilton vence pela terceira vez consecutiva
no campeonato. Foto: Andy Wong/AP
Para Hamilton, a terceira vitória seguida não significou ser líder do campeonato. O companheiro do inglês na
Mercedes, Nico Rosberg, organizou-se depois do susto com Massa e do toque com Bottas na largada e terminou a prova no segundo lugar. Mesmo sem vencer, a constância de Rosberg ainda o faz líder do mundial.

Na Ferrari, Kimi Räikkönen demonstrou enorme apatia e saco-cheísmo. Não tem um carro legal e não está afim de brigar. Ficou lá no meio do grid, fingindo lutar por nada contra ninguém. Terminou em um apático oitavo lugar.

Alonso, que sempre tenta de tudo até o último minuto, recebeu como recompensa da luta o terceiro lugar no pódio. Ótimo resultado para a Ferrari.

Vettel viu, mais uma vez, o companheiro de Red Bull superá-lo. Ricciardo largou em segundo, já na frente de Vettel, e terminou em quarto lugar, também na frente do tetracampeão mundial.

Que fase de Vettel, que volta e meia vem tomando tempo de Ricciardo. Tá fácil perceber que não está feliz 
o alemãozinho, ex-prodígio.

No mais, a bandeirada fechou com Hamilton, Rosberg, Alonso, Ricciardo, Vettel, Hulkenberg, Bottas, Raikkonen, Perez, Kvyat, Button, Vergne, Magnussen, Maldonado, Massa, Gutierrez, Kobayashi, Bianchi, Chilton, Ericksson, Grosjean e Sutil.

Com a corrida da China, encerram-se as corridas asiáticas madrugáticas de começo de temporada. Nós, os tarados por F1 que acordamos para assistir a essas provas noturnas, agradecemos.

A próxima etapa é na Espanha, dia 11 de maio, com largada no horário tradicional de 9 da manhã.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Só muda o endereço

(Da sucursal em Brasília-DF) - Daniel Labanca é publicitário em Uberlândia, Minas Gerais. 

Indignado com a postura porca dos motoristas da cidade do Triângulo Mineiro, Labanca produziu um vídeo argumentado por um "estudo científico", que tenta explicar os motivos da falta de educação dos motoristas uberlandenses.

Fiquei impressionado em como o "estudo" de Labanca pode ser aplicado aos motoristas de Brasília, com leves adaptações. Talvez o clima seco daqui influencie de alguma forma e altere alguns aspectos da personalidade do motoristas candangus, mas o comportamento geral é praticamente idêntico.

VIP Gold Exclusivo na EPTG

(Da sucursal em Brasília-DF) - Desde o começo da greve dos metroviários aqui em Brasilia, estou
curtindo a experiência de ser VIP. 

Quem me deu a pulseirinha de VIP Gold Exclusivo foi o DER-DF, que resolveu liberar a faixa exclusiva para ônibus que não existem da EPTG, enquanto os metroviários e o governo do DF se estapeiam.

Estou achando o máximo a sensação de também ser VIP Gold Exclusivo. 

Minha rotina é essa: EPTG na pipoca, enquanto
os  poucos VIPs têm uma faixa só para eles
Em dias normais, cruzo lentamente a EPTG na pipoca mesmo. Com o trânsito parado, assisto aos VIPs passando por mim a 80km/h, sumindo estrada afora. Em dias sem greve, para ser VIP você precisa estar ao volante de um ônibus, de uma viatura de polícia, ambulância, ou de qualquer carro com um giroflex vermelho grudado no teto.

Por isso é que enquanto meu passe VIP Gold Exclusivo está garantido, vou aproveitando cada minuto a menos preso no trânsito. Desde quinta-feira, marco presença diariamente na faixa de concreto, com meu passe VIP Gold Exclusivo garantido pelo pessoal do DER-DF. Tem até nota no site deles, reafirmando minha mordomia temporária.

A diferença em ser VIP Gold Exclusivo é fenomenal. Normalmente gasto 1 hora para me deslocar do SIA até Samambaia. Agora, que sou VIP, faço este mesmo percurso em meia hora! No acumulado do dia, ser VIP Gold Exclusivo me permite passar 1 hora por dia a mais com meu filho! Legal demais ser VIP né?

Só está me preocupando o fato de que a greve quando dos metroviários acabar, vão pedir minha pulseirinha VIP Gold Exclusivo de volta. Vai ser traumático.

