Foto que fiz em 1ºde novembro do ano passado: enquanto o inferno dominava a via, o agente do Detran descansava assentado sobre o capô da vaitura. |
Além de marcar sempre que via uma viatura, também tomava nota a cada vez que passava por mim algum carro trafegando pelo acostamento, que é de longe a infração de trânsito que mais me irrita. Se quiser entender melhor do que se tratava, dê uma lidinha aqui.
Os números que colhi foram entre 14 de janeiro e 7 de fevereiro, com os seguintes resultados:
- 628 km rodados;
- 324 carros trafegando pelo acostamento;
- 19 viaturas de fiscalização.
A maioria destes quilômetros percorridos foi em vias de grande fluxo como a EPTG, EPIA, Estrutural, Elmo Serejo e considerei somente as horas de maior movimento para fazer as anotações: entre 7h e 10h e entre 17h00 e 21h.
Com os números coletados, fica fácil perceber que naquela época faltava fiscalização nas ruas. Enxerguei uma viatura a cada 33 quilômetros rodados e, esbaldando-se na falta de fiscalização, 1,9 carros trafegando pelo acostamento a cada quilômetro.
Ontem decidi recomeçar minha miniauditoria para medir o efeito Copa sobre o trânsito de Brasília. Parece que a Copa vai levar às ruas mais agentes de trânsito. De ontem para hoje já vi três blitzes. Nos últimos seis meses, não tinha enxergado nenhuma.
Comecei ontem minhas anotações e amanhã já posto a primeira. Vamos ver no que vai dar.
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