Pessoal do DER-DF, como faço para ganhar uma luzinha vermelha, daquela de grudar no teto do carro? Quero ser VIP Gold Exclusivo todos os dias também e parar de sofrer este bullying logístico.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Vai com calma, novinho!

Se você não leu minha coluna na semana passada no Drive Brazil, vai o texto aqui, agora na íntegra.

(Da sucursal em Brasília-DF) - Na temporada atual da Formula 1 algumas disputas dentro das equipes ameaçam egos e currículos.

Pilotos jovens, tanto em idade quanto em experiência na F1, estão apertando os colegas mais velhos, causando certa tensão entre os veteranos.

Exemplos acontecem como o do australiano Daniel Ricciardo, que está fazendo boas provas pela RBR, andando muito próximo a Vettel.

Na Williams, Felipe Massa está tomando um aperto fenomenal de Valtteri Bottas. Massa já foi obrigado até a ouvir um “Felipe, Valtteri s faster than you” no GP da Malásia.

Na McLaren, Magnussen não está longe de Button.

Fiz uma listinha de alguns momentos constrangedores para veteranos que se depararam com novatos muito mais velozes do que o esperado.

1 – Martin Brundle x Michael Schumacher - Benetton, 1992


Schumacher fazia sua segunda temporada na Formula 1. Brundle, muito mais experiente, partia para o sétimo ano na categoria.

Era a chance de ouro de Martin Brundle. Entrou na Benetton na vaga de Nelson Piquet, que fizera sua última temporada em 1991. O carro era bom, Piquet tinha conseguido vencer e subir a alguns pódios no ano anterior e aquela era a grande chance de Brundle.

Mas, a garagem da Benetton tinha Schumacher no carro ao lado. O alemão, que era apenas um novato que tinha marcado pífios quatro pontos em 1991, dominou Brundle desde o começo da temporada.

Schumacher marcou 53 pontos e ficou em 3º lugar na temporada daquele ano. Brundle, sem muito o que fazer contra o futuro heptacampeão mundial, fechou a temporada em 6º, com 38 pontos marcados.

2 – Mark Webber x Sebastian Vettel - Red Bull Racing, 2009

Mark Webber já vinha de sete temporadas na Formula 1. Ô número chato, o mesmo tempo de categoria de quando Martin Brundle encontrou Schumacher pelo caminho.

Naquele fatídico 2009, a Red Bull resolve promover o prodígio Sebastian Vettel. O alemãozinho vinha fazendo os olhos de todos brilharem pilotando pela Toro Rosso, mas ainda assim chegou na RBR com status de jovem talento.

Pobre Webber.

Na primeira temporada pilotando uma Red Bull, Vettel foi vice-campeão, ganhou 4 corridas e instalou Webber na posição de segundo piloto da RBR. Mesmo vencendo na Alemanha e no Brasil, o veterano da casa conseguiu apenas ser 4º colocado no mundial de pilotos daquele ano e nunca mais enxergou a oportunidade de ser campeão mundial.

3 – Jarno Trulli x Fernando Alonso - Renault, 2003

Impressionante, mas o Trulli completava sete temporadas quando bateu de testa com Fernando Alonso na Renault, 11 anos atrás.

Trulli nunca tinha conseguido resultados importantes na F1, mas a Renault estava em plena evolução e prometia ser competitiva em médio prazo. Era só ele se acertar na equipe que em dois, três anos, teria a chance de tentar um campeonato mundial.

O problema é que a Renault resolveu contratar um jovem espanhol, piloto de testes da péssima Minardi. Alonso chegou à Renault com status de aprendiz, mas rapidamente mastigou Trulli.

Naquele ano, Alonso quebrou dois recordes: foi o piloto mais jovem a marcar uma pole position, no GP da Malásia; e o competidor mais novo a ganhar uma prova, vencendo o GP da Hungria. Em 2005 e 2006 Alonso conquistaria o bicampeonato mundial pela Renault. Trulli, por outro lado, continuou correndo por equipes pequenas e médias até se aposentar pela Lotus, em 2011.

4 – Fernando Alonso x Lewis Hamilton - McLaren, 2007

Em 2007 Alonso, já bicampeão mundial, sai da Renault e toma assento na McLaren. A parceria tinha tudo para ser muito vitoriosa. Era um grande carro com o melhor piloto da época ao volante.

O problema é que naquele ano um moleque também estreava na McLaren. Lewis Hamilton, um franzino inglês de 22 anos, começava carreira na F 1. Apesar de levar consigo o status de campeão da Formula 3 Europeia, Lewis era apenas um garoto que tinha muito o que aprender com a estrela, Fernando Alonso.

Hamilton e Alonso fizeram um campeonato dividindo décimos na pista. O espanhol bradava aos quatro ventos que o inglesinho tinha prioridade na equipe, e que por isso andava tão rápido.

No final das contas, Hamilton e Alonso ficaram empatados com quatro vitórias e 109 pontos conquistados para cada um no campeonato. O critério de desempate nesse caso é a quantidade de segundos lugares e, assim, Hamilton foi o vice-campeão de 2007 com Alonso em terceiro.

O clima ficou tão tenso na McLaren que Alonso voltou a pilotar pela Renault em 2008.

Comentem aí caso vocês se recordem de outros embates assim!

domingo, 13 de abril de 2014

Flamengo, meio-campeão carioca de 2014

Quem me conhece sabe que sou Flamengo. Aprendi a ser rubro-negro com o  meu avô, que mesmo mineiro escolheu o maior do mundo como o time do coração.

Já torci mais, já assisti a mais jogos. Ando achando o futebol um treco meio sem graça, com muita história costurada nos bastidores, atrapalhando e mudando resultados de jogos.

Hoje o Flamengo foi campeão com gol  em impedimento, aos 45 do segundo tempo. Garanto que esse gol estranho vai ser motivo para gerar todo o tipo de dúvidas nos torcedores vascaínos, com toda a razão. 

Essas coisas me incomodam.

E me incomoda também ter de explicar para o meu filho como é que meu time foi campeão sem vencer. É filhão, as regras são essas mesmo. Bastava empatar duas vezes.

Um treco estranho né, fica uma coisa de "meio-campeão" no ar.

É isso. Vou voltar para a reprise da StockCar no SporTv. Tá uma corridassa.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

De olho nos ares

Cada ponto amarelo destes é um avião sobrevoando a
Europa, em uma tela que capturei no FlightRadar24h.
Na última segunda-feira fiz um post de título Amar é..., contando minha saga madrugada adentro, acompanhando minha mulher cruzando o oceano em um Boeing 777 da AirFrance.

O texto gerou curiosidade em muitas pessoas que me perguntaram como funcionava aquele sistema que me permitia o acompanhamento em tempo real do voo.

Funciona mais ou menos assim:

Os aviões têm algumas formas de se localizarem e de serem localizados em voo. São diversos sistemas diferentes de rastreamento instaladas na aeronave, que passam informações precisas de posicionamento aos controles de tráfego por todo o mundo. São estes sistemas que permitem que mais de 10 mil aviões dividam o espaço aéreo da Terra ao mesmo tempo, sem se chocarem.

Um destes sistemas de rastreamento é o ADS-B (Automatic dependent surveillance-broadcast), que está presente em mais ou menos 60% dos aviões no mundo. Esta tecnologia emite sinais em uma frequência de rádio contendo dados que indicam o modelo e o registro do avião, a altitude, a velocidade, a direção, a longitude e a latitude.

Como o sinal do ADS-B está livre no ar, passando por cima de nossas cabeças, milhares de colaboradores por todo o mundo captam estas ondas com antenas e receptores especiais, que custam entre R$ 500 e R$ 1000. Qualquer pessoa pode comprar estes radares, encontrados aos montes no Mercado Livre.

Instalado em um computador, a antena receptora capta os sinais emitidos pelos aviões e os retransmitem para sites como o FlightRadar24h. Estes portais aplicam as informações em um sistema que nos permite acompanhar os voos na tela do computador, em tempo real.

É claro que existem buracos na cobertura, que é mais ampla na Europa e Estados Unidos. No Brasil, o número de antenas cresceu muito de uns tempos pra cá, permitindo uma visualização até bacana.

Lud está no AF520, passando pela costa africana.
Neste momento, minha mulher está em um buraco óbvio, o meio do Atlântico. Ali, só os controles de tráfego aéreo oficiais conseguem visualizar as aeronaves.

O voo dela acabou de passar pela costa da África e sumiu abaixo das Ilhas Canárias. Daqui algumas horas o avião dela aparece novamente próximo à costa brasileira.

Para quem quiser fuçar um pouco, o site é www.flightradar24.com. Além de ser muito interessante, acompanhar os voos assim é um grande quebra galho.



Hoje, por exemplo, já sei que o voo que está trazendo a Lud está atrasado em quase 2 horas.

Agenda do fim de semana

Yvan Muller vai colocar o Chevrolet Cruze
na pista na tentativa de levar o 4º título do WTCC
Quase todas as grandes categorias mundiais no automobilismo já abriram a temporada 2014. Assim de bate-pronto, acho que faltam só o WEC e o WTCC.

O WTCC começa a temporada 2014 no domingo, em Marrocos, no circuito Moulay El Hassan.

Infelizmente, nenhuma emissora transmite as provas no Brasil, que tem no quadro de pilotos alguns ex-F1 como Gianni Morbidelli, Tiago Vagaroso Monteiro (sim, o nome dele é esse), Gabriele Tarquini e o nove vezes campeão mundial de rally, Sébastian Loeb.


Stock Car Brasil

Etapa de Santa Cruz do Sul - Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul - Rio Grande do Sul

Treino Classificatório - sábado (12/4), 14h
Corrida - domingo (13/4), 11 hs

SporTv transmite a classificação e a corrida.



Os brutos da Truck correm no Paraná
neste fim de semana 
Fórmula Truck

Etapa de Curitiba - Autódromo de Curitiba - Curitiba - Paraná

Corrida - domingo (13/4), 13h  - Band transmite.









Formula Indy


Grande Prêmio de Long Beach - Streets of Long Beach - Long Beach - Califórnia.

Treino Classificatório - sábado (12/4), 17h15
Corrida - domingo (13/4), 17h30 - transmissão pelo Bandsports.


Moto GP

Grande Prêmio das Américas - Circuit of The Americas - Austin - Texas

Treino Classificatório - sábado (12/4), 14h
Corrida - domingo (13/4), 14h


WTCC

Corrida do Marrocos - Circuit Automobile International Moulay El Hassan - Marrakech.

Corrida - domingo (13/4), 12h15


Nascar Sprint Cup Series 

Bojangles´ Southern 500 - Darlington Raceway - Darlington - Carolina do Sul

Corrida -sábado (12/4), 19h30 - Fox Sports 2 transmite


Nascar Nationwide Series

VFW Sport Clips Help a Hero 200 - Darlington Raceway - Darlington - Carolina do Sul

Corrida - sexta-feira (11/4), 21h - Fox Sports 2 transmite

*colaborou Leonardo Simões.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Senna, 20 anos sem o gênio (1)

(Da sucursal em Brasília-DF) -  Em 1º de maio, a morte de Ayrton Senna completa 20 anos. Até lá, diversas homenagens, reportagens, documentários, vão pipocar por tudo o que é canto.

E é natural que seja assim. Senna era, e ainda é, ídolo nacional.

O que eu encontrar por aí de material interessante sobre esta data, vou republicar aqui. Vou escrever algumas coisas sobre Ayrton também, usando este mesmo título.

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Roberto Cabrini foi o repórter da Globo que cobriu a morte de Senna, desde Bologna, cidade onde fica o hospital para onde o brasileiro foi levado. Foi ele, que por telefone, anunciou ao Brasil a morte de Ayrton Senna, em um boletim apresentado por um emocionado Leo Batista.

Apesar do estilo meloso, cara do SBT, Cabrini consegue contar muito bem a história a que se propôs. Fala com muita gente, desde o mecânico de Senna no kart até Adriane Galisteu, que era namorada do piloto em 1994.

Segue o programa completo. Vale a pena assistir.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Aberto concurso para a PRF

Vi por aí nessa semana que a Polícia Rodoviária Federal soltou edital de concurso público para 216 vagas.
Apesar de serem todos cargos administrativos, me empolguei e fiz uma seleção de alguns vídeos bacanas de perseguições de agentes da PRF Brasil afora.

1 - Motoqueiro a 299km/h em Santa Catarina

Este vídeo é um clássico. O sujeito, todo pimpão, abusa da velocidade na BR-101. Quando percebe que a PRF está no encalço, comete a estupidez de voltar pela contramão, pilotando pelo acostamento em velocidades que superam os 170km/h. Quando o motoboy envenenado acha que conseguiu despistar a polícia...


2 - O fujão de Anápolis

Durante um patrulhamento de rotina, o motorista da viatura percebe algo de estranho e começa a perseguir uma moto. O que impressiona é o faro do PRF para encontrar o motoqueiro e a determinação do fujão, que mesmo com os policiais praticamente na garupa da moto, ainda tenta manter a escapada.


3 - "Segura, segura, mike, bravo, golf..."

O olho do policial saca algo de errado em um Golf, na BR-282, em Florianópolis. Enquanto passava um rádio para a central, o motorista do VW se entrega e começa uma fuga que acaba no centro da capital catarinense.


4 - Engraçadinho ralado

Impressionante como esse pessoal de Santa Catarina gosta de tomar um arrocho da PRF. Neste vídeo, dois gênios passam por uma viatura e xingam os policiais. Com o GPS para buscar gente sem noção ligado, a viatura alcança um dos motoqueiros na BR-101 e ainda consegue se posicionar para filmar o tombo do segundo piadista.



5 - "Tá na contramão ou eu tô maluco?

PRF patrulhando a via em uma noite qualquer quando surge, na contramão, um Vectra completamente zambeta. O policial custa a acreditar, mas quando faz a abordagem, o nível de pinga no sangue do motorista revela o motivo da espontaneidade ao volante.


6 - O sem noção

Não tem perseguição nesse vídeo, mas de tão engraçado eu postei. Acidente em uma rodovia federal. Pista bloqueada, equipes limpando o asfalto e, ao que parece, tentando desvirar um caminhão tombado. De repente, no cantinho direito da tela, um motoqueiro espertinho vai passando, devagarzinho, tentando furar o bloqueio.

Sim, eu ri!

Drive Brazil - Clássicos - Ford Thunderbird 1955

O pessoal do Drive Brazil estreou hoje uma nova sessão, a Clássicos. E para começar logo com um mito da cultura automotiva americana, apresentam nesta matéria com lindas fotos o Thunderbird 1955, tratado com muito carinho pelo dono, Lipel Custódio.

"Ligando o T-Bird 1955, o motor pega de primeira e um som aveludado sai do V8 em marcha lenta. Sob o capô está um 8 cilindros disposto em V (90º) com bloco de ferro pintado na cor vermelha. Montando sob o eixo dianteiro, o motor 4.8 l, 292 polegadas cúbicas, gera 198 cavalos de potência associado a uma transmissão automática Ford-O-Matic de três velocidades".

Para ler a matéria por completo, clique aqui.



Etapear e não tapear

A Infraero soltou ontem uma nota oficial que afirma que a intenção do presidente do órgão na verdade era dizer "etapear" e não "tapear".

Segue a nota, na íntegra:

 NOTA DE ESCLARECIMENTO

      O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, lamenta que um erro de expressão cometido por ele em entrevista coletiva concedida ontem (07/04), após a assinatura do contrato de concessão do Aeroporto de Confins, utilizando o verbo “tapear”, quando queria dizer “etapear” (um neologismo usual no ambiente de acompanhamento de obras), para explicar as diversas etapas da reforma daquele aeródromo, tenha sido entendido por algumas pessoas como enganar e iludir.

      Os próprios jornalistas que participavam da entrevista, ao notarem a completa desconexão entre o objeto da resposta e o verbo utilizado, corrigiram a fala do presidente, alguns até mesmo em tom de brincadeira. Ficou claro que o termo utilizado estava incorreto, foi corrigido, razão pela qual manifestamos surpresa pelo destaque dado por alguns veículos da imprensa ao termo mal utilizado.

    Assessoria de Imprensa - Infraero
   imprensa@infraero.gov.br
   www.twitter.com/InfraeroBrasil


Acho que a reação que tanto espantou a Infraero vem da perplexidade de todos diante da proximidade da Copa do Mundo, associada à condição atual de obras de infraestrutura, incluindo aeroportuárias, espalhadas por todo o Brasil. 

Infraestrutura é o grande problema do Brasil atualmente. Diversos setores da economia nacional não crescem exatamente por estarem presos a amarras de infraestrutura.

A Copa do Mundo era a esperança de muitos como o grande motivo para um forte investimento em infraestrutura que nos trouxesse um legado que mudaria o Brasil.

Julho está chegando e muita coisa ainda não mudou.

Assim, como não sou nem orgulhoso nem arrogante, peço desculpas ao presidente da Infraero quando titulei o post como "Gestão de Merda". Eu ouvi este áudio alguma vezes e "tapear" era evidente, gerando em mim e em muita gente um sentimento de revolta absurdo.

Mas se ele não disse, não disse. E em uma democracia, o direito de se justificar vem grudado ao direito de protestar e de discordar.

E sobre a gestão pública brasileira, sim, ela precisa evoluir. E muito. 

Vai com calma, novinho!

Em minha coluna no Drive Brazil nesta semana, separei algumas histórias de jovens pilotos que colocaram na berlinda, dentro da mesma equipe, profissionais que já tinham muito mais tempo ao volante de um Formula 1.

Algo como está sentindo hoje na pele Felipe Massa, que tem dentro da equipe seu grande rival até agora, o estreante Valtteri Bottas.

"Martin Brundle x Michael Schumacher

Benetton, 1992

Schumacher fazia sua segunda temporada na Formula 1. Brundle, muito mais experiente, partia para o sétimo ano na categoria.

Era a chance de ouro de Martin Brundle. Entrou na Benetton na vaga de Nelson Piquet, que fizera sua última temporada em 1991. O carro era bom, Piquet tinha conseguido vencer e subir a alguns pódios no ano anterior e aquela era a grande chance de Brundle.

Mas, a garagem da Benetton tinha Schumacher no carro ao lado. O alemão, que era apenas um novato que tinha marcado pífios quatro pontos em 1991, dominou Brundle desde o começo da temporada.

Schumacher marcou 53 pontos e ficou em 3º lugar na temporada daquele ano. Brundle, sem muito o que fazer contra o futuro heptacampeão mundial, fechou a temporada em 6º, com 38 pontos marcados."

As outras quatro histórias de novinhos que afundaram os colegas veteranos você lê lá no Drive Brazil, clicando aqui.

O novo Mané Garrincha e o velho Opala

Das inúmeras compartilhadas que pingam no meu Facebook a cada milionésimo de segundo, de vez em quando algumas coisas interessantes aparecem.

Hoje vi esta imagem e não me aguentei, precisei compartilhar aqui.

Nela, o criativo Gustavo Sá Teles matou a charada da inspiração para o desenho do novo Mané Garrincha: o filtro de ar do Opala!





terça-feira, 8 de abril de 2014

A fodástica V8 Supercars

(Da sucursal em Brasília-DF) - Na última agenda do fim de semana, eu citei lá no pé a V8 Supercars. Desconhecida por muitos no Brasil, esta categoria é a stock car australiana e corre desde o começo dos anos 1990.

O grande charme da V8 Supercars está nos carros. Todos são baseados em modelos em produção, com tração traseira e motores de 5.0 litros, com potência entre 630 e 660 cavalos. É o contrário do que acontece na Stock Car Brasil, que usa carros de estrutura e motores idênticos, cobertos por uma carenagem falsa.

Holden Commodore
Volvo S60
Ford Falcon

Mercedes-Benz E63 AMG

Sim, é frustante. Não existe disputa entre montadoras na stock brasileira. O que você vê com quando um Peugeot 408 ou um Chevrolet Sonic cruza a reta é só uma casquinha, uma cobertura de fibra de vidro cheia de propaganda. Dali pra dentro, é tudo igual.

Na temporada atual, correm na V8 Supercars: Volvo S60, Holden Commodore (nosso Chevrolet Omega), Ford Falcon, Nissan Altima, Mercedes E-63 AMG.

Nissan Altima
Os carros são lindos, as corridas são uma delícia de assistir e o pau quebra. No vídeo abaixo, a chegada na segunda corrida da etapa de Melbourne, que aconteceu em 1º de março. E aproveito para me corrigir: ao contrário do que eu escrevi lá na agenda, o canal BandSports transmite a reprise das provas.

Na última volta, Scott McLaughlin (Volvo azul) e Jamie Whincup (Holden Commodore) brigam pela segunda colocação como se estivessem lutando pela própria vida. 



Um Belcar em Samambaia

Esse eu vi ontem pela manhã, perto de casa, em Samambaia. O lindo DKW-Vemag Belcar estava estacionado na porta de um comércio, com a escr...